domingo, 7 de dezembro de 2014

SERRA É SOCIOPATA!



SERRA É SOCIOPATA

"Quando se imaginava que Serra não era capaz de apresentar nada pior do que aquilo que rotineiramente tem feito nos últimos anos, eis que ele se supera e galga mais um degrau no capítulo da indecência", diz o jornalista Paulo Nogueira, diretor do "Diário do Centro do Mundo", sobre a confissão de que sabotou o projeto do trem-bala, quando era governador de São Paulo; "Se de fato acabou com o trem bala, Serra reafirmou sua vocação de destruidor"

Do "Brasil 247"


O jornalista Paulo Nogueira, editor do "Diário do Centro do Mundo", criticou duramente a confissão feita por José Serra (leia aqui) sobre sua sabotagem em relação ao trem-bala.

Leia, abaixo, trecho do artigo "A confissão de Serra, o sociopata", de Paulo Nogueira:

"Quando se imaginava que Serra não era capaz de apresentar nada pior do que aquilo que rotineiramente tem feito nos últimos anos, eis que ele se supera e galga mais um degrau no capítulo da indecência.

A um grupo de pessoas supostamente interessadas em se filiar ao PSDB, ele se gabou, na noite de quinta, de haver sabotado um projeto de Dilma, quando ela era ainda ministra de Lula e ele governador de São Paulo.

O projeto, segundo ele, era o do trem bala que ligaria São Paulo e Rio. Serra disse que sugeriu ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que incluísse Campinas no trajeto. O objetivo, disse ele, era apenas atrapalhar.

Serra afirmou que Luciano Coutinho, ainda hoje no comando do BNDES, concordou com ele que o trem bala de Dilma merecia mesmo ser engavetado
.

As declarações de Serra vazaram, e ele disse que aquilo não era coisa para chegar a jornalistas.

Bem, estamos diante de duas possibilidades.

Uma: Serra mentiu, e envolveu na história Luciano Coutinho.

A outra: Serra disse a verdade.

Em ambos os casos, o episódio é mais uma amostra da monumental falta de caráter de Serra.

Se de fato acabou com o trem bala, Serra reafirmou sua vocação de destruidor"
.

Leia a íntegra do "Diário do Centro do Mundo":

A confissão de Serra, o sociopata

Por Paulo Nogueira



A arte de destruir

"Quando se imaginava que Serra não era capaz de apresentar nada pior do que aquilo que rotineiramente tem feito nos últimos anos, eis que ele se supera e galga mais um degrau no capítulo da indecência.

A um grupo de pessoas supostamente interessadas em se filiar ao PSDB, ele se gabou, na noite desta quinta, de haver sabotado um projeto de Dilma quando ela era ainda ministra de Lula e ele governador de São Paulo.

O projeto, segundo ele, era o do trem bala que ligaria São Paulo e Rio. Serra disse que sugeriu ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que incluísse Campinas no trajeto. O objetivo, disse ele, era apenas atrapalhar.

Serra afirmou que Luciano Coutinho, ainda hoje no comando do BNDES, concordou com ele que o trem bala de Dilma merecia mesmo ser engavetado.

As declarações de Serra vazaram, e ele disse que aquilo não era coisa para chegar a jornalistas.

Bem, estamos diante de duas possibilidades.

Uma: Serra mentiu, e envolveu na história Luciano Coutinho.

A outra: Serra disse a verdade.

Em ambos os casos, o episódio é mais uma amostra da monumental falta de caráter de Serra.

Se de fato acabou com o trem bala, Serra reafirmou sua vocação de destruidor.

O que ele construiu na já longa carreira política? Nada, nada e ainda nada.

Serra é a inépcia disfarçada de preparo. Como prefeito de São Paulo, por exemplo, ele não teve competência sequer para enfrentar os pernilongos.

Assim como Alckmin culpa hoje a falta de chuva, ele atribuía ao excesso os alagamentos que infernizavam a cidade.

Num momento em que grandes cidades do mundo já lutavam pela mobilidade urbana, Serra representava, em seu petrificado atraso mental, a Era do Carro com os congestionamentos intermináveis e os índices de poluição avassaladores.

Thatcher, em suas memórias, citou um antigo premiê que dissera que havia uma e apenas uma pessoa capaz de endireitar o Reino Unido, e essa pessoa era ele próprio.

Ela disse que, assim como seu remoto antecessor, também achava no final da década de 1970 que havia entre os britânicos apenas uma pessoa apta a restabelecer a grandeza perdida do Rio Unido, ela mesma.

Em sua mirabolante visão de si mesmo, Serra sempre achou que a presidência do Brasil era um cargo feito para ele, e ninguém mais.

Os fatos mostraram que os brasileiros jamais concordaram com isso.

Em seu ressentimento corrosivo, Serra foi se adestrando na arte de fazer mal aos outros, num patológico mecanismo de compensação.

A sabotagem do trem bala enquadra-se neste tipo de sociopatia."

FONTE: escrito pelo 
jornalista Paulo Nogueira, editor do "Diário do Centro do Mundo" (http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-confissao-de-serra-o-sociopata/). Transcrito e comentado no jornal digital "Brasil 247"  (http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/162873/DCM-Serra-%C3%A9-sociopata.htm).

COMPLEMENTAÇÃO

Serra matou o sonho do trem-bala?

Por Miguel do Rosário



"O trem-bala, como projeto, era o sonho de muitos brasileiros ainda não contaminados pelo viralatismo midiático.

A distância entre Rio e São Paulo é a mais adequada para a existência de um trem de alta velocidade.

Os tucanos vivem viajando à Europa, cujas principais cidades são todas conectadas por trens, e cada vez mais por trens de alta velocidade.

Lá é algo maravilhoso. Aqui, não pode.

China, Japão e Coreia do Sul estão construindo freneticamente trens de alta velocidade para ligar suas áreas urbanas.

Os EUA nunca desmantelaram suas linhas que cruzam o norte do país. E a Associação Americana de Trens de Alta Velocidade, como se vê na imagem acima, tem planos para que o país inteiro seja cruzado por trens-balas. A ideia tem a simpatia do governo Obama, e o apoio de um eleitorado americano cada mais mais interessado em transportes que não usem combustível fóssil como fonte de energia.

Aqui, nosso primeiro projeto de trem-bala foi execrado na mídia, e deliberadamente sabotado por gente como José Serra, que hoje se gaba disso.

Em entrevista a blogueiros, porém, Dilma nos explicou que o problema principal foi a falta de concorrentes. Com a Europa em crise, as empresas europeias que poderiam participar da licitação se retiraram.

Houve um problema na Ásia, e acabou que somente uma empresa poderia se qualificar.

Era arriscado fazer uma licitação onde apenas uma empresa poderia participar.

Percebi, no entanto, algo que Dilma não podia falar na entrevista.

O trem-bala ainda é um projeto em disputa dentro do governo e na sociedade. Falta quem o defenda.

Mais uma vez, a falta de comunicação do governo atrapalha. Nenhum governo consegue levar adiante um projeto que movimente recursos dessa magnitude, sem antes convencer a opinião pública.

Tenho fé, contudo, que, um dia, o trem-bala vai existir, porque ele é uma necessidade histórica.

E poderá ligar a maioria das capitais do país.

Num futuro quiçá não tão distante, os leitores e o blogueiro talvez se encontrem, num vagão restaurante, e, entre um drink e outro, lembrem deste post.

Só que talvez seja preciso aguardar termos outra mídia."


FONTE da complementação: escrito pelo jornalista Miguel do Rosário no blog "Tijolaço"   (http://tijolaco.com.br/blog/?p=23510).

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