Marina, derivativo especulativo da astúcia colonialista internacional antinacionalista
Editorial "Independência Sul-Americana", via "Pátria Latina"
"Os empresários do comércio, da agricultura, da indústria e dos serviços já estão caindo, rapidamente, na real quanto ao perigo que Marina representa para eles, se o grupo financeiro especulativo global que a apoia chegar ao poder.
A política nacionalista-petista-lulista-dilmista, que salvou o capitalismo produtivo nacional na grande crise global, que agora entra numa nova fase recessiva na Europa, sinalizando futuro ainda mais sombrio, entraria em colapso, caso os neoliberais financistas, que assessoram Marina da Silva, assumam o Palácio do Planalto.
Seria um arrasa quarteirão, com adoção de política de "austeridade fiscal", cujas consequências são claras: desemprego, arrocho salarial, queda de arrecadação, aumento de impostos, freio nos investimentos e entrada maciça de capital puramente especulativo, para elevar a dívida, desindustrializar a economia, sucatear o patrimônio público, cortes de gastos, tudo para fazer economia forçada, a fim de transferir mais renda aos especuladores e agiotas, que já levam 44% do orçamento geral da União em 2014.
Claro, a inflação cairia, nesse ambiente de redução geral do nível de atividade, mas a sequência do processo se traduzirá em fuga de reservas, quando forem necessários desembolsos maciços para pagar importações que o "câmbio flutuante", arma neoliberal, imporá.
Sobrariam ainda menos recursos orçamentários para os setores sociais, educação, saúde, segurança, infraestrutura etc.
Tentam os neoliberais fazer crer ao povo que eles têm capacidade de gestão. Sim, ninguém duvida disso, mas é uma competência para gerir os interesses deles. Nesse sentido, Dilma é incompetente, pois a gerência que imprime visa a outra prioridade: a de jogar com programas sociais que exigem menos recursos para satisfazer os interesses neoliberais. O critério de competência é, pois, relativo, envolve luta de classes.
A demanda interna sofreria um baque com a política neoliberal suicida, verdadeiro economicídio, cujos maiores prejudicados serão, ao lado dos trabalhadores, os próprios capitalistas nacionais, hoje favorecidos pelo nacionalismo econômico com fortalecimento da vertente social como alavanca do econômico.
Aécio Neves/PSDB, que está traindo, vergonhosamente, seu avô, Tancredo Neves, nacionalista que atuou ao lado de Getúlio Vargas em 1954, solicitando ao presidente morto que reagisse com as forças armadas ao golpe dos assaltantes antinacionalistas, ameaçou renunciar, para acelerar a possível derrocada petista diante do tsunami dos marines de Marina Silva, que preparam o assalto aos cofres públicos. O velho colonialismo, usando Marina como Cavalo de Troia, está chegando com tudo, para sentar uma porretada violenta na cabeça das forças produtivas, fazendo-as sucumbir à nova onda depressiva global que pegou de jeito a Europa, ameaçada de novo mergulho na grande depressão, por ter caído na onde neoliberalizante. A democracia, com Marina e seus marines especuladores, estará, permanentemente, sob agressão, diante da instabilidade financeira que pode pintar por aí, com grande força destruidora.(CF)
A trágica morte do candidato presidencial do PSB, Eduardo Campos, abriu caminho para a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva disputar pela segunda vez a Presidência da República, com possibilidades reais de sucesso.
A ascensão de Marina nas pesquisas refletiu o desencanto com o putrefato sistema político-partidário atual. É apenas uma cega manifestação de repúdio sem propostas políticas alternativas. Na Europa das décadas de 1920-1930, condições análogas ensejaram o – para muitos inimaginável – surgimento do nazifascismo. No Brasil de hoje, o vácuo de perspectivas positivas gera o risco de um processo de convulsões desagregadoras e consequências imprevisíveis.
Nesse cenário, o País se vê diante da possibilidade de vir a ser governado por uma personagem com uma visão arcaica e bucólica sobre o desenvolvimento socioeconômico e que, apresentando-se como opositora da “política tradicional” e seus defeitos, tem uma face menos conhecida.
De fato, toda a trajetória política de Marina foi feita à sombra de um insidioso aparato oligárquico internacional, integrado por entidades privadas e governamentais de certos países do Hemisfério Norte, que, nas últimas décadas, têm manipulado os problemas ambientais e indígenas do Brasil, utilizando-os como instrumentos de pressão para enquadrar as políticas públicas nacionais na sua agenda hegemônica. Esse aparato supranacional funciona como uma estrutura de “governo mundial”, com grande capacidade de impor parcial ou integralmente a sua agenda aos governos nacionais, como no Brasil.
