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Democracia & Política

quinta-feira, 31 de julho de 2014

AÉCIO NEVES CONFESSA E SE COMPLICA MAIS




Campanha do PSDB admite que Aécio usou aeroporto irregular, diz jornal

Segundo o "Estadão", Aloysio Nunes, vice de Aécio Neves, fez equipe elaborar documento para [tentar] justificar o ato

Do "Jornal GGN"

"A edição do 'Estadão' de quarta-feira (30) informou que a campanha tucana à Presidência da República produziu um documento "explicando" o uso do aeroporto de Cláudio, ainda não regularizado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), pelo ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB). Desde que a "Folha de S. Paulo" revelou, há 10 dias, que Aécio construiu o equipamento no terreno de um familiar, e próximo à fazenda de sua avó, o tucano tem evitado aprofundar as explicações sobre o caso.

De acordo com o jornal dos Mesquita, o candidato a vice-presidente Aloysio Nunes (PSDB) é o responsável por pedir a elaboração da peça e o envio ao "Estadão". O documento “Voos ocasionais para a pista de Cláudio/MG; Aspectos da legalidade” cita uma norma da ANAC que permitiria “operação ocasional” de helicópteros em aeroportos ainda não autorizados a operar, desde que o usuário “tenha tomado as providências cabíveis para garantir a segurança da operação da nave”. “Os voos realizados pelo presidenciável Aécio Neves para a pista em Cláudio foram totalmente em conformidade com a legislação vigente”,afirmaram.

A equipe de Aécio não informou se o candidato a presidente [sempre] utilizou um helicóptero ou avião para viajar à cidade. Mas, segundo argumento da ANAC, isso é indiferente, porque a norma citada pela equipe tucana “só é válida para operações realizadas exclusivamente por helicópteros (aeronaves de asa rotativa), e em helipontos ainda não homologados”. Como se sabe, Cláudio não tem um heliponto. Na condição de aeroporto irregular, só poderia receber aeronaves em casos de “emergência em voo”, para evitar acidentes ou incidentes.

Terça-feira, o PT de Minas Gerais, mais precisamente o candidato ao governo do Estado, Fernando Pimentel, provocou Aécio sobre o aeroporto construído para o “titio”. O ex-governador é responsável por autorizar a obra de R$ 14 milhões em um terreno que pertencia a seu tio-avô, ex-prefeito de Cláudio, Múcio Guimarães Tolentino.

Segundo apuração da "Folha", a desapropriação ainda é discutida na Justiça. Tolentino pede cerca de R$ 9 milhões pela área, enquanto o Estado depositou, em juízo, R$ 1 milhão. Uma nova perícia será feita para estabelecer o preço, informa o governo de Minas.

Enquanto o imbróglio persiste, a "Folha" aponta que as chaves do aeroporto de Cláudio ficam em posse da família Tolentino. Aécio, segundo informou um primo ao jornal, usa a pista sempre que passa pela cidade.

O PT nacional pede que a Procuradoria-Geral da República investigue o uso privado do local. O Ministério Público de Minas Gerais também estuda ação civil pública contra o ex-governador. A ANAC investiga o uso irregular da pista. O processo de homologação do aeroporto foi iniciado em 2011 pela Prefeitura de Cláudio junto ao órgão federal, mas ainda não foi concluído."

FONTE: "Jornal GGN"  (http://jornalggn.com.br/noticia/campanha-admite-que-aecio-usou-aeroporto-irregular-diz-jornal)

COMPLEMENTAÇÃO 1:


“CONFESSO ! USEI O AECIOPORTO DO TITIO !”

E ainda tem o Tancredoporto do Papai !



Do portal "Conversa Afiada"

Segundo o "Estadão, em estado comatoso, na página A6, “campanha admite que Aécio usou pista de Claudio”.

Mas, não é assim.

Tem um “mas”.

Ele confessa que usou, mas em “operação ocasional”.

Formidável.

“Ocasional”, sem autorização da ANAC.

Não é isso, Ministro Wellington ?

Quando é que o senhor vai interditar e lacrar os aeroportos do Titio e do Papai ?

(Clique aqui para ler “Cinco perguntas sobre o aecioporto. Vamos conversar, Aécio ?).

Quer dizer que esse negócio de aeroporto no Brasil virou uma esculhambação ?

E quando o Fernandinho Beira-Mar sair da cadeia ?

Vai poder construir um aeroporto e guardar a chave do cadeado, Ministro Wellington ?

E o superfaturamento da obra do Titio, que o Fernando Brito anotou ?

É assim no "choque de gestão", Governador Anastasia ?

Em tempo: o 'colonista' (*) dos múltiplos chapéus invectiva na "Fel-lha" e no "Globo" contra as desculpas esfarrapadas do Arrocho Neves sobre os aeroportos do Papai e do Titio.

Isso tem dedo do Padim Pade Cerra … Ah, isso tem !

Por falar em dedo do Cerra: de que vive o Cerra ?

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí."
P.S do "Conversa Afiada": “Aécio vai construir um aeroporto no Leblon e esconder a chave” — W. M. Franco

FONTE da complementação 1: escrito pelo jornalista Paulo Henrique Amorim no seu portal "Conversa Afiada" (http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/07/30/confesso-usei-o-aecioporto-do-titio/).

COMPLEMENTAÇÃO 2:


Aécio se complica ao confessar que usou aeroporto. Inclui helicóptero no meio. Seria dos Perrella?




Helicóptero flagrado pela polícia transportando 445 kg de cocaína. Pertence a
o parlamentar Perrella, alçado a senador-suplente graças ao grande amigo Aécio Neves. 


Perrella e Aécio "numa boa"

Depois de passar uma semana se recusando a responder e fugindo de uma pergunta bem simples: "Usou ou não usou o aeroporto?", o senador tucano Aécio Neves (PSDB) resolver confessar: Usou!


Seu partido elaborou uma nota sob o pomposo título “Voos ocasionais para a pista de Claudio/MG; Aspectos da legalidade”, onde admite que Aécio usou o aeroporto construído quando ele era governador no terreno que era do seu tio-avô.

O problema é que o uso foi clandestino, porque o aeroporto não está autorizado ainda por falta do governo tucano de Minas providenciar documento junto ao Comando da Aeronáutica.

Enquanto isso, o público não pode usar o aeroporto, mas Aécio usa assim mesmo, como se fosse propriedade privada de sua família. Aliás essa "falta de pressa" em abrir o aeroporto ao uso público desmente a tese do tucano de que o aeroporto construído com dinheiro público foi "para atender empresas da cidade". Fica óbvio que atende é ao uso particular dele mesmo.

Os tucanos afirmam que o uso foi feito de "maneira legal" porque a agência reguladora permitiria “operação ocasional” de helicópteros.

Como é que é? Agora as perguntas que a nação brasileira quer saber são outras:

--Aécio usou jatinhos ou helicópteros, afinal de contas?
--Ou foi os dois?
--E se usou helicóptero, aquele da família do seu amigo senador Zezé Perrella, apreendido com meia tonelada de cocaína, andou fazendo uns vôos por lá também?
--O senador Aécio Neves usou ou não o helicóptero dos Perrella?

Essa explicação [do PSDB] cheira mal e piora as coisas.

A ANAC desmente o tucano e afirma que “trecho do regulamento só é valido para operações realizadas exclusivamente por helicópteros (aeronaves de asa rotativa), e em helipontos ainda não homologados”. Aeroportos não homologados só podem ser utilizados para casos de “emergência em voo para evitar incidente/acidente”.

Aécio reincide na arrogância de quem se acha acima das leis, e que pode misturar o dinheiro público com seus interesses privados impunemente e sem dar satisfações ao público.

Deveria declarar todos seus vôos irregulares e clandestinos, as cargas transportadas [Hiiii!!!], pagar as multas, assumir suas responsabilidades e devolver aos cofres públicos o dinheiro mal gasto na obra para atender à sua família, em vez de insistir em levar vantagem."

