ALOYSIO [PSDB] QUER "ABRIR" [sic] PRÉ-SAL A EMPRESAS ESTRANGEIRAS...
Do "Brasil 247" [trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política']
"Líder do do PSDB no Senado, Aloysio Nunes protocolou projeto de lei que extingue o 'regime de partilha' adotado no governo da presidente Dilma Rousseff para exploração do pré-sal. Objetivo do tucano é retomar, já a partir de 2015 o modelo de 'concessão', previsto em lei aprovada em 1997 na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso/PSDB.
[Esse retorno ao modelo tucano de concessão é muito desejado pelas estadunidenses Chevron e Exxon, principalmente. Apesar de terem perdido as eleições por decisão do povo, o PSDB e sua mídia estão insistindo, no pré-sal e em tudo mais, na volta do trágico neoliberalismo, que só favoreceu aos EUA e seus aliados e quebrou o Brasil três vezes apesar de ter vendido (passado para estrangeiros) quase todo o patrimônio construído por gerações de brasileiros].
[Continua o vice de Aécio]: "Ao introduzir o regime de partilha de produção, o governo PT matou "a nossa" galinha de ovos de ouro, que é o petróleo do pré-sal", argumenta o tucano. ["Nossa" significa "das petroleiras estrangeiras", como será com a volta do modelo de concessão]
Ele usa como base [pretexto frágil] para sua proposta [dadivosa para os EUA] "a crise pela qual passa a estatal com o desenrolar da Operação Lava Jato"...
O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes, protocolou projeto de lei que extingue o 'regime de partilha' adotado no governo da presidente Dilma Rousseff para exploração do pré-sal. O objetivo do tucano é retomar, já a partir de 2015, o modelo de 'concessão', previsto em lei [antinacional] aprovada em 1997 na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A Operação Lava Jato reacendeu as críticas à sistemática da partilha. Alega-se que o protagonismo atribuído à Petrobras na exploração do pré-sal não condiz com "o cenário de atual [hiperinflado pela mídia que sempre foi pró-EUA] que envolve a estatal".
No regime de concessão, o preferido dos tucanos [e das petroleiras estrangeiras que atuam para a volta desse modelo com violento "lobby" ($$$?) no Congresso e na mídia], a Agência Nacional do Petróleo delega a exploração das reservas petrolíferas a empresas concessionárias, que assumem "os riscos" [argumento fraco, pois no pré-sal não há praticamente risco de fracasso na busca de petróleo] e os custos do negócio e remuneram a União em "dinheiro vivo" [uau!..]. Pagam um bônus no leilão das áreas a serem exploradas, impostos, royalties e uma 'participação especial' nos casos em que as jazidas se revelem muito rentáveis. [Tudo isso é migalha em comparação com os benefícios para a União e o Brasil garantidos pelo regime de partilha].
No regime de partilha, adotado pelo governo do PT para os campos do pré-sal, a União passou a ser a detentora exclusiva do óleo. E a Petrobras, a operadora única das jazidas. A estatal faz parcerias com outras empresas. Que ficam com uma parcela do óleo, entregando o resto ao governo. Prevalece nos leilões o consórcio que oferece mais óleo à União. De resto, criou-se uma nova estatal, a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S/A, para cuidar da comercialização do petróleo e do gás.
"Ao introduzir o regime de partilha de produção, o governo matou "a nossa" ["nossa" significa "das petroleiras estrangeiras"] galinha de ovos de ouro, que é o petróleo do pré-sal", diz Aloysio em publicação do Blog do Josias. O principal argumento do senador é o de que "o capital privado" [da Chevron, Exxon etc] foi desestimulado de investir no setor [que pena...].
Aloysio realçou [sua crítica a] uma das exigências impostas [no modelo de partilha] às empresas. Segundo ele, os consórcios formados para explorar o pré-sal são administrados por um "comitê operacional" que tem metade dos membros indicados pelo governo, inclusive o presidente, que tem direito a voto e também a veto.
Diz o tucano: "Essa exigência não tem outra consequência senão a fuga dos investidores. Nenhuma empresa 'séria' [sic], diante de uma 'Petrobras mal gerida, inundada por denúncias de corrupção, com enorme dificuldade de geração de caixa e sem demonstrar capacidade de explorar a imensa reserva petrolífera que é o pré-sal', apostará suas fichas em um investimento de alto risco e de longo prazo, ao lado de uma empresa com tal situação de fragilidade".