A influência desse aparato de poder tem se dado por meio de pressões diretas de governos estrangeiros, dotações de verbas oficiais e privadas direcionadas para a implementação de certas políticas ambientais (muito apreciadas por governos às voltas com restrições orçamentárias), ações diretas de uma bem financiada rede de organizações não-governamentais (ONGs) e a cooptação de lideranças políticas, acadêmicos, profissionais de áreas diversas, jornalistas e outras personalidades capazes de influenciar a opinião pública em favor da agenda ambientalista-indigenista.
Com a sua visão anticientífica e pré-cristã dos problemas ambientais e indígenas e uma imagem pública de política ética e contrária “a tudo isso que está aí”, Marina tem sido uma importante agente de influência daquela rede oligárquica, que, desde a década de 1980, tem conseguido obstaculizar projetos de infraestrutura fundamentais para a plena integração física do território nacional e o desenvolvimento de certas tecnologias avançadas.
O seu status global pode ser avaliado pelas numerosas premiações recebidas de instituições estrangeiras, desde a década de 1990, a sua vinculação a um importante grupo internacional de discussões, o Diálogo Interamericano, e, não menos, a sua emblemática e polêmica participação na abertura dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, quando, sem conhecimento do governo brasileiro, ela foi uma das oito personalidades de todo o mundo convidadas para entrar com o pavilhão olímpico no Estádio de Wembley.
Na ocasião, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, justificou com ironia a surpresa do governo: “Marina sempre teve boa relação com as casas reais da Europa e com a aristocracia europeia. Não podemos determinar quem a Casa Real vai convidar, fazer o que?” (Agência Estado, 27/07/2012).
Comentando o episódio, o veterano jornalista Mauro Santayana observou: “Marina Silva transita à vontade pelos salões da aristocracia europeia e norte-americana. É homenageada, com frequência, pelas grandes ONGs, como o WWF [Fundo Mundial para a Natureza], que contava, até há pouco, com o caçador de ursos e de elefantes, o rei Juan Carlos, da Espanha, como uma de suas principais personalidades. Na melhor das hipóteses, a senhora Marina Silva é ingênua, inocente útil, o que é comum nas manobras políticas internacionais. Na outra hipótese, ela sabe que está sendo usada para enfraquecer a posição da nação quanto à defesa de sua prerrogativa de exercer plenamente a soberania sobre o nosso território (Jornal do Brasil Online, 30/07/2012).”
Meses depois, após o anúncio da criação da "Rede Sustentabilidade", Santayana sintetizou assim o seu papel: “A Sra. Silva, como alguns outros brasileiros que se pretendem na esquerda, é uma internacionalista. O meio ambiente, que querem preservar tais verdes e assimilados, não é o do Brasil para os brasileiros, mas é o do Brasil para o mundo. Quando a Família Real Inglesa e os círculos oficiais e financeiros norte-americanos cercam a menina pobre dos seringais de homenagens, usam de uma astúcia velha dos colonialistas, e fazem lembrar os franceses na aliança com a Confederação dos Tamoios, e os holandeses em suas relações com Calabar (Jornal do Brasil Online, 22/02/2013).”
No Ministério do Meio Ambiente (2003-2008), Marina empenhou-se em consolidar a imposição de estritos limites ambientais às políticas e iniciativas de desenvolvimento. Com ela, a pasta passou a ser chamada o “Ministério das ONG”, devido aos muitos representantes do movimento ambientalista nomeados para cargos de direção. Com o MMA convertido em um autêntico enclave neocolonial de interesses internacionais, o processo de licenciamento ambiental se tornou um dos maiores entraves a todo tipo de empreendimentos, tanto pelo retardamento (com frequência, deliberado) das análises dos estudos de impactos ambientais pelos órgãos competentes, como pelas excessivas compensações socioambientais exigidas dos empreendimentos maiores, em uma transferência de atribuições e custos que deveriam caber aos poderes públicos.
Os resultados foram equivalentes aos de uma guerra econômica contra o País, com grandes atrasos na ampliação da infraestrutura necessária às atividades produtivas. Um estudo do Banco Mundial, divulgado em 2008, demonstrou que o processo de licenciamento de projetos hidrelétricos chegava a durar três vezes mais que os prazos estabelecidos pela própria legislação ambiental. Outros estudos apontaram que o custo das condicionantes socioambientais oscilava entre 15% e 30%, em alguns casos, chegando perto de 50% – provocando um desnecessário encarecimento dos empreendimentos, com os devidos impactos socioeconômicos. Embora tais tendências já se manifestassem antes, elas ganharam ímpeto com Marina.
