“Abílio Diniz considera, na pág. B6 do Estadão – “Ganhamos a escala que precisávamos” (com a compra do Ponto Frio) – que melhor seria investigar a Petrobrás pelo mercado, em lugar de uma CPI: “esse negócio de Petrobrás sendo vigiada por CPI, por política”.
O colonista (*) Elio Gaspari - aquele que transformou Geisel e Golbery em George Washington e Thomas Jefferson da democracia brasileira … – lembra na pág. A12 da Folha (**) que os defensores da Petrobrás poderiam mencionar um nome mágico (a “petrochave”, diz o colonista *) nas discussões: Joel Rennó.
Rennó, segundo o colonista (*), “presidiu a Petrobrás durante o Governo de Fernando Henrique Cardoso, com o ativo beneplácito do então PFL”.
Boa lembrança, essa a do colonista (*).
A certa altura, o Jornal da Band tinha o patrocínio da Petrobrás.
Um notável advogado do Rio (um dia digo quem é) vazou para o Jornal da Band um documento que outros órgãos do PiG (***) menosprezaram (afinal, no Governo Fernando Henrique, era duro falar mal do Governo e de um anunciante como a Petrobrás …).
Um contrato entre a Petrobrás de Joel Rennó e a empreiteira Odebrecht.
Um contrato singular.
A Petrobrás emprestava dinheiro à Odebrecht para a Odebrecht comprar a Petrobrás.
O amigo navegante deve achar que esse modesto blogueiro enlouqueceu.
Não, é isso mesmo, o que ia ser feito no Governo do Farol de Alexandria, aquele que, mais tarde, quis privatizar a Petrobrás, com o nome de Petrobrax.
A Petrobrás dava a grana à Odebrecht e a Odebrecht comprava a Petrobrás.
O Jornal da Band denunciou a patranha e passou a chamar a Petrobrás de Fernando Henrique e Joel Rennó de “Petrobrecht”.
Foi um Deus nos acuda.
Emilio Odebrecht, que contribuiu para o Esquema PC Farias , apareceu na Bandeirantes.
Com a ajuda do notável advogado e diretor da Bandeirantes, José Roberto Maluf, foi possível fazer uma analise ainda que superficial do contrato em tela e ver que era disso que se tratava: comprar a Petrobrás com o dinheiro da Petrobrás.
O contratou sumiu, a “Petrobrecht” não saiu e a Petrobrás tirou o patrocínio do Jornal da Band.
Vamos ver se a sugestão do notável colonista (*) cola: chamar o Rennó para contar umas histórias.
Mas, seria bom também convocar o colega dele, da Folha (**), o colonista (*) Odebrecht, para fala da “Petrobrecht”.
O Conversa Afiada, porém, tem uma singela sugestão a fazer.
Convocar à CPI o Shigeaki Ueki, que foi Ministro de Energia e Presidente da Petrobrás, no Governo Geisel.
Ele e seu lugar-tenente Atan Barbosa, diretor de comunicações da Petrobrás, na gestão Ueki.
Muitos jornalistas o conheceram.
Esse modesto blogueiro entre eles.
Ueki e Atan poderiam dar depoimentos trepidantes.
E o notável colonista (*) Gaspari poderia acrescentá-los às próximas edições de sua copiosa produção jornalística.”
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Folha é aquele jornal da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.”
FONTE: site “Conversa Afiada”, do jornalista Paulo Henrique Amorim, em 14/06/2009.
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