Algumas considerações sobre as ações da Petrobras
Por Diogo Costa
SOBRE AS AÇÕES DA PETROBRAS
"Há coisas que me deixam intrigado. Uma delas é o papo furado da imprensa marrom a respeito das ações da Petrobras.
No último pregão do governo FHC, em 30 de dezembro de 2002, as ações da Petrobras estavam cotadas em R$ 4,31.
Desde o início do governo Lula houve uma intensa valorização dessas ações, até o pico de R$ 45,46 em 21 de maio de 2008.
Depois de maio de 2008, o valor das ações não parou de cair, em especial após o 'Crash' [da economia dos EUA] de 15 de setembro do mesmo ano, quando a cotação ficou em R$ 25,80.
Dilma Rousseff iniciou o seu mandato com as ações da companhia valendo R$ 24,71 e terça a cotação ficou em R$ 9,38.
Digo tudo isso porque é a partir daí que se pode extrair algumas conclusões:
1) No fim do período tucano, as ações da Petrobras valiam menos da metade do que valem hoje;
2) Com Lula, houve uma imensa valorização, até o mês de maio de 2008;
3) De maio de 2008 em diante, passando pelo 'Crash' de setembro do referido ano, as ações só fizeram cair;
4) O processo de queda no valor de mercado da companhia começou, portanto, em maio de 2008. Não começou agora, nem com Dilma.
Percebam que qualquer discussão séria sobre o mercado acionário brasileiro ou mundial tem que passar obrigatoriamente pela questão do 'Crash' de 2008.
Os impactos desse evento se fazem sentir até hoje em todas as bolsas de valores do mundo, não só do Brasil.
De resto, é de uma futilidade total essa conversa de 'valor de mercado'.
Ao fim e ao cabo, o que importa não é o capital fictício que não produz um único e mísero prego, mas sim a produção real de uma ou outra empresa.
Isso se mede através do faturamento e do lucro líquido.
E é aí, no mundo concreto, da produção, que devemos concentrar esforços analíticos.
O faturamento da Petrobras no último ano tucano, em 2002, foi de R$ 69 bilhões. No ano passado, o faturamento ficou em R$ 304 bilhões e a projeção deste ano é de faturamento de mais de R$ 330 bilhões.
Quanto ao lucro líquido, a média nos 08 anos de FHC/PSDB ficou em R$ 4,2 bilhões. Nestes primeiros 11 anos de governos de Lula/Dilma/PT (2003 a 2013), a média do lucro líquido ficou em R$ 25 bilhões.
Para falar nessa questão das ações da Petrobras com um mínimo de respeito pelos fatos, também é preciso tocar no assunto da desvalorização recente das commodities.
O petróleo, por exemplo, fechou cotado terça-feira a US$ 60 o barril do tipo brent (menor cotação desde julho de 2009).
O resto, com todo o respeito, é apenas perfumaria e sensacionalismo barato da imprensa marrom e militante."
FONTE: escrito por Diogo Costa no "Jornal GGN" (http://jornalggn.com.br/blog/diogo-costa/algumas-consideracoes-sobre-as-acoes-da-petrobras-por-diogo-costa).
No último pregão do governo FHC, em 30 de dezembro de 2002, as ações da Petrobras estavam cotadas em R$ 4,31.
Desde o início do governo Lula houve uma intensa valorização dessas ações, até o pico de R$ 45,46 em 21 de maio de 2008.
Depois de maio de 2008, o valor das ações não parou de cair, em especial após o 'Crash' [da economia dos EUA] de 15 de setembro do mesmo ano, quando a cotação ficou em R$ 25,80.
Dilma Rousseff iniciou o seu mandato com as ações da companhia valendo R$ 24,71 e terça a cotação ficou em R$ 9,38.
Digo tudo isso porque é a partir daí que se pode extrair algumas conclusões:
1) No fim do período tucano, as ações da Petrobras valiam menos da metade do que valem hoje;
2) Com Lula, houve uma imensa valorização, até o mês de maio de 2008;
3) De maio de 2008 em diante, passando pelo 'Crash' de setembro do referido ano, as ações só fizeram cair;
4) O processo de queda no valor de mercado da companhia começou, portanto, em maio de 2008. Não começou agora, nem com Dilma.
Percebam que qualquer discussão séria sobre o mercado acionário brasileiro ou mundial tem que passar obrigatoriamente pela questão do 'Crash' de 2008.
Os impactos desse evento se fazem sentir até hoje em todas as bolsas de valores do mundo, não só do Brasil.
De resto, é de uma futilidade total essa conversa de 'valor de mercado'.
Ao fim e ao cabo, o que importa não é o capital fictício que não produz um único e mísero prego, mas sim a produção real de uma ou outra empresa.
Isso se mede através do faturamento e do lucro líquido.
E é aí, no mundo concreto, da produção, que devemos concentrar esforços analíticos.
O faturamento da Petrobras no último ano tucano, em 2002, foi de R$ 69 bilhões. No ano passado, o faturamento ficou em R$ 304 bilhões e a projeção deste ano é de faturamento de mais de R$ 330 bilhões.
Quanto ao lucro líquido, a média nos 08 anos de FHC/PSDB ficou em R$ 4,2 bilhões. Nestes primeiros 11 anos de governos de Lula/Dilma/PT (2003 a 2013), a média do lucro líquido ficou em R$ 25 bilhões.
Para falar nessa questão das ações da Petrobras com um mínimo de respeito pelos fatos, também é preciso tocar no assunto da desvalorização recente das commodities.
O petróleo, por exemplo, fechou cotado terça-feira a US$ 60 o barril do tipo brent (menor cotação desde julho de 2009).
O resto, com todo o respeito, é apenas perfumaria e sensacionalismo barato da imprensa marrom e militante."
FONTE: escrito por Diogo Costa no "Jornal GGN" (http://jornalggn.com.br/blog/diogo-costa/algumas-consideracoes-sobre-as-acoes-da-petrobras-por-diogo-costa).
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