[OBS deste blog 'democracia&política':
Repito o que já expressei há poucos dias. Acho sem lógica a tal "movimentação gigante" de rua que a mídia, a oposição e redes sociais estimulam e convocam amplamente para amanhã em todo o Brasil.
Desejam a retirada de Dilma da Presidência da República. Tudo bem. É um desejo. A palavra 'impeachment' está na moda, é chique nas altas rodas ("Impitin", na versão popular) . A democracia permite essas manifestações, desde que ordeiras e que não prejudiquem terceiros e o patrimônio público e privado. Mas será que os manifestantes raciocinam o que significaria o afastamento da Presidente?
Sabemos que há cobrança dos EUA ao PSDB e à mídia desde as eleições de 2002. Sabemos que, em 2009, o então pré-candidato favorito à Presidência, José Serra (PSDB), cobrado, assumiu secretamente, com representantes norte-americanos, a promessa de que o modelo de partilha do pré-sal seria eliminado caso ele fosse eleito Presidente da República, de modo a obrigar a Petrobras a ceder a exploração às petrolíferas estrangeiras, no caso à norte-americana Chevron. É isso que mostraram telegramas diplomáticos sigilosos dos EUA, de dezembro de 2009, descobertos e revelados ao mundo pelo site WikiLeaks (www.wikileaks.ch).
Sabemos que Dilma e o PT são obstáculos para afastar a Petrobras e as indústrias brasileiras da pré-sal. Sabemos que o PSDB, cada vez mais pressionado, já entrou este ano com projeto de lei (do senador tucano Aloysio Nunes, ex-pretenso vice de Aécio) para acabar com o modelo de partilha e com a exigência de conteúdo nacional no pré-sal, em prol da Chevron e de outras empresas estrangeiras.
Tudo bem. Sabemos de tudo isso. Suponhamos (hipótese altamente improvável e inconstitucional nas atuais condiçoes) que o movimento convocado pela mídia e oposição, acionados pela Chevron e por interesses maiores da direita e do grande capital internacional, alcance seu objetivo e Dilma venha a ser destituída, ou renuncie. Dentro da ordem democrática, a única consequência possível seria Michel Temer ser alçado a Presidente da República e o poder federal vir a ser plenamente exercido pelo PMDB. (Fora da democracia, já temos experiência. A óbvia consequência seria a ditadura militar por décadas, com sangrenta luta fratricida).
Vale a pena esse gigantesco esforço e, por fim, paralisar e traumatizar econômica e socialmente o país para esse objetivo? Isso resolveria os anseios e problemas da elite e da direita? Resolveria os compromissos tucanos com a Chevron e os EUA ? Não creio e não entendo].
Repito o que já expressei há poucos dias. Acho sem lógica a tal "movimentação gigante" de rua que a mídia, a oposição e redes sociais estimulam e convocam amplamente para amanhã em todo o Brasil.
Desejam a retirada de Dilma da Presidência da República. Tudo bem. É um desejo. A palavra 'impeachment' está na moda, é chique nas altas rodas ("Impitin", na versão popular) . A democracia permite essas manifestações, desde que ordeiras e que não prejudiquem terceiros e o patrimônio público e privado. Mas será que os manifestantes raciocinam o que significaria o afastamento da Presidente?
Sabemos que há cobrança dos EUA ao PSDB e à mídia desde as eleições de 2002. Sabemos que, em 2009, o então pré-candidato favorito à Presidência, José Serra (PSDB), cobrado, assumiu secretamente, com representantes norte-americanos, a promessa de que o modelo de partilha do pré-sal seria eliminado caso ele fosse eleito Presidente da República, de modo a obrigar a Petrobras a ceder a exploração às petrolíferas estrangeiras, no caso à norte-americana Chevron. É isso que mostraram telegramas diplomáticos sigilosos dos EUA, de dezembro de 2009, descobertos e revelados ao mundo pelo site WikiLeaks (www.wikileaks.ch).
Sabemos que Dilma e o PT são obstáculos para afastar a Petrobras e as indústrias brasileiras da pré-sal. Sabemos que o PSDB, cada vez mais pressionado, já entrou este ano com projeto de lei (do senador tucano Aloysio Nunes, ex-pretenso vice de Aécio) para acabar com o modelo de partilha e com a exigência de conteúdo nacional no pré-sal, em prol da Chevron e de outras empresas estrangeiras.