FONTE da complementação 2: do blog "Os amigos do Presidente Lula"  (http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/07/aecio-se-complica-ao-confessar-que-usou.html)

COMPLEMENTAÇÃO 3:

Aécio admite uso “legal” do aecioporto. E se complica ainda mais nas mentiras

Por Fernando Brito



"Segundo o 'Estadão', a assessoria de Aécio Neves admite que o candidato usou o aeroporto de Cláudio “de forma legal”, invocando uma resolução da ANAC que permite pouso de decolagem de helicópteros, de maneira eventual, em áreas ainda não-homologadas.

A emenda, como quase sempre, fica pior que o soneto.

A norma RBHA 91, em seu item 327, dá, de fato, essa autorização, desde que o proprietário do local (o Governo de Minas Gerais) tenha autorizado expressamente e o Serviço de Aviação Civil tenha autorizado também, previamente.

Só que não havia razão para Aécio ter usado o Aeroporto de Cláudio num vôo de helicóptero.

Porque ele tem um heliporto autorizado pela ANAC a funcionar dentro – ao lado da sede – da sua "Fazenda da Mata", a qual ele chama de seu “Palácio de Versalhes”.

Tem até prefixo de acordo com as normais internacionais da ICAO (International Civil Aviation Organization), é o SJCT, nas coordenadas 20 28 27S/44 46 58W.

Tem pista de concreto, 21 x21 metros, autorização para operar diurna e noturnamente.

Então, por que teria ido pousar de helicóptero numa área não homologada, menos de 6 km de distância?

Por que ficar se esquivando, por tantos dias e com tantos chiliques, de admitir o uso da pista, se alega que usou porque era legal?

Ora, porque não é essa a verdade, que as informações acima desmontam.

É porque o voo não foi de helicóptero, simples.

Não há prejuízo, exceto os de ordem moral, no uso do aeroporto por Aécio Neves.

Há prejuízo em ter construído com uma polpuda (e superfaturada) massa de dinheiro e, apesar disso, um aeroporto que está fechado há quatro anos, com as chaves na mão da parentalha, sem outro uso senão o de servir a si e aos amigos, além da turma do aeromodelismo.

Talvez Aécio esteja confundindo o termo “legal” com o sentido que nós cariocas, damos a ele: "Bacana, conveniente, agradável".

Legal, não é, Aécio?"


FONTE da compementação 3: escrito por Fernando Brito em seu blog "Tijolaço"  (http://tijolaco.com.br/blog/?p=19523).
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OS JUDEUS E ISRAEL VISTOS POR JUDEU BRASILEIRO



Arquivo histórico: David Ben Gurion inaugura o cargo de primeiro-ministro no recém criado Israel, em 1948, afirmando defender um "sionismo socialista". Atrás, a foto do teórico do sionismo, ideologia racista enraizada na formação política israelense, Theodor Herzl

Marcelo Gruman: "Não em meu nome"

"Na adolescência, tive a oportunidade de visitar Israel duas vezes, ambas na primeira metade da década de 1990. Era estudante de uma escola judaica da zona sul da cidade do Rio de Janeiro. As viagens foram organizadas por instituições sionistas para apresentar à juventude diaspórica a realidade daquele Estado formado após o holocausto judaico da Segunda Guerra Mundial, e para o qual todo e qualquer judeu tem o direito de “retornar” caso deseje voltar à terra ancestral.

Por Marcelo Gruman*

Para as organizações sionistas, ainda que não disposto a deixar a diáspora, todo e qualquer judeu ao redor do mundo deve conhecer a “terra prometida”, prestar-lhe solidariedade material ou simbólica, assim como todo muçulmano deve fazer, pelo menos uma vez na vida, a peregrinação a Meca. Para muitos jovens judeus, a visita a Israel é um rito de passagem, assim como para outros o destino é a Disneylândia.

A equivalência de Israel e Disneylândia tem um motivo. A grande maioria dos jovens não religiosos e sem interesse por questões políticas realizam a viagem apenas para se divertir. O roteiro é basicamente o mesmo: visita ao Muro das Lamentações, com direito a fotos em posição hipócrita de reza (já viram ateu rezando?), ao Museu da Diáspora, ao Museu do Holocausto, às Colinas do Golan, ao Deserto do Neguev e a experiência de tomar um chá com os beduínos, ir ao Mar Morto e boiar na água sem fazer esforço por conta da altíssima concentração de sal, a “vivência” de alguns dias num dos kibutzim ainda existentes em Israel e uma semana num acampamento militar, onde se tem a oportunidade de atirar com uma arma de verdade. Além, é claro, da interação com jovens de outros países hospedados no mesmo local. Para variar, brasileiros e argentinos, esquecendo sua identidade étnica comum, atualizavam a rivalidade futebolística e travavam uma guerra particular pelas meninas. Nesse quesito, os argentinos davam de goleada e os brasileiros ficavam a ver navios.

Minha memória afetiva das duas viagens não é das mais significativas. Aparte ter conhecido parentes por parte de mãe, a “terra prometida” me frustrou quando o assunto é a construção de minha identidade judaica. Achei os israelenses meio grosseiros (dizem que o “sabra”, o israelense “da gema”, é duro por natureza), a comida é medíocre (o melhor falafel que comi até hoje foi em Paris...), é tudo muito árido, a sociedade é militarizada, o serviço militar é compulsório, não existe “excesso de contingente”. A memória construída apenas sobre o sofrimento começava a me incomodar.

Nossos guias, jovens talvez dez anos mais velhos do que nós, andavam armados, o motorista do ônibus andava armado. Um dos nossos passeios foi em Hebron, cidade da Cisjordânia, em que a estrada era rodeada por telas para contenção das pedras atiradas pelos palestinos. Em momento algum, os guias se referiram àquele território como [palestino] “ocupado”, e hoje me envergonho de ter feito parte, ainda que por poucas horas, desse “finca pé” em território ilegalmente ocupado. Para piorar, na segunda viagem quebrei a perna jogando basquete e tive de engessá-la, o que, por outro lado, me liberou da experiência desagradável de ter de apertar o gatilho de uma arma; exatamente naquela semana iríamos acampar com o exército israelense.

Sei lá, não me senti tocado por essa realidade, minha fantasia era outra. Não encontrei minhas raízes no solo desértico do Neguev, tampouco na neve das colinas do Golan. Apesar disso, trouxe na bagagem uma bandeira de Israel, que coloquei no meu quarto. Muitas vezes, meu pai, judeu ateu, não sionista, me perguntou o porquê daquela bandeira estar ali, e eu não sabia responder. Hoje, eu sei por que ela NÃO DEVERIA estar ali, porque minha identidade judaica passa pela Europa, pelos vilarejos judaicos descritos nos contos de Scholem Aleichem, pelo humor judaico característico daquela parte do mundo, pela comida judaica daquela parte do mundo, pela música klezmer que os judeus criaram naquela parte do mundo, pelas estórias que meus avós judeus da Polônia contavam ao redor da mesa da sala nos incontáveis lanches nas tardes de domingo.

Sou um judeu da diáspora, com muito orgulho. Na verdade, questiono mesmo este conceito de “diáspora”. Como bem coloca o antropólogo norte-americano James Clifford, as culturas diaspóricas não necessitam de uma representação exclusiva e permanente de um “lar original”. Privilegia-se a multilocalidade dos laços sociais. Diz ele:

"As conexões transnacionais que ligam as diásporas não precisam estar articuladas primariamente através de um lar ancestral real ou simbólico (...). Descentradas, as conexões laterais [transnacionais] podem ser tão importantes quanto aquelas formadas ao redor de uma teleologia da origem/retorno. E a história compartilhada de um deslocamento contínuo, do sofrimento, adaptação e resistência pode ser tão importante quanto a projeção de uma origem específica".

Há muita confusão quando se trata de definir o que é judaísmo, ou melhor, o que é a identidade judaica. A partir da criação do Estado de Israel, a identidade judaica em qualquer parte do mundo passou a associar-se, geográfica e simbolicamente, àquele território. A diversidade cultural interna ao judaísmo foi reduzida a um espaço físico que é possível percorrer em algumas horas. A submissão a um lugar físico é a subestimação da capacidade humana de produzir cultura; o mesmo ocorre, analogamente, aos que defendem a relação inexorável de negros fora do continente africano com esse continente, como se a cultura passasse literalmente pelo sangue. O que, diga-se de passagem, só serve aos racialistas e, por tabela, racistas de plantão. Prefiro a lateralidade de que nos fala Clifford.


