quarta-feira, 3 de setembro de 2014

NOVOS PROJETOS DAS FORÇAS ARMADAS


Guarani


Novos projetos das Forças Armadas ampliam capacidade da defesa brasileira

"Blindados que atravessam rios, cargueiro feito para pousar nos terrenos mais difíceis, submarino movido a energia nuclear. O Brasil, com suas dimensões continentais e extensas fronteiras, precisa também de meios que se adaptem a várias situações. Por isso, projetos de alta tecnologia como esses são a grande aposta das Forças Armadas para garantir a soberania e defender os interesses do País.

Os projetos de reestruturação das Forças Armadas obedecem à Estratégia Nacional de Defesa (END), que estabelece diretrizes para garantir a segurança do País tanto em tempo de paz, quanto em situações de crise.

O orçamento do Ministério da Defesa em 2013 foi de R$ 78,8 bilhões, o quarto maior do governo. Grandes projetos em desenvolvimento prometem ampliar a capacidade brasileira de defesa. O Exército está investindo no projeto Guarani, um blindado de combate anfíbio e o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras. A Aeronáutica decidiu recentemente pela compra dos caças suecos Gripen NG e está investindo na construção dos cargueiros KC-390.

O Blog do Planalto começa uma série de matérias especiais em alusão à Semana da Pátria. E a partir de ontem (2), três abordagens sobre modernização da defesa brasileira, as conquistas e avanços no Exército, Aeronáutica e Marinha.

Marinha

Com quase 10 mil km de costa, o Brasil possui um dos maiores litorais do mundo. Diante dessa grande responsabilidade, a Marinha investe em projetos para manter o controle na chamada “Amazônia Azul”, uma área de aproximadamente 4,5 milhões de quilômetros quadrados de mar, correspondente, em tamanho, à Amazônia terrestre.




O Capitão de mar e guerra, Paulo Volpini, destaca, entre os projetos importantes para o futuro do setor, o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), um conjunto de sistemas para ampliar a capacidade de monitoramento das águas brasileiras. Segundo Volpini, não se trata de uma ferramenta simples.

Esse é um sistema que tem um emprego dual, ele serve tanto para o emprego militar, quanto para utilidades civis, como meteorologia, monitoramento da poluição, serve para vigilância de combate ao tráfico de drogas, roubo armado, repressão ao contrabando”, explicou Volpini.

Outro destaque é o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). Com esse propósito, Brasil e França firmaram, em 2008, acordo de cooperação e transferência de tecnologia que deu início ao programa, que viabilizará a produção do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear e de mais quatro submarinos convencionais diesel-elétrico. Além disso, serão construídos um estaleiro e uma base naval.

Em 2013, a presidenta Dilma Rousseff inaugurou estaleiro em Itaguaí, onde está sendo construído o primeiro submarino convencional do programa. O valor total do projeto é de R$ 31,1 bilhões e, além de criar empregos, representa uma mudança de paradigma na Marinha brasileira.

“O projeto é estratégico para a Marinha e para o Brasil, de grande importância, pois a nação possuindo não só um submarino nuclear como outros submarinos, e o principal, com transferência de tecnologia. É uma arma estratégica em caso de guerra, em caso de conflito armado, porque ela tem um poder dissuasório muito grande frente as nossas ameaças”, disse o Capitão de mar e guerra.



FONTE: Blog do Planalto  (http://blog.planalto.gov.br/novos-projetos-das-forcas-armadas-ampliam-capacidade-da-defesa-brasileira/).

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