“As pretensões brasileiras de explorar o espaço esbarram numa dura fronteira final: a orçamentária.
Dos principais países em desenvolvimento, o Brasil é quem menos investe: foram US$ 164 milhões aplicados pela AEB (Agência Espacial Brasileira) em 2009, contra US$ 1,010 bilhão da Índia e US$ 2,4 bilhões da Rússia.
O dinheiro do PNAE (Programa Nacional de Atividades Espaciais), com R$ 333 milhões previstos para 2011, precisa ser dividido entre o programa de satélites do INPE, o VLS-1 e a ACS.
Por isso, o ministro Sergio Rezende propôs a criação de um Conselho Nacional de Espaço, para ter o "espaço como política de Estado". Tradução: trazer recursos de outros ministérios, já que áreas como agricultura, ambiente e energia dependem cada vez mais de satélites.
A AEB também estuda parcerias com empresas privadas para dois satélites. Serviriam para meteorologia, comunicações militares, controle de tráfego aéreo e telecomunicações.
Só essa dupla, segundo estimativas, custaria R$ 600 milhões. A “Oi” também analisa propostas de dois outros satélites, no valor de R$ 1,1 bilhão.”
FONTE: reportagem de Claudio Angelo e Fabio Amato publicada na Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0909201002.htm) [título colocado por este blog]
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