Ser judeu não é o mesmo que ser israelense, e nem todo israelense é judeu, a despeito da cidadania de segunda classe exercida por árabes-israelenses ou por judeus de pele negra discriminados por seus pares originários da Europa Central, de pele e olhos claros. Daí que o exercício da identidade judaica não implica, necessariamente, o exercício de defesa de toda e qualquer posição do Estado de Israel, seja em que campo for.

Muito dessa falsa equivalência é culpa dos próprios judeus da “diáspora”, que se alinham imediatamente aos ditames das políticas interna e externa israelense, acríticos, crentes de que tudo que parta do "Knesset" (o parlamento israelense) é “bom para os judeus”, amém. Muitos judeus diaspóricos se interessam mais pelo que acontece no Oriente Médio do que no seu cotidiano.

Veja-se, por exemplo, o número ínfimo de cartas de leitores judeus em jornais de grande circulação, como "O Globo", quando o assunto tratado é a corrupção ou violência endêmica em nosso país, em comparação às indefectíveis cartas de leitores judeus em defesa das ações militaristas israelenses nos territórios ocupados. Seria o complexo de gueto falando mais alto?

Não preciso de Israel para ser judeu e não acredito que a existência no presente e no futuro de nós, judeus, dependa da existência de um Estado judeu, argumento utilizado por muitos que defendem a defesa militar israelense por quaisquer meios, que justificam o fim. Não aceito a justificativa de que o holocausto judaico na Segunda Guerra Mundial é o exemplo claro de que apenas um lar nacional única e exclusivamente judaico seja capaz de proteger a etnia da extinção.


A dor vivida pelos judeus, na visão etnocêntrica, reproduzida nas gerações futuras através de narrativas e monumentos, é incomensurável e acima de qualquer dor que outro grupo étnico possa ter sofrido, e justifica qualquer ação que sirva para protegê-los de uma nova tragédia. Certa vez, ouvi de um sobrevivente de campo de concentração que não há comparação entre o genocídio judaico e os genocídios praticados atualmente nos países africanos, por exemplo, em Ruanda, onde tutsis e hutus se digladiaram sob as vistas grossas das ex-potências coloniais. Como esse senhor ousa qualificar o sofrimento alheio? Será pelo número mágico? Seis milhões? O genial Woody Allen coloca bem a questão, num diálogo de "Desconstruindo Harry' (tradução livre):

- "Você se importa com o Holocausto ou acha que ele não existiu?
- Não, só eu sei que perdemos seis milhões, mas o mais apavorante é saber que recordes são feitos para serem quebrados.
"

O holocausto judaico não é inexplicável, e não é explicável pela maldade latente dos alemães. Sem dúvida, o componente antissemita estava presente, mas, conforme demonstrado por diversos pensadores contemporâneos, dentre os quais insuspeitos judeus (seriam judeus antissemitas Hannah Arendt, Raul Hilberg e Zygmunt Bauman?), uma série de características do massacre está relacionada à Modernidade, à burocratização do Estado e à “industrialização da morte”, sofrida também por dirigentes políticos, doentes mentais, ciganos, eslavos, “subversivos” de um modo geral.

Práticas sociais genocidas, conforme descritas pelo sociólogo argentino Daniel Feierstein (outro judeu antissemita?), estão presentes tanto na Segunda Guerra Mundial quanto durante o "Processo de Reorganização Nacional" imposto pela ditadura argentina a partir de 1976. Genocídio é genocídio, e ponto final.

A sacralização do genocídio judaico permite ações que vemos atualmente na televisão, o esmagamento da população palestina em Gaza, transformada em campo de concentração, isolada do resto do mundo. Destruição da infraestrutura, de milhares de casas, a morte de centenas de civis, famílias destroçadas, crianças torturadas em interrogatórios ilegais conforme descrito por advogados israelenses. Não, não são a exceção, não são o efeito colateral de uma guerra suja. São vítimas, sim, de práticas sociais genocidas, que visam, no final do processo, ao aniquilamento físico do grupo.

Recuso-me a acumpliciar-me com essa agressão. O exército israelense não me representa, o governo ultranacionalista não me representa. Os assentados ilegalmente [em território palestino] são meus inimigos.

Eu, judeu brasileiro, digo: ACABEM COM A OCUPAÇÃO!!!"

FONTE: escrito por *Marcelo Gruman, antropólogo. Transcrito no portal "Vermelho"  (http://www.vermelho.org.br/noticia/246671-9)
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MOTIVOS DE A TUCANA "FOLHA" DENUNCIAR O "AÉCIOPORTO"


[Como nenhum dos dez maiores escândalos envolvia o PT, Joaquim Barbosa, o STF, o PGR, todos dormiram sobre os processos por todos esses longos anos. A grande mídia fez respeitoso silêncio para não acordá-los]


'CERRA' VAI “CRISTIANIZAR” O AECIOPORTO ?

Do portal "Conversa Afiada":


"O candidato precisa enfrentar o tema da cocaína nessa campanha de 2014". 


O portal "Conversa Afiada" reproduz agudo artigo de Saul Leblon, na "Carta Maior":

AEROPORTOS E COLISÕES TUCANAS

"Na série de escaramuças que marca o jogo pesado entre Aécio e Serra, a reportagem da 'Folha' sobre o aeroporto em Cláudio pode ter sido um ponto fora da curva.

Por Saul Leblon

Há exatamente quatro anos, em 29 de julho de 2010, o jornal ‘O Globo’ noticiava a evidência de um racha profundo nas fileiras tucanas, a minar a campanha do então candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra.

Aspas para o "Globo" de 29-07-2010:

"O candidato a presidente pelo PSDB, José Serra, terá uma estrutura independente em Minas Gerais para impulsionar sua campanha no Estado (…). A estratégia foi montada para fazer frente a algumas dificuldades. A decisão foi tomada após descontentamento com o ritmo da campanha no Estado, onde o ex-governador Aécio Neves, que se recusou a ocupar a vaga de vice na chapa de Serra, é a principal liderança do PSDB…’

Corta para o coquetel de autógrafos de Serra, no Rio, na semana passada, dia 23 de julho de 2014, no lançamento de seu livro de memórias, “50 anos Esta Noite”.

Aécio Neves não compareceu ao evento, onde Serra comentou laconicamente o episódio que há dez dias faz sangrar seu velho rival e agora o candidato do PSDB à presidência.

"Um programa de construção de aeroportos no interior de repente bate na família. Não quer dizer que houve favorecimento...’ disse olímpico sobre a obra de R$ 14 milhões feita por Aécio na fazenda de um tio, paga com dinheiro público.

‘Eu não tenho parentes no interior. Se tivesse, poderia ter acontecido…", observou Serra com irônica ambiguidade.

Especulações sobre a origem da denúncia veiculada em 20/07, pela ‘Folha de SP’, de notórias afinidades com o serrismo, ganharam lastro extra a partir do editorial publicado pelo diário da família Frias, no último domingo, 27-07.

O texto com sugestivo título, ‘O pouso do tucano’, desmonta as explicações de Aécio para o escândalo e lança uma comprida sombra sobre o futuro de sua candidatura:

"Mais econômico, na verdade, teria sido não fazer obra nenhuma. A demanda por voos em Cláudio é pequena, e o aeroporto de Divinópolis fica a 50 km de distância. Ainda que todo o processo tenha sido feito de maneira "legal", como sustenta Aécio Neves, restará uma pista de pouso conveniente para o tucano e seus parentes, mas de questionável eficiência administrativa. Não é pouca contradição para um candidato que diz apostar na união da ética com a qualidade na gestão pública".

Mas o principal subtexto das suspeitas quanto à fonte da denúncia remete ao recheio mineiro da derrota sofrida por Serra nas eleições presidenciais de 2010, quando as urnas sepultaram de vez suas pretensões ao cargo máximo da política brasileira.

