“A articulista Dora Kramer, uma das criticas mais contumazes do projeto representado pelo governo Lula, fez neste último domingo um desabafo desesperado: “SOS Diversidade”.
Por Davidson Magalhães
Segundo a articulista, a vitória da Dilma, já anunciada pelas pesquisas, e o fabuloso índice de aprovação do governo Lula, é um risco à democracia. Sem analisar as razões que levaram o governo do presidente Lula a tamanho respaldo popular, um dos maiores do mundo e da história do país, Kramer trata os 5% que discordam do presidente como vítimas de uma discriminação. Por não se conformar em estar incluída nesta minoria, esperneia como se não tivesse espaço para exercer suas posições contrárias.
Vamos aos fatos: Dora Kramer tem coluna diária na grande imprensa do país, cujo conteúdo, não censurado, é sistematicamente de oposição; as grandes redes de TV' s e rádios, apesar de concessões públicas, têm os editoriais dos seus noticiários definidos por uma agenda política da oposição, sem direito ao contraste e à diversidade.
Kramer – assim como a grande imprensa – tem a pretensão de representar a opinião pública brasileira, mas ao constatar que o seu “jornalismo” não está pautando a consciência do povo, agride a diversidade, afirmando que só os que não dependem do governo para viver e produzir, podem pensar livremente. Representantes da elite, descolados da realidade, não perceberam que com a eleição de um metalúrgico, um retirante nordestino, o povo é cada vez mais protagonista da vida política nacional, não é um espectador passivo dos articulistas de plantão. No ambiente democrático, o povo vai fazendo a sua própria experiência política, forjando os seus valores e posições.
Insatisfeita com os rumos políticos, Kramer assume a agenda da oposição acusando o PT de ganhar as eleições principalmente porque não joga na regra, no mano a mano, com igualdade (ou quase) de condições e extrapola no abuso da máquina e das infrações à lei.
Diante da iminente derrota do PSDB e do DEM, a articulista já tenta pautar o comportamento da oposição, decidindo que, por princípio, deve ser “do contra”. “Isso só se faz com a clareza de que é preciso ter "lado", posição. Achar que o adversário - principalmente da envergadura do PT - em algum momento dará sombra e água fresca é ilusão à toa. Coragem é indispensável e sensibilidade para mobilizar a sociedade, nem se fala”. Até parece que é a velha UDN, de plantão. Se não conseguem levar no voto, quem sabe?
Contra o PIG (Partido da Imprensa Golpista), a diversidade, a democratização dos meios de comunicação, e, voto neles!”
FONTE: escrito por Davidson Magalhães, vice-presidente e secretário Estadual de Organização do PCdoB-BA, e publicado no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=136965&id_secao=6).
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