terça-feira, 2 de dezembro de 2014

NOS GOVERNOS LULA/DILMA EXPECTATIVA DE VIDA SUBIU 4,5 ANOS E MORTALIDADE INFANTIL CAIU À METADE




EXPECTATIVA DE VIDA DO BRASILEIRO VAI A 74,9 ANOS [E MORTALIDADE INFANTIL 

"A expectativa de vida do brasileiro subiu para 74,9 anos, segundo cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2013, a expectativa era 74,6 anos; uma pessoa de 40 anos tem a expectativa de vida de 78,5 anos.

Por Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil

A expectativa de vida do brasileiro subiu para 74,9 anos, segundo cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2013, a expectativa era 74,6 anos. A Tábua Completa da Mortalidade 2013 do IBGE foi publicada na edição de segunda-feira (1º) do Diário Oficial da União.

A tabela mostra a expectativa de vida para todas as idades até os 80 anos. Uma criança de dez anos de idade, por exemplo, tem a expectativa de viver até os 76,3 anos. Um jovem de 18 anos deve viver, em média, até os 76,6 anos.

Uma pessoa de 40 anos tem a expectativa de vida de 78,5 anos. Aqueles que têm 80 anos ou mais têm expectativa média de viver mais 9,2 anos".


FONTE: por Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil. Transcrito no "Brasil 247"  (http://www.brasil247.com/pt/247/saudeebemestar/162248/Expectativa-de-vida-do-brasileiro-vai-a-749-anos.htm).

COMPLEMENTAÇÃO

Expectativa de vida do brasileiro cresceu por causa do Barra D´Or?


Por Fernando Brito



Interessante como se (mal)trata da vida humana na mídia.

A notícia, segunda-feira, de que a expectativa de vida do brasileiro ao nascer chegou quase 75 anos ( 74 anos e 11 meses), quatro anos e meio a mais do que há 12 anos, quando era de 70 anos e seis meses.

E que a mortalidade infantil caiu à metade, em 14 anos:

[Correção da tabela acima: a mortalidade infantil indicada é em relação a mil nascimentos (2013: 15/1000) e não em percentual (%) como indica o topo da coluna]

É claro que vida não há um que ache que dure muito e vida de criança não há a que não seja sagrada.

O que levou a essa diminuição, isso não é objeto de discussão nos jornais?

Não se foram ouvir dirigentes da área de saúde, estudiosos de medicina, especialistas em pediatria e neonatalogia?

Será que temos menos crianças mortas e gente vivendo mais apenas por causa dos novos e sofisticados aparelhos de exames de imagem ou porque há mais vacina, mais comida, mais assistência médica aos mais pobres? E quem é que – e com décadas de sucesso – senão o setor público?

Não, apenas a "Folha", num caprichado infográfico, informa que cidadãos aproximadamente como eu (o exemplo é com 57 anos de idade e 37 de contribuição) passarão, se ganham R$ 1 mil, a se aposentar com sete reais a menos (R$ 802, contra R$ 809).

Certo que o dinheiro é pouco e quem trabalhou não merece perder nem sete nem um realzinho que seja, embora a turma do superávit primário seja louca de ódio pela Previdência.

Mas com todo o respeito aos aposentados que precisam continuar a trabalhar, como eu terei, é triste que o aumento da expectativa de vida seja recebido quase com um lamento.

Que droga, não é?

Ainda cedo, antes dessa notícia sair, tinha lido o desabafo, sempre sábio, de Nílson Lage sobre a pobreza de nossa mídia

A sociedade em si confina-se às páginas de economia, onde a descrevem pela ótica dos bancos, em PIB e dividendos. Resta, nas novelas, seriados e no grosso das notícias, a solidão do eu-consumidor e suas angústias”.

Pois é, a vida deve ser de fato isso que sai nos jornais."


FONTE: escrito por Fernando Brito em seu blog "Tijolaço"   (http://tijolaco.com.br/blog/?p=23403).[Título e trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política'].

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