Numa disputa marcada logo no início pela colisão frontal com Aécio, que postulava a mesma indicação no PSDB, Serra terminaria abatido fragorosamente pelo ‘poste’ Dilma Rousseff, que teve 56,05% dos votos, contra 43,9% do ‘experimentado’ ex-governador de São Paulo.

Um tônico inesperado da derrota foi a desvantagem ampla de Serra nas urnas de Minas Gerais.

No segundo maior colégio eleitoral do país – de onde Aécio conquistou uma vaga no Senado, arregimentando 7,5 milhões de votos– Serra obteve um apoio inferior a sua média nacional ( 41,5%).

O de Dilma, ao contrário, foi sugestivamente superior (58,4%).

Seria um erro atribuir o resultado ao boicote de Aécio, abstraindo assim a tradicional força do PT em Minas Gerais e o prestígio conquistado pelos investimentos do governo Lula (que teve 65% dos votos de Minas em 2006 e 66,5% em 2002) .

A verdade, porém, é que a derrota consagrava um processo de desidratação interna do candidato do PSDB, que remontava à própria dificuldade inicial de preencher a vaga de vice em sua chapa, reservada até o último minuto como um prêmio de consolação que Aécio rechaçou.

A recusa, mineiramente dissimulada na protocolar promessa de ‘não poupar esforços pelo candidato’, era o troco à forma como o ex-governador de São Paulo impusera seu nome ao partido, sem abrir espaço para uma consulta às bases, inédita entre tucanos, reivindicada pelo rival .

A disposição bélica das fileiras serristas de atropelar o adversário mineiro com um misto de fatos consumados e jogo baixo ficaria evidente logo no início de 2009.

Um artigo famoso, publicado em fevereiro daquele ano na página 3 do jornal "O Estado de S. Paulo", dava o peso e a medida do "fair play" que ordenaria o confronto a partir de então.

Assinado pelo editorialista do jornal, Mauro Chaves, reconhecidamente ligado aos tucanos, mas sobretudo a Serra, o texto trazia no título a octanagem do arsenal disponível, caso Aécio insistisse em desafiar a vontade ‘bandeirante’.: 

“Pó, pará, governador?”, diziam as garrafais, num trocadilho com o suposto uso de droga por parte do político mineiro.

Era o gongo de uma série de rounds subterrâneos.

Eles incluiriam acusações mútuas sobre dossiês mortíferos engatados de um lado e de outro em um embate fraticida que quase paralisaria o PSDB.

Sobre Serra, pairavam suspeitas de ter mobilizado ex-delegados da polícia federal para municiar o paiol contra Aécio.

A ira do mineiro envolveria garras não menos afiadas.

Uma delas, Andrea Neves, cabo-de- guerra do irmão para golpes de bastidores e controle da mídia, estaria associada à contratação de repórteres, antes até, em 2008, pelo jornal "Estado de Minas", para investigar a vida de Serra e de sua família.

Com resultados suculentos, diga-se.

O livro ‘A privataria Tucana’, de Amaury Ribeiro Jr, seria um subproduto desse mutirão.

O nebuloso episódio de uma reunião ocorrida em junho de 2010, da qual teriam participado Amaury, arapongas e Luiz Lanzetta –membro da pré-campanha de Dilma-, atiçaria as evidência de um tiroteio cerrado nos bastidores da campanha tucana.

Denunciado por um alcagueta presente, o encontro teria tratado de informações comprometedoras envolvendo lavagem de dinheiro, paraísos fiscais, Verônica Serra (filha do tucano) e a irmã do banqueiro Daniel Dantas, Veronica Dantas.

Na Polícia Federal, Amaury confirmou que pagou R$ 12 mil a um despachante paulista para obter as informações sobre os tucanos, entre setembro e outubro de 2009. O jornalista não revelou quem o contratara, nem quem financiou a investigação, iniciada como pauta do "Estado de Minas".

O fato é que, nesse processo, a candidatura presidencial de Serra desidratava de dentro para fora do partido. Seu caminho para as urnas lembrava um trem fora dos trilhos, com poucas chances de ser devolvido ao leito original.

Em julho de 2010, a percepção de que estaria sendo "cristianizado" por fileiras amplas do tucanato era muito forte.

O termo ‘cristianização’ colava em sua trajetória como o bolor nos corredores abafados dos hotéis de estação.

A expressão vem do nome do político mineiro Cristiano Machado que, a exemplo de Serra, havia imposto sua candidatura ao partido (o PSD) nas eleições presidenciais de 1950.

Cristiano foi abandonado pelos companheiros, que acabaram apoiando Getúlio Vargas.

O termo “cristianização” passou a designar o candidato ‘escondido’ pela sigla, que teme o contágio tóxico que sua impopularidade acarreta às demais candidaturas.

Assim foi com Serra.

Em 2010, a três meses das urnas do 1º turno, a maior parte do material de campanha de Aécio Neves, candidato ao Senado por MG, e o de Anastásia, seu candidato ao governo do Estado, omitia a imagem de Serra em santinhos e adesivos.

O alto comando serrista buscou desesperadamente formas de fazer com que a campanha demotucana encontrasse motor próprio em MG.

Além de um comitê exclusivo, os serristas tiveram que montar 40 subcomitês distribuídos por todo o estado, na tentativa algo quixotesca de contornar o boicote silencioso sofrido no segundo maior colégio eleitoral do país, por parte de seu ‘aliado’ e líder local, Aécio Neves.

No melancólico reconhecimento da derrota final para Dilma, em 1º de novembro de 2010, Serra diria que o “povo” não quis que sua eleição fosse “agora” e se despediu do eleitor com um “até logo”.

No breve discurso ao lado da família, o tucano agradeceu o empenho do partido, festejou a eleição de Alckmin, porém não citou uma única vez o senador eleito por Minas Gerais, Aécio Neves.

A queda de braço não terminaria ali.

Aécio rapidamente ocuparia o vácuo da derrota, pavimentando a sua candidatura dentro de um PSDB de joelhos, com o serrismo acuado.

O mineiro aplastou o desafeto em todas as frentes de comando.

Tomou a presidência do partido em primeiro lugar. E negou a Serra até mesmo a direção do medíocre, mas rico, "Instituto Teotônio Vilela", o "think tank" do PSDB.

Humilhado, Serra engoliu um cargo honorífico no Conselho Político do partido, um enxerto criado pela Executiva Nacional, mas no qual, ainda assim, seria minoritário.

A partir de então, experimentaria a mesma ração de fatos consumados e menosprezo que dispensara ao oponente em 2010.

Braço direito de Aécio Neves no Senado, o impoluto Cassio Cunha Lima, distribuía patadas em seu nome dirigidas diretamente ao estômago de Serra.

Em outubro do ano passado, enquanto Serra se comportava como se ainda pudesse pleitear a candidatura tucana ao Planalto –ou mudaria para o PPS, sugeriam seus ventríloquos na mídia– Cunha lima desembarcou em São Paulo.

O emissário de Aécio conversou com FHC, Geraldo Alckmin e outros graúdos bicos curtos e longos.

Não procurou Serra. E ainda disparou um recado recebido com espanto pelas viúvas do ex-governador na mídia:

‘Não vamos mais repercutir o que Serra diz. A imprensa que faça isso. Deixa ele falar, nós vamos ignorar’ (revista Veja; 25/10/2013).

Serra ouviu e registrou em sua volumosa agenda mental encapada com o ditado: ‘a vingança é um prato que se come frio’.

Dois meses depois, 48 horas antes de Aécio lançar sua bisonha ‘cartilha’, na qual não mencionaria uma única vez o pré-sal nos 12 pontos que comporiam suas propostas de governo, Serra retirou o prato da geladeira.

E disparou um artigo na ‘Folha de SP’, em 15/12/2013.

O tema: o consumo de drogas.

O primeiro parágrafo: ‘O debate sobre o consumo de cocaína no Brasil pode e deve ser uma pauta em 2014’.

Desde então, aconselhados por Fernando Henrique e o pelotão dos ‘interesses maiores’, os desafetos baixaram os punhais. Uma trégua acomodatícia foi costurada pelos seguidores dos dois lados com a linha grossa da conveniência.

