Do blog "Fatos e Dados" da Petrobras:
Nossa produção de petróleo no Brasil aumentou 1,7% em junho, ultrapassando 2 milhões de barris por dia
"Nossa produção de petróleo no Brasil atingiu em junho a média de 2 milhões e 8 mil barris/dia (bpd), superando em 1,7% a produção de maio, que foi de 1 milhão 975 mil bpd. Incluída a parcela que operamos para nossos parceiros no Brasil, o volume alcançou a marca de 2 milhões 135 mil bpd, 2,1% acima do volume produzido no mês anterior, que foi de 2 milhões e 92 mil bpd.
Nossa produção de petróleo e gás natural no Brasil no mesmo mês foi de 2 milhões 426 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), indicando aumento de 1,6% em relação a maio (2 milhões 387 mil boed). Incluída a parcela operada para as empresas parceiras no Brasil, o volume atingiu a marca de 2 milhões e 610 mil boed, 2,0% acima da produção alcançada em maio, que foi de 2 milhões 558 mil boed.
Crescimento da produção
O crescimento da produção decorreu, principalmente, do aumento do volume produzido pela plataforma P-62, que começou a operar em maio no campo de Roncador (Bacia de Campos). Nos próximos meses, serão interligados a essa unidade um total de 22 poços, sendo 14 produtores de petróleo e gás e oito injetores de água. Do tipo FPSO (plataforma que produz, armazena e transfere petróleo, na sigla em inglês), essa unidade tem capacidade para processar, diariamente, até 180 mil barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás natural.
Contribuiu, também, para o aumento da produção, a entrada em operação, desde o final do mês de maio, de um novo poço ligado à plataforma P-48, no campo de Caratinga, produzindo na camada pré-sal da Bacia de Campos. Contribuíram, também, para esse aumento, a volta à operação da plataforma P-51, no campo de Marlim Sul, na mesma bacia, após parada programada para manutenção, e o começo do Teste de Longa Duração (TLD) do "FPSO-Dynamic Producer", na área de Iara Oeste, na Bacia de Santos. Esse TLD, primeiro realizado nessa área, permitirá a aquisição de importantes informações para o desenvolvimento dessa descoberta, ocorrida em 2008. A produção inicial do poço testado, de 29 mil barris de óleo por dia, é similar à que vem sendo obtida nos poços já em produção comercial no pré-sal da Bacia de Santos, indicando, também, o bom potencial dessa área.
No total, oito novos poços offshore nas bacias de Santos e Campos iniciaram a produção em junho. Com eles, 30 novos poços submarinos entraram em operação no primeiro semestre do ano, o dobro da quantidade que entrou em produção no mesmo período do ano passado. Com o início de operação da embarcação do tipo PLSV (Pipe Laying Support Vessel) "Polar Onyx", em 24 de junho, e a chegada de mais seis unidades até o final de 2014, a capacidade de interligação de novos poços, no segundo semestre, será ainda maior.
Mais recordes no pré-sal
O aumento de 6,7% na produção do pré-sal das bacias de Santos e Campos, em junho, em relação a maio, com um volume de 477 mil barris por dia (bpd), configurou novo recorde de produção mensal. No dia 24 de junho, foi registrado, também, mais um recorde diário, no pré-sal, com uma produção de 520 mil bpd. Esses volumes incluem a parte que operamos para nossos parceiros.
Esses recordes são consequência natural da implantação de novos projetos na camada pré-sal, assim como dos elevados níveis de produção dos poços nos campos de Lula e Sapinhoá, onde temos atingido, com frequência, vazões acima de 30 mil barris diários por poço.
Outro recorde importante no pré-sal foi a conclusão do primeiro poço perfurado e completado em apenas 92 dias, ocorrida no dia 30 de junho no poço 8-LL-38D-RJS, na área de Lula/Iracema Sul.