Igualmente, Marina contribuiu para um dos mais desastrosos resultados da campanha ambientalista, a limitação do tamanho dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que restringe drasticamente a sua capacidade de armazenamento de água nos períodos secos – como o que afetou a Região Sudeste este ano, aumentando o risco de um novo racionamento de energia.
A visão radical de Marina sobre o meio ambiente, que coloca os benefícios socioeconômicos dos empreendimentos de infraestrutura em um plano bem inferior ao dos impactos ambientais dos mesmos, motivou numerosos atritos com os seus colegas do governo e, em última análise, foi a responsável pela sua saída do MMA, em maio de 2008, em protesto pela entrega da coordenação do "Programa Amazônia Sustentável" ao ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger.
O seu questionável conceito de humanismo lembra o da personagem dos Irmãos Karamazov de Dostoiévski, que admitia: “Quanto mais amo a humanidade em geral, menos amo as pessoas em particular, como indivíduos.”
Talvez, a percepção desse fato explique por que, na eleição de 2010, os eleitores do Acre, que a conhecem de perto, a tenham deixado em terceiro lugar, a mesma posição geral no quadro nacional, sendo que as suas maiores votações proporcionais foram obtidas nos estados mais distantes da Região Amazônica.
Além da questão ambiental, outra área em que Marina demonstra posições convergentes com a agenda oligárquica é a da “financeirização” da economia, em detrimento das atividades produtivas. Aqui, as suas propostas soam como música aos ouvidos dos mercados financeiros: a autonomia formal do Banco Central e a preservação da “trindade monetária”, com um férreo compromisso com a obtenção de superávits fiscais, o controle da inflação com a taxa de juros (altos) e a manutenção das taxas de câmbio flutuantes. Não por acaso, entre os seus assessores, destacam-se a cientista social Maria Alice Setúbal, herdeira da família controladora do Banco Itaú, e os economistas André Lara Resende, ex-presidente do BNDES no governo Fernando Henrique, e Eduardo Giannetti da Fonseca, ambos ligados aos processos especulativos dos mercados financeiros.
Em suma, Marina Silva bem pode ser definida como um moderno derivativo da velha astúcia colonialista".
FONTE: do Editorial "Independência Sul-Americana", via "Pátria Latina" (http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=4001d4deb84960a46967e0676a191708&cod=14295).
A influência desse aparato de poder tem se dado por meio de pressões diretas de governos estrangeiros, dotações de verbas oficiais e privadas direcionadas para a implementação de certas políticas ambientais (muito apreciadas por governos às voltas com restrições orçamentárias), ações diretas de uma bem financiada rede de organizações não-governamentais (ONGs) e a cooptação de lideranças políticas, acadêmicos, profissionais de áreas diversas, jornalistas e outras personalidades capazes de influenciar a opinião pública em favor da agenda ambientalista-indigenista.
Com a sua visão anticientífica e pré-cristã dos problemas ambientais e indígenas e uma imagem pública de política ética e contrária “a tudo isso que está aí”, Marina tem sido uma importante agente de influência daquela rede oligárquica, que, desde a década de 1980, tem conseguido obstaculizar projetos de infraestrutura fundamentais para a plena integração física do território nacional e o desenvolvimento de certas tecnologias avançadas.
O seu status global pode ser avaliado pelas numerosas premiações recebidas de instituições estrangeiras, desde a década de 1990, a sua vinculação a um importante grupo internacional de discussões, o Diálogo Interamericano, e, não menos, a sua emblemática e polêmica participação na abertura dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, quando, sem conhecimento do governo brasileiro, ela foi uma das oito personalidades de todo o mundo convidadas para entrar com o pavilhão olímpico no Estádio de Wembley.
Na ocasião, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, justificou com ironia a surpresa do governo: “Marina sempre teve boa relação com as casas reais da Europa e com a aristocracia europeia. Não podemos determinar quem a Casa Real vai convidar, fazer o que?” (Agência Estado, 27/07/2012).
Comentando o episódio, o veterano jornalista Mauro Santayana observou: “Marina Silva transita à vontade pelos salões da aristocracia europeia e norte-americana. É homenageada, com frequência, pelas grandes ONGs, como o WWF [Fundo Mundial para a Natureza], que contava, até há pouco, com o caçador de ursos e de elefantes, o rei Juan Carlos, da Espanha, como uma de suas principais personalidades. Na melhor das hipóteses, a senhora Marina Silva é ingênua, inocente útil, o que é comum nas manobras políticas internacionais. Na outra hipótese, ela sabe que está sendo usada para enfraquecer a posição da nação quanto à defesa de sua prerrogativa de exercer plenamente a soberania sobre o nosso território (Jornal do Brasil Online, 30/07/2012).”
