Eduardo Cucolo, da Folha Online, em Brasília, escreveu (li ontem no UOL):
“O Banco Central anunciou nesta quarta-feira mais duas mudanças nos depósitos compulsórios dos bancos com o objetivo de injetar outros R$ 23,2 bilhões para o sistema financeiro nacional.
Depois da redução de juros promovia pelos bancos centrais internacionais, o BC decidiu anunciar essas novas medidas para colocar mais "liquidez no mercado" (dinheiro disponível).
O compulsório é a parcela do dinheiro depositado pelos clientes que os bancos precisam recolher junto ao BC. Esse mecanismo ajuda a autoridade monetária a controlar a quantidade de dinheiro que circula na economia.
Em uma das alterações, que coloca R$ 6,3 bilhões na economia, o BC mudou o desconto dado aos bancos no recolhimento compulsório sobre depósitos a prazo.
Os bancos continuam obrigados a recolher 15% daquilo que os clientes depositam, mas poderá descontar desse valor R$ 700 milhões. Desde 2004, o desconto era de R$ 300 milhões.
A outra medida mexe com o adicional de recolhimento compulsório, que vale para depósitos a prazo, a vista e poupança. Nesse caso, foram reduzidas as alíquotas para os dois primeiros tipos de depósitos de 8% para 5%. A da poupança continua em 10%. A medida vai colocar mais R$ 16,9 bilhões na economia.
O impacto das duas medidas começa a ter efeito, respectivamente, nos dias 13 e 10 de outubro (próxima semana).
LIBERAÇÃO
Essa é a terceira mudança no compulsório promovida pelo BC desde o agravamento da crise internacional de crédito.
Com as duas alterações anteriores, o total liberado na economia já chega a R$ 60 bilhões. Em agosto, o BC havia recolhido cerca de R$ 260 bilhões em todas as modalidades de compulsório”.
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