Outro destaque do mês foi o início do escoamento do gás produzido nas plataformas P-58, na área Norte do Parque das Baleias, no pré-sal da Bacia de Campos, e FPSO Cidade de Paraty, na área de Lula Nordeste, no pré-sal da Bacia de Santos. O escoamento do gás para as Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGNs) de Cacimbas (P-58) e Caraguatatuba (Cidade de Paraty) permitiu a elevação não apenas da produção de gás, mas também dos líquidos produzidos nessas UPGN, uma vez que o gás do pré-sal tem riqueza elevada. O início do escoamento de gás dessas plataformas nos permitiu bater novo recorde histórico de entrega de gás natural nacional ao mercado na última segunda-feira (14 de julho), alcançando o volume de 48,1 milhões de m³.
Paradas de produção para manutenção
Cumprindo planejamento plurianual, em junho foram executadas paradas programadas para manutenção em algumas plataformas, o que resultou na interrupção temporária de 19 mil bpd na produção média do mês. Entre as unidades que tiveram a produção interrompida para manutenção, destacam-se: FPSO Cidade do Rio de Janeiro, no campo de Espadarte; P-50, no campo de Albacora Leste; P-25, no campo de Albacora; FPSO Marlim Sul, no campo de mesmo nome e P-33, no campo de Marlim. Todas essas plataformas estão instaladas na Bacia de Campos.
O "Programa de Aumento da Eficiência Operacional" (PROEF), iniciado em 2012, continua mostrando excelentes resultados: a eficiência operacional do conjunto das unidades de produção da área de Exploração e Produção, em junho, alcançou 91,6%, recorde dos últimos 50 meses. A última vez em que a eficiência global esteve acima desse resultado foi em abril de 2010.
Novas plataformas em 2014
Novos sistemas de produção entrarão em operação ao longo de 2014 para garantir o crescimento sustentado da curva de produção prevista no "Plano de Negócios e Gestão 2014-2018".
No segundo semestre, entrará em operação a plataforma P-61, no campo de Papa-Terra (no pós-sal da Bacia de Campos), que será interligada à plataforma semissubmersível SS-88, unidade de apoio do tipo "Tender Assisted Drilling" (TAD). Também serão instalados até o final do ano os FPSO Cidade de Mangaratiba, no campo Lula/Iracema Sul, e Cidade de Ilhabela, na área norte do campo de Sapinhoá, ambos no pré-sal da Bacia de Santos.
Produção de gás natural
A produção de 66,4 milhões metros cúbicos de gás, em junho, superou em 1,5% a produção do mês anterior, que foi de 65,4 milhões m³/d e representa o recorde histórico da nossa produção mensal. Se incluída a parcela operada para as empresas associadas, o volume alcançou 75 milhões 540 mil m3/dia, 2,1% acima do volume de maio.
Vale ressaltar que 94,5% desse gás foi aproveitado, seja para fornecimento ao mercado, seja para geração de energia nas plataformas ou reinjeção nos reservatórios para elevar a produção de petróleo. O aproveitamento de gás do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos atingiu 97,7%.
Produção internacional
No exterior, foram produzidos, no mês de junho, uma média de 206,9 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), representando 7,9% da nossa produção, que totalizou 2 milhões 633 mil boed nesse mesmo período.
Essa produção média de 206,9 mil boed teve uma redução de 5,2% em relação aos 218,4 mil boed produzidos no mês anterior devido, principalmente, a uma intervenção programada e já concluída, realizada no gasoduto de exportação de gás do campo de Akpo, na Nigéria. Isso fez com que a produção média de óleo em junho, de 113,8 mil barris de óleo por dia (bopd), ficasse 6,0% abaixo dos 121 mil bopd produzidos no mês anterior.
Já a produção média de gás natural no exterior foi de 15 milhões 828 mil m³/d, 4,3% abaixo do volume produzido no mês de maio, que foi de 16 milhões 547 mil m³/d. Essa queda deveu-se a uma menor produção no Lote 57 do campo de Kinteroni, no Peru, causada por menor demanda por exportação de GNL a partir desse país.
Produção informada à ANP
A produção total informada à ANP foi de 9.652.973 m³ de óleo e 2.378.157 mil m³ de gás em junho de 2014. Esta produção corresponde à produção total das concessões em que atuamos como operadora. Não estão incluídos os volumes do Xisto, LGN e produção de parceiros onde não somos operadora."
