“A taxa americana de desemprego - hoje em 9,6% - vem acompanhada de outro drama: a baixa cobertura da seguridade social nos Estados Unidos.
Na crise, o governo chegou a expandir o seguro-desemprego de 12 para 18 semanas, mas o prazo é considerado curto para garantir a subsistência de quem está sem trabalho, lembra o economista-chefe do ABC Brasil, Luís Otávio Leal.
- Acho que é melhor estar desempregado no Brasil do que nos EUA. Aqui, há programas de transferência de renda, Fundo de Garantia e, mal ou bem, um sistema universalizado de saúde - afirmou.
- Um dos motivos de o Brasil ter se saído bem na crise foi o governo ter mantido a renda da população por meio desses programas de transferência. Lá nos EUA, não se conseguiu manter o americano consumindo, o que contribui para agravar o desemprego.
No Brasil, o seguro-desemprego é de até cinco parcelas mensais de R$ 954,21, e há o FGTS.
Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), a taxa de desocupação brasileira era de 6,9% em julho. A pesquisa considera o emprego em apenas seis regiões metropolitanas, enquanto a americana avalia todo o país.”
FONTE: reportagem de Rennan Setti publicada no jornal “O Globo” e transcrita no blog do Noblat (http://oglobo.globo.com/pais/noblat/).
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