sexta-feira, 18 de setembro de 2015

BOMBA! AÉCIO COMEÇOU A CONFESSAR ILÍCITOS?




DILMA A POLÍTICOS: “ACEITEM O VEREDICTO DAS URNAS”

"Durante cerimônia de posse do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, presidente disse que a sociedade quer um país em que políticos "aceitem o veredicto das urnas" e "que busquem o poder por meio do voto".

Dilma exaltou o papel das instituições e defendeu que "as duras sanções da lei recaiam sobre todos os que praticaram atos ilícitos, sem exceção (...), com respeito ao princípio do contraditório e de ampla defesa" e com juízes atuando com imparcialidade, sem "paixões político-partidárias".

[AÉCIO SURPREENDE EM CONFISSÃO DE ILÍCITOS?]

Ela chamou de "versão moderna do golpe" o gesto de "usar a crise para tentar chegar ao poder". Na quinta, o tucano Aécio Neves rebateu afirmando que "golpe é ganhar votos com dinheiro do crime". 

[Essa inesperada confissão de Aécio surpreendeu. É bombástica. A grande mídia, perplexa, já a repetiu mil vezes com grande destaque em apenas um dia. Provavelmente, Aécio a fez arrependido, referindo-se ao dinheiro público desviado da estatal Furnas para abastecer bolsos de políticos e, também, à reeleição do PSDB/FHC e com votos comprados com dinheiro de origem ilícita].

Do "Brasil 247"


Um dia depois de chamar de "versão moderna do golpe" o gesto de usar a crise para tentar chegar o poder, a presidente Dilma Rousseff disse na quinta-feira 17 que a sociedade quer um país em que políticos "aceitem o veredicto das urnas" e que busquem o poder por meio do voto.

A declaração foi feita em discurso durante a posse do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em Brasília. Janot cumpre seu segundo mandato à frente da PGR.

A presidente também defendeu que "as duras sanções da lei recaiam sobre todos os que praticaram atos ilícitos, sem exceção (...), com respeito ao princípio do contraditório e de ampla defesa" e apelou para que juízes atuem com imparcialidade, "sem paixões político-partidárias". [Logicamente, a presidente não se referia aos juízes Moro, Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa e outros].

Dilma defendeu a importância das instituições e destacou que "poucos governos se dedicaram de maneira tão enérgica à construção de um ambiente político-legal propício ao combate da corrupção". "Nunca utilizamos o poder governamental, direta ou indiretamente, para bloquear investigações", ressaltou a presidente.

Na quarta-feira 16, em crítica ao movimento da oposição de endossar pedidos de impeachment apresentados à Câmara dos Deputados, Dilma chamou de "versão moderna do golpe" o método de "querer utilizar a crise como um mecanismo para você chegar ao poder". Na terça, declarou que o governo fará "de tudo" para impedir que ações antidemocráticas cresçam.

Na quinta-feira, o presidente do PSDB e senador Aécio Neves rebateu as declarações de Dilma, afirmando que "golpe ou atalho para chegar ao poder é utilizar dinheiro do crime ou da irresponsabilidade fiscal para ganhar votos". Apesar da acusação, Aécio diz que falou "sem fazer pré-julgamentos".


[Provavelmente, Aécio Neves fala a verdade de não ter feito pré-julgamentos. Talvez, em surpreendente confissão de arrependimento partidário, referiu-se ao dinheiro público que teria sido criminosamente desviado da estatal Furnas para abastecer bolsos de políticos do PSDB e então aliados, bem como aos imensos déficits e pedaladas fiscais em governos de MG].

FONTE: do portal "Brasil 247"  (https://www.brasil247.com/pt/247/poder/197304/Dilma-a-pol%C3%ADticos-%E2%80%9Caceitem-o-veredicto-das-urnas%E2%80%9D.htm). [Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].

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