FONTE: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/nossa-producao-de-petroleo-no-brasil-aumentou-1-7-em-junho-ultrapassando-2-milhoes-de-barris-por-dia.htm).
Nossa produção de petróleo e gás natural no Brasil no mesmo mês foi de 2 milhões 426 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), indicando aumento de 1,6% em relação a maio (2 milhões 387 mil boed). Incluída a parcela operada para as empresas parceiras no Brasil, o volume atingiu a marca de 2 milhões e 610 mil boed, 2,0% acima da produção alcançada em maio, que foi de 2 milhões 558 mil boed.
Crescimento da produção
O crescimento da produção decorreu, principalmente, do aumento do volume produzido pela plataforma P-62, que começou a operar em maio no campo de Roncador (Bacia de Campos). Nos próximos meses, serão interligados a essa unidade um total de 22 poços, sendo 14 produtores de petróleo e gás e oito injetores de água. Do tipo FPSO (plataforma que produz, armazena e transfere petróleo, na sigla em inglês), essa unidade tem capacidade para processar, diariamente, até 180 mil barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás natural.
Contribuiu, também, para o aumento da produção, a entrada em operação, desde o final do mês de maio, de um novo poço ligado à plataforma P-48, no campo de Caratinga, produzindo na camada pré-sal da Bacia de Campos. Contribuíram, também, para esse aumento, a volta à operação da plataforma P-51, no campo de Marlim Sul, na mesma bacia, após parada programada para manutenção, e o começo do Teste de Longa Duração (TLD) do "FPSO-Dynamic Producer", na área de Iara Oeste, na Bacia de Santos. Esse TLD, primeiro realizado nessa área, permitirá a aquisição de importantes informações para o desenvolvimento dessa descoberta, ocorrida em 2008. A produção inicial do poço testado, de 29 mil barris de óleo por dia, é similar à que vem sendo obtida nos poços já em produção comercial no pré-sal da Bacia de Santos, indicando, também, o bom potencial dessa área.
No total, oito novos poços offshore nas bacias de Santos e Campos iniciaram a produção em junho. Com eles, 30 novos poços submarinos entraram em operação no primeiro semestre do ano, o dobro da quantidade que entrou em produção no mesmo período do ano passado. Com o início de operação da embarcação do tipo PLSV (Pipe Laying Support Vessel) "Polar Onyx", em 24 de junho, e a chegada de mais seis unidades até o final de 2014, a capacidade de interligação de novos poços, no segundo semestre, será ainda maior.
Mais recordes no pré-sal
O aumento de 6,7% na produção do pré-sal das bacias de Santos e Campos, em junho, em relação a maio, com um volume de 477 mil barris por dia (bpd), configurou novo recorde de produção mensal. No dia 24 de junho, foi registrado, também, mais um recorde diário, no pré-sal, com uma produção de 520 mil bpd. Esses volumes incluem a parte que operamos para nossos parceiros.
Esses recordes são consequência natural da implantação de novos projetos na camada pré-sal, assim como dos elevados níveis de produção dos poços nos campos de Lula e Sapinhoá, onde temos atingido, com frequência, vazões acima de 30 mil barris diários por poço.
Outro recorde importante no pré-sal foi a conclusão do primeiro poço perfurado e completado em apenas 92 dias, ocorrida no dia 30 de junho no poço 8-LL-38D-RJS, na área de Lula/Iracema Sul.
Outro destaque do mês foi o início do escoamento do gás produzido nas plataformas P-58, na área Norte do Parque das Baleias, no pré-sal da Bacia de Campos, e FPSO Cidade de Paraty, na área de Lula Nordeste, no pré-sal da Bacia de Santos. O escoamento do gás para as Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGNs) de Cacimbas (P-58) e Caraguatatuba (Cidade de Paraty) permitiu a elevação não apenas da produção de gás, mas também dos líquidos produzidos nessas UPGN, uma vez que o gás do pré-sal tem riqueza elevada. O início do escoamento de gás dessas plataformas nos permitiu bater novo recorde histórico de entrega de gás natural nacional ao mercado na última segunda-feira (14 de julho), alcançando o volume de 48,1 milhões de m³.
