Direita financista dá prêmio de consolação à Marina
Por Miguel do Rosário
"A notícia: Marina foi considerada uma das “mulheres do ano” pelo "Financial Times"...
Palmas para ela.
Agora vamos às críticas.
Os “gringos” adoram Marina Silva, isso é um fato que ficou notório após a homenagem que fizeram a ela na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Londres.
Marina representa tudo que eles gostariam de ver numa líder política brasileira: submissão aos ditames do mercado financeiro e a estranha determinação de apostar no atraso como estratégia de desenvolvimento.
A Inglaterra, então, ama Marina com paixão, porque é o país onde a mentalidade colonial mais se arraigou.
Origem da revolução industrial, a Inglaterra melhorou a situação de seus trabalhadores transferindo o peso da opressão para o resto do mundo.
Deu certo para os ingleses, mas ajudou a produzir miséria na África e na Ásia.
Através de sua imprensa, a elite inglesa fez campanha por Marina Silva, depois para Aécio.
Marina Silva era mais palatável, porque a sua imagem, colada à bandeira ambientalista, vai ao encontra das fantasias pós-coloniais da maioria dos ingleses.
O "Financial Times" pertence ao grupo "Pearson", uma espécie de super "Abril" britânica.
O grupo começou no setor da construção civil e chegou a ser a maior empreiteira do mundo. As relações de poder entre a metrópole e suas colônias eram fundamentais, naturalmente, para o sucesso da companhia.
Hoje, a "Pearson" atua no bilionário mercado de livros didáticos, cujos maiores clientes são governos.
Tudo isso ajuda a entender a cultura colonial da corporação.
A "Pearson" fez campanha para Marina silva, através do "Financial Times", que publicou ao menos duas matérias laudatórias sobre a candidata, antes do primeiro turno.
Em seguida, já no segundo turno, fez campanha para Aécio, através da "The Economist", que é 50% dela.
E, agora, a "Pearson", através do "Financial Times", dá um prêmio de consolação pela dupla derrota da candidata, que não apenas deixou de ir ao segundo turno, como apoiou, na segunda etapa, o candidato perdedor.
O prêmio ajuda a confirmar a teoria que sempre levantamos, sobre Marina ser a representante do mercado financeiro internacional, teoria que ela mesmo ajudou a consolidar quando passou a defender, como sua principal bandeira eleitoral, a independência do Banco Central [do governo e eleitores brasileiros, isto é, a dependência total ao mercado financeiro internacional]."
FONTE: escrito por Miguel do Rosário no blog "Tijolaço" (http://tijolaco.com.br/blog/?p=23719). [Título e trecho entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
Palmas para ela.
Agora vamos às críticas.
Os “gringos” adoram Marina Silva, isso é um fato que ficou notório após a homenagem que fizeram a ela na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Londres.
Marina representa tudo que eles gostariam de ver numa líder política brasileira: submissão aos ditames do mercado financeiro e a estranha determinação de apostar no atraso como estratégia de desenvolvimento.
A Inglaterra, então, ama Marina com paixão, porque é o país onde a mentalidade colonial mais se arraigou.
Origem da revolução industrial, a Inglaterra melhorou a situação de seus trabalhadores transferindo o peso da opressão para o resto do mundo.
Deu certo para os ingleses, mas ajudou a produzir miséria na África e na Ásia.
Através de sua imprensa, a elite inglesa fez campanha por Marina Silva, depois para Aécio.
Marina Silva era mais palatável, porque a sua imagem, colada à bandeira ambientalista, vai ao encontra das fantasias pós-coloniais da maioria dos ingleses.
O "Financial Times" pertence ao grupo "Pearson", uma espécie de super "Abril" britânica.
O grupo começou no setor da construção civil e chegou a ser a maior empreiteira do mundo. As relações de poder entre a metrópole e suas colônias eram fundamentais, naturalmente, para o sucesso da companhia.
Hoje, a "Pearson" atua no bilionário mercado de livros didáticos, cujos maiores clientes são governos.
Tudo isso ajuda a entender a cultura colonial da corporação.
A "Pearson" fez campanha para Marina silva, através do "Financial Times", que publicou ao menos duas matérias laudatórias sobre a candidata, antes do primeiro turno.
Em seguida, já no segundo turno, fez campanha para Aécio, através da "The Economist", que é 50% dela.
E, agora, a "Pearson", através do "Financial Times", dá um prêmio de consolação pela dupla derrota da candidata, que não apenas deixou de ir ao segundo turno, como apoiou, na segunda etapa, o candidato perdedor.
O prêmio ajuda a confirmar a teoria que sempre levantamos, sobre Marina ser a representante do mercado financeiro internacional, teoria que ela mesmo ajudou a consolidar quando passou a defender, como sua principal bandeira eleitoral, a independência do Banco Central [do governo e eleitores brasileiros, isto é, a dependência total ao mercado financeiro internacional]."
FONTE: escrito por Miguel do Rosário no blog "Tijolaço" (http://tijolaco.com.br/blog/?p=23719). [Título e trecho entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
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