Aécio trouxe o braço direito de Serra, Aloysio Nunes, para ocupar a vaga de vice em sua chapa. Serra recolheu-se à disputa por uma cadeira no Senado, com a promessa de um ministério, se Aécio for eleito.

As farpas refluíram; parecia que o PSDB cicatrizaria as profundas fendas internas.

Até que no 17 de julho, agora, uma quinta-feira, surgiu a notícia da defecção de um serrista graúdo afastado de um cargo de confiança na campanha de Aécio.

Xico Graziano, conhecido pela mão pesada com que exerce a fidelidade aos próprios interesses, foi defenestrado do pomposo cargo de ‘chefe da estratégia de redes’ da candidatura Aécio.

Nos bastidores, afirma-se que Xico Graziano perdeu o posto por uma questão prosaica: incompetência.

Seu projeto de site de campanha teria sido avaliado como um fiasco pela cúpula da candidatura.

Depois, se soube que outro site já estaria pronto e seria lançado em seguida.

Quem supervisionou o trabalho paralelo e empurrou Xico para a ladeira da campanha foi a irmã do mineiro, Andrea Neves.

Três dias depois do episódio, no domingo, a ‘Folha’ estamparia a denúncia do aeroporto construído por Aécio na fazenda do ‘tio Múcio’, com gastos de R$ 14 milhões do tesouro de Minas Gerais.

Na série de escaramuças desse histórico, pode ser um ponto fora da curva.

Uma desprezível coincidência.

A ver."

FONTE: escrito por Saul Leblon em seu editorial no site "Carta Maior"  (http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/07/30/cerra-vai-cristianizar-aecioporto/).[Título acrescentado por este blog].
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MERCADOS NÃO VOTAM. QUE BOM!





Mercados não votam. Que bom

Por Clovis Rossi, na "Folha"

"A advertência de economistas do Santander sobre os supostos riscos que corre a economia se as pesquisas continuarem apontando vitória de Dilma Rousseff pode ser lida, paradoxalmente, como um atestado de solidez da economia brasileira.

Explico: uma advertência semelhante foi feita pelo megainvestidor (ou megaespeculador, ao gosto de cada qual) George Soros, mais ou menos na mesma altura da eleição de 2002.

Soros disse à "Folha" que, se Serra não ultrapassasse Luiz Inácio Lula da Silva, desatar-se-ia o caos nos mercados. Acertou. O dólar, por exemplo, subiu 35% entre o dia de junho em que foi publicada a sinistra previsão, e dezembro, véspera da posse de Lula.

O risco-país, que mede quanto um dado país tem de pagar a mais de juros sobre as taxas cobradas pelos EUA, estava nos 1.181 pontos quando Soros fez a afirmação. Em dezembro, saltara para 1.421 pontos. Os juros básicos [SELIC] foram de 18,5% para 25%.

A inflação, pelo IPCA (índice que o governo usa para suas metas), multiplicou-se quase por 14, entre maio e dezembro.

[O governo Lula recebeu esses caos de FHC/PSDB e pôs a economia nos trilhos]

Agora, no entanto, o alerta do Santander, rapidamente "deletado", só faz cócegas nesse tipo de indicadores. E é lógico que seja assim: em 2002, o programa do PT realmente podia assustar os tais "mercados", o que justificava, do ponto de vista deles, [fazer] "terrorismo" contra a candidatura Lula.

Não por acaso, o PT usou a palavra "terrorismo" para caracterizar agora a nota do Santander (para a previsão de Soros, José Dirceu preferiu "chantagem"; dá mais ou menos na mesma).

De lá para cá, no entanto, os governos petistas tornaram-se tão "market-friendly", para usar o jargão dos mercados, que se torna patético repetir Soros com 12 anos de diferença.

Ainda bem que os mercados não votam, tanto que perderam o pleito de 2002. Seria lesivo à democracia se um segmento social pudesse impor sua vontade aos demais. Mas seria lesivo aos próprios mercados.

Afinal, como Lula repete sempre, os empresários –parte vital dos tais mercados– jamais ganharam tanto dinheiro como em seus oito anos [e os pobres ainda muito mais], afirmação que se pode estender, tranquilamente, aos quatro anos seguintes, de Dilma Rousseff.

Fechando o foco só nos rentistas (portadores de títulos da dívida pública), o governo Lula [por legados da economia doente dos anos 90] lhes repassou um mínimo de 2% do PIB (2009) a um máximo de 3,79% (2005). Para comparação: os pobres, que recebem o Bolsa Família, jamais levaram mais que 0,5% do PIB.[Mesmo assim, o ganancioso "mercado" (e sua grande mídia e partidos da direita) quer também essa fatia do "Bolsa Família, chamando-o de "Bolsa Esmola"...]

Além de patético, o comportamento de tais agentes de mercado é covarde. Em 2002, Soros tanto fez que conseguiu que o "Council on Foreign Relations" me banisse de suas atividades. Alegou que a conversa que tivera comigo fora "off the records", o jargão para não citação da fonte.

Na verdade, o "off" cobria o tema do seminário em que coincidimos (terrorismo), mas nunca poderia se estender a uma conversa sobre Brasil, em jantar pós-seminário. Agora, o Santander desmentiu seus economistas. É o clássico modelo de atirar pedras e esconder a mão."

FONTE: escrito por Clovis Rossi na "Folha/UOL"  (http://www1.folha.uol.com.br/colunas/clovisrossi/2014/07/1492620-mercados-nao-votam-que-bom.shtml).[Imagem do google e trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política'].
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DISPUTA ENTRE AÉCIO E SEU TIO-AVÔ É "JOGO DE CENA"





Disputa entre tio-avô e Aécio em Cláudio é “jogo de cena”


Rogério Correia: “Precisou de uma campanha nacional e dos olhos nacionais para que o mineiro passasse a conhecer quem é o senador Aécio Neves”

Por Conceição Lemes

Quanto mais se investiga o aeroporto de Cláudio (MG), mais detritos aparecem.

Em 2008, Aécio Neves, na época governador (PSDB), decidiu asfaltar a pista de pouso de avião da fazenda do seu tio Múcio Tolentino naquele município. Com aval da Justiça, desapropriou a área e estipulou em R$ 1 milhão a indenização a ser paga ao proprietário.

O tio de Aécio não aceitou o montante oferecido pelo Estado e entrou na Justiça. Contratou um perito que calculou a indenização pela área em R$ 20.587.174, 50, valor acatado pela Justiça em primeira instância.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 prevê para o próximo ano exatamente o pagamento de R$ 20.587.174, 50 em indenização para Tolentino. Essa LDO foi enviada em maio à Assembleia Legislativa pelo governador Alberto Pinto Coelho (PP) e aprovada. O valor consta do anexo que trata dos riscos ficais do Estado; são ações na Justiça que o governo pode perder.

Porém, a advocacia do Estado entrou na Justiça e conseguiu anular a perícia feita pelo tio de Aécio e estabeleceu provisoriamente a indenização em R$ 3,4 milhões. Um perito judicial deve determinar o novo valor.

Nas LDO de 2013 e 2014, de autoria do ex-governador e atual candidato ao senado Antonio Anastasia (PSDB), a previsão era possivelmente pagar R$ 3,4 milhões. Na semana passada, Aécio admitiu por meio de nota que o tio pleiteava receber R$ 9 milhões pela área.

O governo de Minas apresenta os R$ 3,4 milhões como “vitória” do Estado.

O "Minas Sem Censura", bloco parlamentar de oposição ao governo tucano, discorda.

Em sua página no Facebook, num post cujo título é "Querela judicial no caso do aecioporto de Cláudio era jogo combinado?", o bloco observa:

Nunca se ouviu falar da insatisfação sincera do tio Múcio com o sobrinho. Nem uma crítica, nem uma reclamação, nem uma briga familiar. A querela judicial era mero jogo de cena.

Ao final, tio Múcio vai ganhar [um aeroporto "chave na mão" e] “apenas” 3,4 milhões de Reais, pela área do Aecioporto.