[Na realidade, esses argumentos tucanos não fazem sentido. Compreende-se que é resultado do imenso lobby das petroleiras estadunidenses contra os interesses brasileiros. No mundo real do pré-sal (fora da intensamente midiática e partidarizada discussão sobre a Lava-Jato e da campanha de depreciação da empresa, e não somente dos corruptos e corruptores), a Petrobras, com o modelo de partilha, está batendo seguidamente recordes mundiais em rapidez no crescimento da produção e no descobrimento de novas reservas petrolíferas. Os pretextos do PSDB e da mídia para gentilmente "abrir" (ou ceder) o pré-sal para petroleiras estadunidenses e outras estrangeiras não encontram respaldo no mundo real de impressionantes sucessos da Petrobras].
FONTE: do jornal digital "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/164299/Aloysio-quer-abrir-pr%C3%A9-sal-a-empresas-estrangeiras.htm). [Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
No regime de concessão, o preferido dos tucanos [e das petroleiras estrangeiras que atuam para a volta desse modelo com violento "lobby" ($$$?) no Congresso e na mídia], a Agência Nacional do Petróleo delega a exploração das reservas petrolíferas a empresas concessionárias, que assumem "os riscos" [argumento fraco, pois no pré-sal não há praticamente risco de fracasso na busca de petróleo] e os custos do negócio e remuneram a União em "dinheiro vivo" [uau!..]. Pagam um bônus no leilão das áreas a serem exploradas, impostos, royalties e uma 'participação especial' nos casos em que as jazidas se revelem muito rentáveis. [Tudo isso é migalha em comparação com os benefícios para a União e o Brasil garantidos pelo regime de partilha].
No regime de partilha, adotado pelo governo do PT para os campos do pré-sal, a União passou a ser a detentora exclusiva do óleo. E a Petrobras, a operadora única das jazidas. A estatal faz parcerias com outras empresas. Que ficam com uma parcela do óleo, entregando o resto ao governo. Prevalece nos leilões o consórcio que oferece mais óleo à União. De resto, criou-se uma nova estatal, a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S/A, para cuidar da comercialização do petróleo e do gás.
"Ao introduzir o regime de partilha de produção, o governo matou "a nossa" ["nossa" significa "das petroleiras estrangeiras"] galinha de ovos de ouro, que é o petróleo do pré-sal", diz Aloysio em publicação do Blog do Josias. O principal argumento do senador é o de que "o capital privado" [da Chevron, Exxon etc] foi desestimulado de investir no setor [que pena...].
Aloysio realçou [sua crítica a] uma das exigências impostas [no modelo de partilha] às empresas. Segundo ele, os consórcios formados para explorar o pré-sal são administrados por um "comitê operacional" que tem metade dos membros indicados pelo governo, inclusive o presidente, que tem direito a voto e também a veto.
Diz o tucano: "Essa exigência não tem outra consequência senão a fuga dos investidores. Nenhuma empresa 'séria' [sic], diante de uma 'Petrobras mal gerida, inundada por denúncias de corrupção, com enorme dificuldade de geração de caixa e sem demonstrar capacidade de explorar a imensa reserva petrolífera que é o pré-sal', apostará suas fichas em um investimento de alto risco e de longo prazo, ao lado de uma empresa com tal situação de fragilidade".
[Na realidade, esses argumentos tucanos não fazem sentido. Compreende-se que é resultado do imenso lobby das petroleiras estadunidenses contra os interesses brasileiros. No mundo real do pré-sal (fora da intensamente midiática e partidarizada discussão sobre a Lava-Jato e da campanha de depreciação da empresa, e não somente dos corruptos e corruptores), a Petrobras, com o modelo de partilha, está batendo seguidamente recordes mundiais em rapidez no crescimento da produção e no descobrimento de novas reservas petrolíferas. Os pretextos do PSDB e da mídia para gentilmente "abrir" (ou ceder) o pré-sal para petroleiras estadunidenses e outras estrangeiras não encontram respaldo no mundo real de impressionantes sucessos da Petrobras].
FONTE: do jornal digital "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/164299/Aloysio-quer-abrir-pr%C3%A9-sal-a-empresas-estrangeiras.htm). [Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
2 comentários:
Talvez dessa vez eles consigam,afinal estão tendo ajuda do PT!
Ao Giovane,
O governo PT, diferentemente dos anteriores, equipou, capacitou e não cerceou a liberdade de investigação da Polícia Federal. Além disso, não colocou um engavetador na chefia do Ministério Público. A grande mídia, por sua vez, agora não abafa os fatos, Ao contrário, amplifica-os intensamente.
Graças a tudo isso, os corruptos e corruptores estão sendo descobertos e condenados. Como isso não acontecia nos governos PSDB/FHC, muitos desavisados pensam que corrupção somente existe com o PT e na Petrobras... Querer usar essas delações em curso como pretexto para estrangeirizar a Petrobras e o pré-sal é muita safadeza com fins escusos ($$$$). Digo até traição à Pátria.
Maria Tereza
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