terça-feira, 2 de setembro de 2014

RESPOSTA DA PETROBRAS AO ATAQUE DO "O GLOBO" CONTRA GRAÇA FOSTER



Do blog "Fatos e Dados", da Petrobras:

Balanço da gestão Graça Foster: respostas ao jornal "O Globo"

"Leia a resposta que enviamos ao jornal 'O Globo' sobre “Balanço da gestão da presidente Graça na Petrobras”:

Pauta: Estamos fazendo uma matéria para a editoria Nacional para sair neste domingo. Após falar com analistas ontem e hoje, chegamos à conclusão de que é preciso ouvir a posição da companhia.

A ideia da matéria é fazer o balanço da companhia desde que Graça assumiu a empresa, em fevereiro de 2012. Analistas destacaram o seguintes pontos:

1) Os problemas com a defasagem de preços dos combustíveis.
2) Aumento do endividamento.
3) Queda no lucro líquido.
4) Produção andando de lado.

A conclusão deles é que a mudança prometida pela presidente Graça ainda está muito tímida, com a reversão dos números.


Resposta enviada:

1) Reajustes de combustível de 2012 a 2014

Nesse período, foram realizados 10 reajustes de preço: 4 no preço da gasolina e 6 no preço do diesel que totalizaram, respectivamente, 19,5% e 31,8%.

Em novembro de 2013, foi apreciada pelo Conselho de Administração e implementada pela Companhia a política de preços de diesel e gasolina que, junto com o aumento da produção, objetiva adequar os indicadores de endividamento e alavancagem aos limites estabelecidos por esse Conselho até dezembro de 2015.

Essa política visa alcançar a convergência dos preços no Brasil com as referências internacionais sem repassar a volatilidade dos preços internacionais ao consumidor doméstico.

2) Aumento momentâneo do endividamento para crescimento da Petrobras



Desde 2012, investimos R$ 230 bilhões, enquanto o endividamento líquido aumentou R$ 138 bilhões. Esse volume de investimentos representa a dimensão das oportunidades que a Petrobras tem para aumentar sua produção de petróleo e de derivados, principalmente. Nossas reservas de petróleo, produção de óleo, bem como o mercado de derivados cresceram mais do que as grandes empresas de petróleo (ExxonMobil, Chevron, Shell e BP). Estamos captando recursos para investir em novos projetos, portanto, nos endividando para crescer.

Com a atual elevação da produção de petróleo, a maior eficiência do atual parque de refino, bem como a entrada em operação da Refinaria Abreu e Lima em novembro de 2014, aumenta a geração operacional de caixa. Esse crescimento continuado resulta em Fluxo de Caixa Livre positivo (geração operacional superior aos investimentos), antes de dividendos, já a partir de 2015, reduzindo significativamente a necessidade de contratação de novas dívidas.

3) Produção de petróleo da Petrobras vem crescendo consistentemente desde janeiro de 2014

Os dados comprovam que a produção de petróleo acumula 6 meses de crescimento contínuo. Dados preliminares de agosto apontam para cerca de 2.100 mil barris por dia até o momento, ou seja, +9,5% de crescimento acumulado no ano.

A entrada em operação das 9 plataformas entregues em 2013 e das 2 novas plataformas em 2014 permitirá que a produção de petróleo da Petrobras cresça 7,5% (+/- 1 p.p.) neste ano. Interligaremos 63 poços produtores também este ano, dos quais 30 já foram interligados no primeiro semestre. A título de comparação, a Petrobras interligou 34 poços em 2013 e 30 poços em 2012.

Esse incremento é fruto da maior produtividade das operações e à chegada de novos navios PLSV (Pipe Lay Support Vessel), embarcações que interligam os dutos dos poços às plataformas. A frota da Petrobras, que era de 11 navios no início do ano e está em 14 navios, chegará a 19 PLSV até dezembro de 2014.

A produção de petróleo operada pela Petrobras (incluindo parceiros) oriunda do pré-sal superou o patamar de 500 mil bpd em 24 de junho, com 25 poços produtores e apenas 8 anos após sua descoberta. Em 13 de julho, essa produção atingiu novo recorde diário: 546 mil bpd.

A eficiência operacional na Bacia de Campos atingiu, nas suas duas unidades operacionais, 80% e 96%, maiores eficiências nos últimos 40 meses. Essa melhor performance trouxe um ganho de produção de 134 mil barris por dia no segundo trimestre de 2014.

Essas evidências, materiais, garantem que a produção continuará crescendo ano a ano, para atingir a meta de 3,2 milhões de barris de petróleo por dia em 2018 e 4,2 milhões de bpd em 2020.

4) Redução de custos operacionais: custo de extração, custo de refino, custos de logística e custos administrativos 


Em 2012, a Petrobras criou o PROCOP: Programa de Otimização de Custos Operacionais. Esse programa já trouxe economia total de R$ 11,5 bilhões, sendo R$ 6,6 bilhões em 2013 e R$ 4,9 bilhões somente no primeiro semestre de 2014. A meta para esse período era de R$ 7,5 bilhões, ou seja, superamos em 53% nossa expectativa de redução de custos com as iniciativas do PROCOP."


FONTE: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras    (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/balanco-da-gestao-graca-foster-respostas-ao-jornal-o-globo.htm).

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