E o uso privado, que já completou 31 anos, dessa obra pública vai continuar. Pois, não há demanda na cidade por um aeroporto. Seu uso será somente pelos Neves da Cunha.

É por isso que o senador Aécio Neves, autoritariamente, já encerrou o caso.

Nós conversamos um pouco mais sobre o assunto com o deputado estadual Rogério Correia (PT), vice-líder do bloco "Minas Sem Censura".

Viomundo – Desde 2012, o governo de Minas inclui na LDO a indenização do tio de Aécio por uma parte da sua fazenda em Cláudio. Na LDO de 2015, provisionou R$ 20 milhões. Nas LDO de 2013 e 2014, R$ 3,4 milhões. O que o senhor acha disso?

Rogério Correia — A LDO é a previsão para a lei orçamentária do Estado. No caso do “aecioporto”, não existe nem decisão final da Justiça e o governo de Minas já está prevendo pagar o tio do Aécio.

De cara, isso já demonstra muito boa vontade com o tio do Aécio. E mais. Má fé do governo. Pode ser até um caso de superfaturamento indenizatório, além do já obvio superfaturamento da obra. Afinal, R$ 14 milhões para asfaltamento de uma pista é inexplicável.

Quem fez o cálculo de R$ 20 milhões para um pedaço da fazenda? E o cálculo de R$ 3,4 milhões? O governo de Minas tem de explicar tudo isso.

É um escândalo, um assalto aos cofres públicos. Nem a fazenda inteira do Tolentino custa isso! Eu diria que o provisionamento antes de uma decisão final coloca o governo de Minas no epicentro do escândalo do “aecioporto”. Eu diria que o governo de Minas e o senador Aécio foram pegos com batom na cueca.

Viomundo – Até agora só foi depositado R$ 1 milhão na conta do tio do Aécio, que, por sinal, está bloqueado por conta de uma ação do Ministério Público.

Rogério Correia – 
O fato não foi consumado ainda, porque está na Justiça. Mas a presteza do governo em tentar resolver logo a situação mostra a sua má intenção em efetivar a indenização com valores exorbitantes. Acho que nós conseguimos frear um calote nos cofres públicos.

O aeroporto de Cláudio foi feito com dinheiro público. Há 31 anos, essa pista de pouso pública está tendo uso privado pelos Neves, o que mostra o espírito coronelista deles.

São muito fortes as evidências de que o senador, quando governador, utilizou do cargo para proveito da sua família e dele próprio. Ele, a família e os políticos ligados a ele utilizam o aeroporto.

Então, Aécio faz daquilo um aeroporto pessoal de descanso e de atividade política. Um aeroporto que foi construído com recursos públicos e que prevê, num ano de eleição, um desembolso de R$ 20 milhões. O que reforça a necessidade de se investigar o caso.

Viomundo — Tem ainda o aeroporto de Montezuma, feito na região onde fica a fazenda do pai de Aécio.

Rogério Correia –
O que mostra que o senador é justo, zeloso, quando se trata de sua família. Construiu o aeroporto de Cláudio para a família da mãe e o de Montezuma, para a família do pai. Duas áreas em que os aeroportos eram totalmente desnecessários.

Montezuma é uma cidade de 8 mil habitantes. Lá tem um balneário de águas quentes para recreação. Mas o aeroporto só pode ser usado pela família de Aécio. A fazenda de Montezuma está em nome da irmã, Andréa Neves.

Com esses casos, Aécio repete a locupletação de recursos públicos, como fez na sua rádio pessoal, a "Arco-íris", quando ele foi pego no teste do bafômetro no Rio de Janeiro.



Recursos públicos foram colocados lá pela própria irmã, quando Aécio era governador.

Então, essa utilização de recursos públicos em benefício próprio é a forma de Aécio fazer política, o que reforça o apelido de "Aecinho Malvadeza", que o "Minas Sem Censura" colocou nele há algum tempo. Infelizmente, os ares menos aprazíveis da Bahia continuam soprando em Minas Gerais.

Viomundo – O que o Minas Sem Censura pretende fazer agora?

Rogério Correia –
O senador censura a imprensa, domina o Ministério Público… Mas agora isso não pode ficar assim. Investigar é uma necessidade.

Eu sei que a palavra do senador vale pouco, aliás nunca valeu muito, mas recentemente ele andou querendo a CPI da Petrobras no Congresso Nacional. Ele disse que quem não quer CPI, quem não quer investigar, é porque tem culpa no cartório, está de rabo preso…

Vamos ver agora se os deputados da base dele vão assinar a CPI para investigar os aeroportos de Cláudio e Montezuma, inclusive o valor da indenização para o tio.

No dia 1º, nós vamos iniciar a coleta de assinaturas. Vamos pedir aos deputados da base dele que assinem. Sozinhos, nós não conseguimos aprovar uma CPI. O bloco tem 21.

Viomundo – Quantas assinaturas são necessárias?

Rogério Correia –
Vinte e seis. A CPI do Mineirão, que é outro problema de corrupção no governo de Aécio, falta apenas uma assinatura. Tivemos agora uma vitória no Tribunal de Justiça que manteve a ação contra ele pelo desvio de recursos da saúde.

O Ministério Público de Minas já abriu um inquérito para apurar o caso. E nesta semana vamos levar ao conhecimento do promotor encarregado essa questão das LDO. Vou enviar esses documentos para o PT nacional, para que encaminhe ao procurador-geral da República.

Enfim, o senador Aécio neves começou a ser conhecido em Minas Gerais agora. Precisou de uma campanha nacional e dos olhos nacionais para que o mineiro passasse a conhecer quem ele é.

Espero que o Brasil rejeite esse tipo de política onde impera a visão de tratar o Estado como capitania hereditária. E prevaleça o espírito democrático e de isenção dos governantes da separação entre o público e o privado."


FONTE: reportagem de Conceição Lemes publicada no portal "Viomundo"  (http://www.viomundo.com.br/denuncias/rogerio-correia-4.html).
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POR QUE O MERCOSUL É IMPORTANTE?



Foto oficial do encontro: José Mujica (Uruguai), Dilma, Nicolás Maduro (Venezuela), Cristina Kirchner (Argentina), Horacio Cartes (Paraguai) e Evo Morales (Bolívia, país associado do Mercosul) 


Por que o Mercosul é importante?

Entenda a importância do bloco para a economia mundial e para o Brasil

Da Agência PT

"Embora tenha já mais de 23 anos, o Mercosul ainda não é compreendido por todos. Nos últimos anos, porém, ele se tornou ainda mais fundamental para o Brasil, e não apenas na economia, como mostram as várias reuniões do ex-presidente Lula e de Dilma com os chefes de estado dos países membros do bloco.

Mas por que o Mercosul é importante? Em primeiro lugar, porque ele parte da máxima de que, unidos, os países podem mais. E podem.

O Brasil, por exemplo, compra da vizinha Argentina trigo, vinhos, laticínios — produtos que nosso país produz, mas não em quantidade suficiente para abastecer o mercado interno. Por outro lado, vendemos para os argentinos sobretudo produtos industrializados, como carros, máquinas, aço e produtos químicos. Essa parceria, em que um compensa a necessidade do outro, é uma das bases para a criação de blocos econômicos como o Mercosul — mas não a única.

Alguns especialistas também vêem o Mercosul como um moderador nas relações geopolíticas com os Estados Unidos, o país economicamente mais poderoso do mundo. É inegável, por exemplo, que o Mercosul ajudou muito durante a forte crise por que passou a economia norte-americana a partir de 2008. Outras nações que eram fortemente dependentes dos EUA tiveram sérias dificuldades, já que suas exportações foram muito comprometidas depois da crise — o PIB do México, por exemplo, despencou quase 10% no primeiro semestre de 2009. O Brasil, por outro lado, conseguiu gerar empregos mesmo na crise mundial.

Na área cultural, o Mercosul também ajuda na aproximação entre os países vizinhos. Prova disso é a Universidade do Mercosul, criada em 2010 e que prioriza a integração regional no modelo de educação.

