terça-feira, 14 de setembro de 2010
“O GLOBO” ATINGIU HOJE JOSÉ SERRA NO FÍGADO
Hoje, Merval Pereira, um dos principais combatentes das Organizações Globo na sua intensa campanha para eleger Serra e, assim, a direita voltar ao poder, sem querer atingiu mortalmente o candidato Serra.
Mirando em Dilma (via filho da Ministra Erenice), o jornal publicou no artigo “Segundo turno?”:
“No mínimo, um filho de qualquer autoridade da República não pode exercer a função de consultor para assuntos que sejam ligados ao governo. O conflito de interesses é óbvio, e não necessita ser definido por uma Comissão de Ética” (de Merval Pereira, no “O Globo” e transcrito no blog do serrista Noblat: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/)
Contudo, a pretensa “bala de prata” ricocheteou e atingiu Serra.
Segundo a reportagem da revista “CartaCapital” da última semana, transcrita neste blog domingo, 12 de setembro, sob o título: “CARTA CAPITAL: FILHA DE SERRA EXPÔS SIGILO DE MILHÕES DE PESSOAS”, é evidente que a “consultora para assuntos ligados ao governo” é justamente Verônica Serra.
Ela atuava em sua empresa montada nos EUA, propagandeada como “facilitadora” para aqueles que quisessem participar de licitações junto ao governo brasileiro.
Além desse “trabalho”, a filha de Serra envolveu-se no gigantesco escândalo (então totalmente abafado) de violação do sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros.
Sobre esses fatos, recordemos alguns trechos da referida reportagem da Carta Capital:
“Baseada em documentos oficiais, por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros. A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra, Verônica Serra, com a irmã de Daniel Dantas.”
“A ação do Decidir.com é crime de quebra de sigilo fiscal. O uso do CCF do Banco Central é disciplinado pela Resolução 1.682 do Conselho Monetário Nacional, de 31 de janeiro de 1990, que proíbe divulgação de dados a terceiros. A divulgação das informações também é caracterizada como quebra de sigilo bancário pela Lei n˚ 4.595, de 1964.”
“O site da Decidir.com, da forma como foi criado em Miami, tinha o seguinte aviso para potenciais clientes interessados em participar de negócios no Brasil: “encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”.
Era, por assim dizer, um balcão facilitador montado nos Estados Unidos que tinha como sócias a filha do então ministro da Saúde, titular de uma pasta recheada de pesadas licitações, e a irmã de um banqueiro que havia participado ativamente das privatizações do governo FHC.”
Esses fatos tornam completamente claro e desconfortável para os tucanos o conceito publicado hoje (14) no “O Globo”. Repito: “No mínimo, um filho de qualquer autoridade da República não pode exercer a função de consultor para assuntos que sejam ligados ao governo. O conflito de interesses é óbvio, e não necessita ser definido por uma Comissão de Ética”.
FONTE: este blog, com informações do blog do Noblat e revista CartaCapital.
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