Todos sabemos que Aécio Neves é o atual candidato do "mercado". Que o apoio de um ou outro segmento do "mercado" para o outro candidato Eduardo Campos, assim como deram à Marina, é simplesmente porque esses candidatos servem de instrumento para levar as eleições para o 2º turno e assim tornar menos difícil a vitória do real candidato do "mercado".
Sabemos também que nome "mercado" é disfarce para os megabancos e empresas internacionais e os governos de seus países sede, com seus braços no Brasil, como a grande imprensa e os partidos da direita, PSDB, DEM, PPS, tudo também chamado eufemicamente de "neoliberais", de "conservadores", ou "direita". Esse "mercado" dominou o poder e se locupletou nos governos FHC, e há 12 anos batalha diuturnamente para voltar ao poder no Brasil. A postagem abaixo aborda somente mais um capítulo dessa batalha].
Trapalhada [com objetivo de favorecer Aécio] atinge imagem e prestígio do Banco Santander
"Em site oficial, o banco Santander produziu sexta-feira manchete "importante". Sobre vermelho berrante, a instituição "pede desculpas" por texto que "feriu a diretriz interna" de não aplicar "viés político ou partidário" em recomendações de investimentos. O prejuízo de imagem não vem só: sob a justificativa de maus serviços à população da cidade, o prefeito de Osasco encerra convênio com o banco espanhol para recolhimento de tributos municipais. O orçamento municipal é de R$ 1,9 bilhão. "O banco orienta os caixas a se recusarem a receber IPTU e taxas sob argumento de que isso forma fila nas agências", assinala Jorge Lapas, do PT. A instituição presidida pelo espanhol Jesús Zabalza, que mais cedo projetara para seus clientes de alta renda que "o dólar pode disparar, os juros subirem e a bolsa cair se a presidente Dilma Rousseff subir nas pesquisas". É o banco espanhol quem escorrega...
Do "Brasil 247"
Do "Brasil 247"
Todos os clientes do banco Santander que tentaram, na sexta-feira 25, acessar o site da instituição espanhola no Brasil se depararam, antes de entrar no ambiente privado, com um aviso "importante". Tratava-se, em letras brancas sobre o vermelho berrante da instituição, de um "pedido de desculpas". Mais cedo, em mensagem dirigida a clientes de alta renda, o mesmo Santander recomendara por escrito que seus clientes tomassem cuidado com o que poderá acontecer com seus investimentos caso a candidata à reeleição, pelo PT, suba nas pesquisas eleitorais:
- "Se a presidente (Dilma Rousseff) se estabilizar ou voltar a subir nas pesquisas, um cenário de reversão pode surgir", elaborou o texto que tinha apenas a assinatura da instituição espanhola. A seguir, traçou-se o quadro de que "o câmbio voltaria a se desvalorizar, juros longos retomariam alta e o índice Bovespa cairia". Em resumo, um inferno.
A recomendação para seus clientes endinheirados tomarem cuidado com a eventual ascensão da presidente pegou especialmente mau para o Santander porque não é nada disso que o presidente mundial da banca espanhola, Emílio Botín, fala nas vezes em vai ao Palácio do Planalto. Ali, sorridente, já posou para fotos e manifestou crer na economia brasileira gerenciada por Dilma.
Para compensar o estrago cometido pela parcialidade da avaliação, o próprio Santander primeiro pediu desculpas em forma de declaração oficial, e mais tarde resolveu ocupar toda a primeira página de seu site para dizer que "o referido texto feriu a diretriz interna" que barra análises marcadas pelo "viés político ou partidário".
Enquanto a imagem do banco se derretia, o primeiro prejuízo objetivo aconteceu. Em Osasco, na Grande São Paulo, município que arrecada R$ 1,9 bilhão em transferências, impostos municipais e taxas todos os anos, o prefeito Jorge Lapas encontrou o mote que precisava para tomar uma decisão que já vinha estudando: romper o convênio mantido com o Santander para o recolhimento de impostos e taxas municipais.
Ao "247", Lapas explicou sua decisão:
- "O volume de reclamação que a Prefeitura recebe contra o Santander é grande. Acontece que os caixas das agências têm sido orientados a não receberem pagamentos de IPTU e taxas municipais, sob a alegação de que esse movimento forma filas", disse o prefeito petista. "Agora esse problema vai acabar tanto para a população como para o Santander. Notificamos o banco que em trinta dias o convênio será encerrado. Outros bancos continuarão a atender o nosso público".
A recomendação do Santander para seus clientes de alta renda ficarem com um pé atrás diante do crescimento da presidente Dilma foi considerada "descabida" pelo prefeito Lapas:
- "O banco praticou uma partidarização fora de hora e lugar".
Para a coleção de escorregões e quedas que o Santander já levou em sua trajetória no Brasil, agora o presidente local Jesús Zabalza já tem uma a mais para mostrar a dom Emílio."
FONTE: do jornal on line "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/economia/148007/Trapalhada-atinge-imagem-e-prestígio-do-Santander.htm). [Título e trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política']
- "Se a presidente (Dilma Rousseff) se estabilizar ou voltar a subir nas pesquisas, um cenário de reversão pode surgir", elaborou o texto que tinha apenas a assinatura da instituição espanhola. A seguir, traçou-se o quadro de que "o câmbio voltaria a se desvalorizar, juros longos retomariam alta e o índice Bovespa cairia". Em resumo, um inferno.
A recomendação para seus clientes endinheirados tomarem cuidado com a eventual ascensão da presidente pegou especialmente mau para o Santander porque não é nada disso que o presidente mundial da banca espanhola, Emílio Botín, fala nas vezes em vai ao Palácio do Planalto. Ali, sorridente, já posou para fotos e manifestou crer na economia brasileira gerenciada por Dilma.
Para compensar o estrago cometido pela parcialidade da avaliação, o próprio Santander primeiro pediu desculpas em forma de declaração oficial, e mais tarde resolveu ocupar toda a primeira página de seu site para dizer que "o referido texto feriu a diretriz interna" que barra análises marcadas pelo "viés político ou partidário".
Enquanto a imagem do banco se derretia, o primeiro prejuízo objetivo aconteceu. Em Osasco, na Grande São Paulo, município que arrecada R$ 1,9 bilhão em transferências, impostos municipais e taxas todos os anos, o prefeito Jorge Lapas encontrou o mote que precisava para tomar uma decisão que já vinha estudando: romper o convênio mantido com o Santander para o recolhimento de impostos e taxas municipais.
Ao "247", Lapas explicou sua decisão:
- "O volume de reclamação que a Prefeitura recebe contra o Santander é grande. Acontece que os caixas das agências têm sido orientados a não receberem pagamentos de IPTU e taxas municipais, sob a alegação de que esse movimento forma filas", disse o prefeito petista. "Agora esse problema vai acabar tanto para a população como para o Santander. Notificamos o banco que em trinta dias o convênio será encerrado. Outros bancos continuarão a atender o nosso público".
A recomendação do Santander para seus clientes de alta renda ficarem com um pé atrás diante do crescimento da presidente Dilma foi considerada "descabida" pelo prefeito Lapas:
- "O banco praticou uma partidarização fora de hora e lugar".
Para a coleção de escorregões e quedas que o Santander já levou em sua trajetória no Brasil, agora o presidente local Jesús Zabalza já tem uma a mais para mostrar a dom Emílio."
FONTE: do jornal on line "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/economia/148007/Trapalhada-atinge-imagem-e-prestígio-do-Santander.htm). [Título e trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política']
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