O QUE É

É a união para o livre-comércio de cinco países da América do Sul. O bloco também negocia em comum com outros blocos, para ter mais força econômica e política.

MEMBROS

Os integrantes plenos são o Brasil, Argentina, Venezuela, Uruguai e Paraguai. A Bolívia está em processo de adesão. São associados o Chile, o Peru, a Colômbia e o Equador. 

 
ÁREA TOTAL: 2.794.686 km²

POPULAÇÃO TOTAL: 274,9 milhões de habitantes (2011)

WEBSITE OFICIAL: http://www.mercosur.int/

FONTE: da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Dilma.com.br (https://www.pt.org.br/porque-o-mercosul-e-importante/).



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A POLÍTICA EXTERNA E OS ANÕES DA "GLOBO"





Política externa e os “anões” da "Globo"

Por Altamiro Borges

"A famiglia Marinho sempre manteve relações de subserviência diante dos EUA. O livro “A história secreta da Rede Globo”, um clássico do falecido jornalista Daniel Heiz, já provou que a associação ilegal com a multinacional estadunidense "Time-Life", que originou a tevê do grupo, foi decisiva para a construção do império global – além, óbvio, do escancarado apoio à ditadura militar. Até hoje, circulam boatos de que certos “calunistas” da corporação midiática fornecem informações e análises para agentes da diplomacia ianque – alguns até já foram rotulados de espiões da CIA. Com esse triste histórico de servilismo, não surpreende o editorial publicado na terça-feira (29) pelo "O Globo".

Pela enésima vez, o diário ataca o Itamaraty e defende os interesses dos EUA. Desta vez, para proteger seu satélite no Oriente Médio - Israel. Na visão colonizada do jornal, “a política externa é uma das que mais foram alteradas desde que o PT chegou ao Planalto, em janeiro de 2003. Ficou visível que o Itamaraty como instituição deixou de ter peso nas decisões, ao mesmo tempo em que uma visão de mundo condicionada por um nacionalismo de esquerda, antiamericanista, passou a ser preponderante”. Essa orientação “antiamericanista”, segundo o diário, seria a causa do novo “surto de esquerdização da diplomacia”, e visaria unir os petistas “às vésperas da mais árdua batalha eleitoral que o partido enfrentará”.

“O último sintoma do surto foi a decisão do governo Dilma de convocar o embaixador em Tel Aviv, Henrique Sardinha, ‘para consultas’, devido ao ‘uso desproporcional da força’ por parte de Israel. Havia formas menos estridentes de comunicar o justificável mal-estar com as mortes de civis em Gaza – mas também sem deixar de registrar a contrariedade com os constantes ataques de foguetes feitos pelo Hamas contra cidades israelenses”. "O Globo" até critica a resposta “desequilibrada” do porta-voz israelense, que chamou o Brasil de “anão diplomático”. Mas o seu alvo principal é a política externa brasileira e, para isso, o jornal até tenta criar cizânia no interior do governo federal.

“O ministro Luiz Alberto Figueiredo, embaixador de carreira, respondeu dentro dos códigos da atividade, enquanto Marco Aurélio Garcia, assessor especial da presidência, militante petista, uma espécie de ministro das Relações Exteriores ‘do B’, manteve o nível do porta-voz israelense, classificando-o de ‘sub do sub do sub do sub do sub’ – copiando o ex-presidente Lula na resposta a um comentário de autoridade americana de que não gostou... O conceito é simples: faz-se tudo aquilo que contraria a política externa americana. Parece birra, mas há quem considere eficaz para conseguir votos”. 

Haja subserviência e viralatismo diante do Império!"

FONTE: escrito pelo jornalista Altamiro Borges em seu "Blog do Miro"  (http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/07/politica-externa-e-os-anoes-da-globo.html).
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quarta-feira, 30 de julho de 2014

DILMA (em entrevista): "NESSA HISTÓRIA DO "MENSALÃO DO PT" HOUVE 2 PESOS E UMAS 19 MEDIDAS"




Mensalão do PT teve dois pesos e umas 19 medidas, diz Dilma

Por Cíntia Alves no Jornal GGN

"A Presidente não comenta decisão do STF sobre Ação Penal 470, mas afirma não ver tratamento igual para mensalão mineiro

 - Estaria o governo Dilma Rousseff (PT) pagando com alta rejeição nas pesquisas eleitorais a “confusão que o PT” fez ao se envolver em casos de corrupção? A pergunta feita pelo jornalista Kennedy Alencar à presidente da República durante sabatina transmitida na segunda-feira (28) pela "Folha de S. Paulo" rendeu uma avaliação, por parte da petista, do que ela considera ter sido um julgamento desproporcional no episódio do mensalão.

Ao contrário do ex-presidente Lula, que afirmou à imprensa internacional que a Ação Penal 470 foi um julgamento “80% político e 20% técnico”, Dilma se recusou a comentar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no que se refere às sentenças proferidas. Mas comentou que “nessa história da relação com o PT, tem dois pesos e umas 19 medidas”.

“Quando foi o nosso caso, nós tomamos todas as providências [para que houvesse um desfecho]. Não tivemos nenhum processo de interromper a justiça. Nós não pressionamos juiz, não falamos com procurador, não engavetamos o processo”, disse a presidente.

Dilma ainda afirmou não enxergar os mesmos esforços quando o assunto é o mensalão "mineiro" [eufemismo da mídia para o "mensalão tucano"] (Ação Penal 356), do PSDB. “O que que vai acontecer, hein?”, indagou após ser emendada pelo jornalista Josias de Souza, que lembrou que o esquema de caixa 2 armado em Minas Gerais, em 1998, para a reeleição do então governador Eduardo Azeredo, foi desmembrado e enviado pelo Supremo à Justiça do Estado.

Quando o fato veio a público, no início deste ano, lideranças do PT declararam não ver surpresa na atitude do STF. Não por suposto favorecimento ao PSDB, mas porque, na visão dos petistas, essa era a diretriz correta a ter sido adotada pela Corte na AP 470. Ao contrário disso, todos os réus do mensalão de 2005 foram julgados pelo Supremo, mesmo os que não tinham foro privilegiado. Perderam o direito ao duplo grau de jurisdição, em instâncias diferenciadas.

Provocada a avaliar se o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) engavetou processos dessa magnitude - como no caso da suspeita de compra de votos para garantir a reeleição do tucano -, Dilma afirmou que não iria fazer julgamentos acerca de gestões anteriores.

“Eu não vou julgar governo nenhum porque não é meu papel. Inclusive, vou dizer o seguinte, porque já me perguntaram muitas vezes sobre punições [do STF, no caso do mensalão do PT]: eu como presidente da República não me manifesto sobre posicionamento do STF. São três poderes [distintos e independentes]", justificou.

A petista ainda lembrou que foi durante a gestão do PT que a Controladoria-Geral da União ganhou status de Ministério e passou a ter mais independência na fiscalização do poder público. “Acredito que nesses governos, falo no de Lula e do meu, foi onde foram tomadas todas as medidas para melhorar as instituições para combater qualquer tipo, tentativa e tentação”, frisou.

Ela ainda acrescentou, como exemplos, a criação do Portal da Transparência e da Lei de Acesso à Informação, além da revisão do papel da Polícia Federal. “Dizer para mim que colocamos [casos de corrupção] embaixo do tapete ou engavetamos processos, não concordo”, frisou."
FONTE: reportagem de Cíntia Alves no "Jornal GGN"  (http://jornalggn.com.br/noticia/mensalao-do-pt-teve-dois-pesos-e-umas-19-medidas-diz-dilma).

COMPLEMENTAÇÃO

Para Dilma, pessimismo com economia é igual à Copa: mídia ajudou a criar


Por Cíntia Alves, no "
Jornal GGN"



"A presidente Dilma Rousseff (PT) comparou o pessimismo disseminado em relação à política econômica de seu governo ao que aconteceu no período pré-Copa do Mundo no Brasil. 

Na visão da petista, mais do que análises de especialistas, a mídia difundiu o sentimento negativista na cobertura sobre economia encampada pelos grandes grupos de comunicação.

