O portal UOL publicou ontem a seguinte reportagem da agência francesa de notícias “France Presse”:
“Paris, 13 Out 2008 (AFP) - Enquanto não houver uma solução contra os paraísos fiscais "não haverá reconstrução digna de crédito do sistema financeiro internacional", anunciou hoje a Ong Transparency International France (TI), estranhando o silêncio das instâncias internacionais a respeito.
"Não haverá reconstrução crível do sistema financeiro internacional se não for aplicado um remédio" à "situação perigosa" para as finanças do mundo criada pelos paraísos fiscais, declarou a organização de luta contra a corrupção, em comunicado publicado em Paris.
"Com efeito, nestes centros financeiros reinam as sombras, a falta de regras e, com freqüência, a rejeição à cooperação com os outros Estados".
A Transparenecy International France conclamou a União Européia e a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE) a "atacar este buraco negro das finanças clandestino" e manifestou assombro de que nem o G7, nem o FMI, nem os países da zona do euro tenham tomado decisão a respeito durante suas reuniões do final de semana em relação à crise.
Há cerca de 50 paraísos fiscais no mundo, representando "mais de 400 bancos, dois terços dos 2.000 fundos especulativos e dois milhões de sociedades fantasmas" que administram "10 bilhões de dólares de ativos financeiros", precisou a TI.
Domingo, os países da zona euro adotaram um plano que compreende garantia para o mercado interbancário e um possível recurso à recapitalização dos bancos, para restabelecer a confiança no mercado em conseqüência da crise financeira mundial.
Na noite de sexta-feira, os ministros de Finanças do G7 aprovaram um plano de cinco pontos para tirar do atoleiro os mercados monetários, permitir aos bancos acesso a capitais do setor público, além de desbloquear o mercado de crédito imobiliário”.
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