Meses depois, após o anúncio da criação da "Rede Sustentabilidade", Santayana sintetizou assim o seu papel: “A Sra. Silva, como alguns outros brasileiros que se pretendem na esquerda, é uma internacionalista. O meio ambiente, que querem preservar tais verdes e assimilados, não é o do Brasil para os brasileiros, mas é o do Brasil para o mundo. Quando a Família Real Inglesa e os círculos oficiais e financeiros norte-americanos cercam a menina pobre dos seringais de homenagens, usam de uma astúcia velha dos colonialistas, e fazem lembrar os franceses na aliança com a Confederação dos Tamoios, e os holandeses em suas relações com Calabar (Jornal do Brasil Online, 22/02/2013).”
No Ministério do Meio Ambiente (2003-2008), Marina empenhou-se em consolidar a imposição de estritos limites ambientais às políticas e iniciativas de desenvolvimento. Com ela, a pasta passou a ser chamada o “Ministério das ONG”, devido aos muitos representantes do movimento ambientalista nomeados para cargos de direção. Com o MMA convertido em um autêntico enclave neocolonial de interesses internacionais, o processo de licenciamento ambiental se tornou um dos maiores entraves a todo tipo de empreendimentos, tanto pelo retardamento (com frequência, deliberado) das análises dos estudos de impactos ambientais pelos órgãos competentes, como pelas excessivas compensações socioambientais exigidas dos empreendimentos maiores, em uma transferência de atribuições e custos que deveriam caber aos poderes públicos.
Os resultados foram equivalentes aos de uma guerra econômica contra o País, com grandes atrasos na ampliação da infraestrutura necessária às atividades produtivas. Um estudo do Banco Mundial, divulgado em 2008, demonstrou que o processo de licenciamento de projetos hidrelétricos chegava a durar três vezes mais que os prazos estabelecidos pela própria legislação ambiental. Outros estudos apontaram que o custo das condicionantes socioambientais oscilava entre 15% e 30%, em alguns casos, chegando perto de 50% – provocando um desnecessário encarecimento dos empreendimentos, com os devidos impactos socioeconômicos. Embora tais tendências já se manifestassem antes, elas ganharam ímpeto com Marina.
Igualmente, Marina contribuiu para um dos mais desastrosos resultados da campanha ambientalista, a limitação do tamanho dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que restringe drasticamente a sua capacidade de armazenamento de água nos períodos secos – como o que afetou a Região Sudeste este ano, aumentando o risco de um novo racionamento de energia.
A visão radical de Marina sobre o meio ambiente, que coloca os benefícios socioeconômicos dos empreendimentos de infraestrutura em um plano bem inferior ao dos impactos ambientais dos mesmos, motivou numerosos atritos com os seus colegas do governo e, em última análise, foi a responsável pela sua saída do MMA, em maio de 2008, em protesto pela entrega da coordenação do "Programa Amazônia Sustentável" ao ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger.
O seu questionável conceito de humanismo lembra o da personagem dos Irmãos Karamazov de Dostoiévski, que admitia: “Quanto mais amo a humanidade em geral, menos amo as pessoas em particular, como indivíduos.”
Talvez, a percepção desse fato explique por que, na eleição de 2010, os eleitores do Acre, que a conhecem de perto, a tenham deixado em terceiro lugar, a mesma posição geral no quadro nacional, sendo que as suas maiores votações proporcionais foram obtidas nos estados mais distantes da Região Amazônica.
Além da questão ambiental, outra área em que Marina demonstra posições convergentes com a agenda oligárquica é a da “financeirização” da economia, em detrimento das atividades produtivas. Aqui, as suas propostas soam como música aos ouvidos dos mercados financeiros: a autonomia formal do Banco Central e a preservação da “trindade monetária”, com um férreo compromisso com a obtenção de superávits fiscais, o controle da inflação com a taxa de juros (altos) e a manutenção das taxas de câmbio flutuantes. Não por acaso, entre os seus assessores, destacam-se a cientista social Maria Alice Setúbal, herdeira da família controladora do Banco Itaú, e os economistas André Lara Resende, ex-presidente do BNDES no governo Fernando Henrique, e Eduardo Giannetti da Fonseca, ambos ligados aos processos especulativos dos mercados financeiros.
Em suma, Marina Silva bem pode ser definida como um moderno derivativo da velha astúcia colonialista".
FONTE: do Editorial "Independência Sul-Americana", via "Pátria Latina" (http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=4001d4deb84960a46967e0676a191708&cod=14295).
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