Tudo bem. Sabemos de tudo isso. Suponhamos (hipótese altamente improvável e inconstitucional nas atuais condiçoes) que o movimento convocado pela mídia e oposição, acionados pela Chevron e por interesses maiores da direita e do grande capital internacional, alcance seu objetivo e Dilma venha a ser destituída, ou renuncie. Dentro da ordem democrática, a única consequência possível seria Michel Temer ser alçado a Presidente da República e o poder federal vir a ser plenamente exercido pelo PMDB. (Fora da democracia, já temos experiência. A óbvia consequência seria a ditadura militar por décadas, com sangrenta luta fratricida).
Vale a pena esse gigantesco esforço e, por fim, paralisar e traumatizar econômica e socialmente o país para esse objetivo? Isso resolveria os anseios e problemas da elite e da direita? Resolveria os compromissos tucanos com a Chevron e os EUA ? Não creio e não entendo].
Povo pede a ascensão deles à Presidência?
REVISTAS SEMANAIS INFLAM O CORO ANTI-DILMA
"Neste fim de semana, 'Veja', 'Istoé' e 'Época' circulam com capas que tratam da tensão política no País. Enquanto "Veja" diz que Dilma Rousseff, que estaria "de olhos fechados para a realidade", é a presidente com a menor aprovação desde o impeachment de Fernando Collor, "Época" fala em "presidente encurralada" e "Istoé" trata da "força política histórica" da oposição. Ontem, atos da CUT e de movimentos sociais em 24 estados revelaram que a presidente Dilma Rousseff dispõe de forte base de apoio político.
Do "Brasil 247"
"Neste fim de semana, 'Veja', 'Istoé' e 'Época' circulam com capas que tratam da tensão política no País. Enquanto "Veja" diz que Dilma Rousseff, que estaria "de olhos fechados para a realidade", é a presidente com a menor aprovação desde o impeachment de Fernando Collor, "Época" fala em "presidente encurralada" e "Istoé" trata da "força política histórica" da oposição. Ontem, atos da CUT e de movimentos sociais em 24 estados revelaram que a presidente Dilma Rousseff dispõe de forte base de apoio político.
Do "Brasil 247"
Três revistas semanais brasileiras circulam, neste fim de semana, com capas que fazem alusão aos protestos marcados para este domingo, 15 de março.
Em "Istoé", a reportagem de Claudio Dantas Sequeira (leia aqui), aborda o "rugido das ruas". "Onda de manifestações contra a presidente varre o País, leva a crise política para um novo patamar e impõe ao governo um cenário de incertezas", diz o texto.
Em "Veja", Dilma é apontada como a presidente com a menor aprovação desde o "impeachment" de Fernando Collor e retratada como uma pessoa de olhos fechados para a realidade.
Em "Época", do "Grupo Globo", ela é retratada como uma "presidente encurralada" pela maior crise política desde que o Partido dos Trabalhadores assumiu o poder, em 2003.
As três publicações semanais engrossam o coro antiDilma, mas os atos realizados ontem em 24 estados pela Central Única dos Trabalhadores e por movimentos sociais, em defesa da democracia, revelam que ela ainda dispõe de sólido bloco de apoio popular."
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/173204/Revistas-semanais-inflam-o-coro-anti-Dilma.htm). [Título e observação inicial em azul acrescentados por este blog 'democracia&política'].
Em "Istoé", a reportagem de Claudio Dantas Sequeira (leia aqui), aborda o "rugido das ruas". "Onda de manifestações contra a presidente varre o País, leva a crise política para um novo patamar e impõe ao governo um cenário de incertezas", diz o texto.
Em "Veja", Dilma é apontada como a presidente com a menor aprovação desde o "impeachment" de Fernando Collor e retratada como uma pessoa de olhos fechados para a realidade.
Em "Época", do "Grupo Globo", ela é retratada como uma "presidente encurralada" pela maior crise política desde que o Partido dos Trabalhadores assumiu o poder, em 2003.
As três publicações semanais engrossam o coro antiDilma, mas os atos realizados ontem em 24 estados pela Central Única dos Trabalhadores e por movimentos sociais, em defesa da democracia, revelam que ela ainda dispõe de sólido bloco de apoio popular."
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/173204/Revistas-semanais-inflam-o-coro-anti-Dilma.htm). [Título e observação inicial em azul acrescentados por este blog 'democracia&política'].
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