“Elites não perdoam o PT pela ascensão dos mais pobres”, diz Lula
Durante comício em Ceilândia (DF), o ex-presidente reafirmou o compromisso dos governos do PT com a diminuição da desigualdade social
Da Agência PT
Ele criticou o tom usado por parte da imprensa contra a presidenta Dilma. [A mídia], segundo ele, trabalha como um partido de oposição, na tentativa de desqualificar os avanços do atual governo. “Se o Brasil que eles escrevem todo dia fosse verdade, esse país já tinha acabado”.
Na ausência da candidata à reeleição, que não pode comparecer por problemas na voz, o ex-presidente defendeu sua escolha por Dilma Rousseff, quando a apoiou e lançou a candidatura da então ministra, em 2010, que viria a se tornar presidenta da República.
Ao conclamar a militância de quase 20 mil presentes, Lula disse que tomou sua decisão baseada na competência, e não na amizade. “Quando eu escolhi a Dilma, não estava escolhendo apenas uma amiga. A gente não escolhe por amizade, a gente escolhe por competência. E a Dilma era a mais competente”, afirmou ao explicar o porquê de ter preferido apoiar Dilma e não Marina Silva (PSB), que também era ministra de seu governo.
"Choque de gestão"
O ex-presidente criticou o carro-chefe do candidato do PSDB, Aécio Neves, que defende um “choque de gestão” para o país, assim como diz ter feito em Minas Gerais. “Ninguém aqui gosta de choque”, brincou Lula. “Vocês têm que saber o que isso significa. Significa arrocho salarial, diminuir os benefícios dos trabalhadores e mandar funcionário público embora. É isso que significa cortar despesa. Eu e vocês já sabemos de que lado a corda vai arrebentar, é do lado do povo trabalhador”, declarou.
Educação e igualdade social
Lula lembrou os avanços que o Brasil conquistou nos últimos anos na área da educação, em especial, para democratizar o acesso ao ensino superior. “Não existe nada que garanta mais cidadania para um jovem que permitir que ele estude e faça uma faculdade”, declarou.
Para ele, as políticas de cotas foram as principais responsáveis por garantir o acesso de jovens até então marginalizados e excluídos do processo educacional de qualidade do país. “Neste país, até outro dia, a gente não via negro estudando. Nós criamos a oportunidade, mas não foi fácil aprovar as cotas”.
Estiveram presentes no evento o governador do DF e candidato à reeleição, Agnelo Queiroz (PT), o deputado federal e candidato ao Senado, Geraldo Magela (PT) e o candidato do PT ao governo de Goiás, Antônio Gomide."
FONTE: reportagem de Flávia Umpierre, da Agencia PT de Notícias, com foto de Sheyla Leal (https://www.pt.org.br/elites-nao-perdoam-o-pt-pela-ascensao-dos-mais-pobres-diz-lula/).
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