Paradas de produção para manutenção
Cumprindo planejamento plurianual, em junho foram executadas paradas programadas para manutenção em algumas plataformas, o que resultou na interrupção temporária de 19 mil bpd na produção média do mês. Entre as unidades que tiveram a produção interrompida para manutenção, destacam-se: FPSO Cidade do Rio de Janeiro, no campo de Espadarte; P-50, no campo de Albacora Leste; P-25, no campo de Albacora; FPSO Marlim Sul, no campo de mesmo nome e P-33, no campo de Marlim. Todas essas plataformas estão instaladas na Bacia de Campos.
O "Programa de Aumento da Eficiência Operacional" (PROEF), iniciado em 2012, continua mostrando excelentes resultados: a eficiência operacional do conjunto das unidades de produção da área de Exploração e Produção, em junho, alcançou 91,6%, recorde dos últimos 50 meses. A última vez em que a eficiência global esteve acima desse resultado foi em abril de 2010.
Novas plataformas em 2014
Novos sistemas de produção entrarão em operação ao longo de 2014 para garantir o crescimento sustentado da curva de produção prevista no "Plano de Negócios e Gestão 2014-2018".
No segundo semestre, entrará em operação a plataforma P-61, no campo de Papa-Terra (no pós-sal da Bacia de Campos), que será interligada à plataforma semissubmersível SS-88, unidade de apoio do tipo "Tender Assisted Drilling" (TAD). Também serão instalados até o final do ano os FPSO Cidade de Mangaratiba, no campo Lula/Iracema Sul, e Cidade de Ilhabela, na área norte do campo de Sapinhoá, ambos no pré-sal da Bacia de Santos.
Produção de gás natural
A produção de 66,4 milhões metros cúbicos de gás, em junho, superou em 1,5% a produção do mês anterior, que foi de 65,4 milhões m³/d e representa o recorde histórico da nossa produção mensal. Se incluída a parcela operada para as empresas associadas, o volume alcançou 75 milhões 540 mil m3/dia, 2,1% acima do volume de maio.
Vale ressaltar que 94,5% desse gás foi aproveitado, seja para fornecimento ao mercado, seja para geração de energia nas plataformas ou reinjeção nos reservatórios para elevar a produção de petróleo. O aproveitamento de gás do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos atingiu 97,7%.
Produção internacional
No exterior, foram produzidos, no mês de junho, uma média de 206,9 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), representando 7,9% da nossa produção, que totalizou 2 milhões 633 mil boed nesse mesmo período.
Essa produção média de 206,9 mil boed teve uma redução de 5,2% em relação aos 218,4 mil boed produzidos no mês anterior devido, principalmente, a uma intervenção programada e já concluída, realizada no gasoduto de exportação de gás do campo de Akpo, na Nigéria. Isso fez com que a produção média de óleo em junho, de 113,8 mil barris de óleo por dia (bopd), ficasse 6,0% abaixo dos 121 mil bopd produzidos no mês anterior.
Já a produção média de gás natural no exterior foi de 15 milhões 828 mil m³/d, 4,3% abaixo do volume produzido no mês de maio, que foi de 16 milhões 547 mil m³/d. Essa queda deveu-se a uma menor produção no Lote 57 do campo de Kinteroni, no Peru, causada por menor demanda por exportação de GNL a partir desse país.
Produção informada à ANP
A produção total informada à ANP foi de 9.652.973 m³ de óleo e 2.378.157 mil m³ de gás em junho de 2014. Esta produção corresponde à produção total das concessões em que atuamos como operadora. Não estão incluídos os volumes do Xisto, LGN e produção de parceiros onde não somos operadora."
FONTE: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/nossa-producao-de-petroleo-no-brasil-aumentou-1-7-em-junho-ultrapassando-2-milhoes-de-barris-por-dia.htm).
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