A avaliação de Dilma foi feita a jornalistas da "Folha de S. Paulo", "UOL", "Jovem Pan" e "SBT", durante sabatina promovida no Palácio do Planalto na tarde de segunda-feira (28). A candidata à reeleição chegou a citar, pedindo desculpas pela saia-justa, uma reportagem da "Folha", na qual o jornal sugere que "o mundial de futebol teria mais condições de ter sucesso dentro de campo que fora dele".

“Há no Brasil um jogo de pessimismo inadmissível, veja por quê: vamos discutir a Copa entre nós. Eu lembro, e me desculpa dizer isso aqui, que no dia que começou a Copa, vocês botaram assim no jornal, que a Copa está resolvida nos gramados, e não está resolvida de forma alguma fora dos gramados.

Houve quem dissesse que não teríamos aeroportos, organização, que estávamos aquém de tudo, que deveríamos ter vergonha do país. Não teríamos estádios, aeroporto decentes, estrutura de comunicação. Que seria um desastre. Que além de todo o caos, teria uma epidemia de dengue. 

Isso é uma conspiração contra o país. Isso é muito grave”, disse a presidente, se dirigindo, em parte, ao jornalista da "Folha", Ricardo Balthazar, editor do caderno "Poder". “Está havendo o mesmo pessimismo que ocorreu com a Copa, com a economia brasileira”, pontuou.

Durante todo o primeiro bloco da sabatina, Dilma foi questionada sobre os motivos pelos quais a economia brasileira não tem crescido conforme o esperado. Na maior parte das perguntas, pautas utilizadas pelos adversários políticos da petista foram colocadas à mesa, como inflação perto do teto da meta, aumento do desemprego nos setores que servem à indústria, risco de colapso na área energética, possibilidade de uma crise cambial, entre outros pontos.

Crise internacional

Os jornalistas também questionaram se Dilma mudou de discurso e usa a crise internacional de 2008 para minimizar a puxada de freio no crescimento econômico nacional. A presidente rebateu as questões afirmando que, quando o assunto é a política econômica de seu governo, há “dois pesos e duas medidas”. “A inflação não está descontrolada. Ela está no centro da banda, no teto. Nós vamos ficar nesse teto. O Brasil só ficou quatro anos no centro da meta”, comentou, após comparar o índice atual à inflação deixada para Lula em 2003, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), de 12,5%.


Para a chefe do Executivo, deveria receber destaque que “estamos enfrentando de forma corajosa a maior e mais grave crise econômica que o mundo enfrenta desde 2008.” Para ela, o presidente Lula não poderia prever os impactos futuros desse fenômeno quando afirmava que a crise era, para o Brasil, há alguns anos, uma “marolinha”.

“Todos nós erramos porque ninguém tinha noção ou controle de como ficaria o sistema financeiro internacional. Nós todos tivemos um trabalho danado para sair da crise. E a nossa política não foi de desempregar, arrochar salário e fazer com que população pagasse o pato. Nós impedimos isso. Nos minimizamos esses efeitos”, observou Dilma

Autocrítica

Incitada a responder quais correções faria na economia, após, claro, ser lembrada de que até Lula disse que mudanças são necessárias, Dilma evitou fazer uma autocrítica, e tangenciou o apontamento do ex-presidente dando exemplos de que nem sempre “correções de rota” significa admitir equívocos.

Ela citou o Bolsa Família como um projeto do governo Lula que passou por transformações nos últimos anos, para que "mais 22 milhões de pessoas pudessem sair da miséria. (...) Isso é uma mudança, não uma autocrítica do passado”. O segundo exemplo foi a revisão do regime de concessão de rodovias.

Santander

A presidente também foi questionada sobre o último episódio envolvendo o Banco Santander. A companhia enviou carta a clientes de alta renda alegando que caso Dilma seja reeleita em outubro próximo, a economia nacional teria motivos para definhar [assim sugerindo o voto em Aécio]. A repercussão da investida do Santander contra Dilma resultou na demissão dos envolvidos e no envio de um pedido de desculpas ao Planalto.

"Vou responder de modo geral: economia é expectativa. É característica de vários segmentos especular em processos eleitorais. Sempre especularam e não se deram bem. A conjuntura política passa e eles sofrem penalidades. Aconteceu com Lula em 2002."

Para Dilma, "a pessoa que escreveu a mensagem fez isso [tentou sobrepor opiniões institucionais aos interesses da democracia garantidos pelo processo eleitoral] e é lamentável e inadimíssivel para qualquer candidato, seja eu ou qualquer outro."

Ela afirmou que terá uma conversa com o alto escalão do banco antes de decidir se levará o caso à Justiça."


Vídeo com a íntegra da entrevista (1h08min) obtido no blog "Cidadania" (http://www.blogdacidadania.com.br/2014/07/dilma-surpreendeu-entrevistadores-na-sabatina-do-uol/):



FONTE da complementação: reportagem de Cíntia Alves no "Jornal GGN"  (http://jornalggn.com.br/noticia/para-dilma-pessimismo-com-economia-e-igual-a-copa-midia-ajudou-a-criar).
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DILMA USA EM CAMPANHA O ESTILO ‘BATEU, LEVOU’




DILMA AFIADA USA ESTILO ‘BATEU, LEVOU’ EM CAMPANHA

"A Presidente não deixa provocação sem resposta; em entrevistas longas, como a concedida segunda-feira, falas ligeiras ou discursos, Dilma Rousseff mostra que deixou no passado o figurino paz e amor que prevaleceu na campanha de 2010. Para se desvencilhar dos ataques da oposição, agora ela aposta na sinceridade sem meias palavras; "O pessimismo pré-Copa está agora na economia", definiu sobre projeções catastrofistas do mercado financeiro; "Bancos interferirem na política é inadmissível", estabeleceu na direção do mercado financeiro após o imbróglio da recomendação partidária e oposicionista do Santander. "O que acontece em Israel é um massacre", crava em política internacional. O programa de televisão vai usar e abusar de comparações entre gestões petista e tucana. Agora é 'bateu, levou'.

Do "Brasil 247"


A presidente Dilma Rousseff deixou no cabide o figurino de candidata vestido em 2010, quando venceu a disputa usando um modelito do melhor estilo 'paz e amor'. Protegida pelo então presidente Lula, ela não precisou entrar em bolas divididas com o adversário José Serra e flanou sobre o eleitorado enquanto seu padrinho político se encarregava de comprar suas brigas.

Agora é diferente, já se viu na longa entrevista à mídia tradicional concedida segunda-feira pela presidente. Diante de certa pressão nas perguntas, o que se viu foi uma Dilma segura, objetiva e nada disposta a aceitar calada as críticas feitas ao seu governo. Ela igualmente não se incomodou em deixar, com frases curtas e palavras fortes, suas posições sobre temas do momento.

Essa Dilma que parece à vontade no chamado estilo 'bateu, levou' surge nitidamente em suas posições a respeito dos ataques desferidos, diariamente, à gestão da política econômica:

- "O pessimismo da fase pré-Copa passou para a política econômica", afirma a presidente, ganhando com a frase a manchete de terça-feira 29 do jornal "Folha de S. Paulo". A se considerar o tom das últimas notícias destacadas no mesmo espaço pela publicação da família Frias, Dilma conseguiu o melhor momento para o seu governo, ali, em semanas.

A presidente também não ficou nem por um minuto quieta diante da gafe cometida pelo banco espanhol Santander no Brasil, com o relatório para clientes de alta renda com a associação nominal da presidente ao fracasso econômico futuro.

- "Bancos interferirem na política é inadmissível", rebateu uma Dilma, como se diz, curta e grossa.

A ênfase de Dilma vai sendo apurada, no tocante a efeitos eleitorais, em pesquisas feitas por sua equipe de campanha. O que se sabe, inicialmente, é que pouca gente vai estranhar uma candidata que avança pela linha do 'fala o que pensa', uma vez que Dilma nunca foi dada, no governo, a floreios sobre suas posições. Em outras palavras, a Dilma 'bate, levou' combina mais com o momento atual da presidente, cercada por ataques nas frentes econômica e política, do que a Dilma 'paz e amor'.

No governo, o momento da presidente tem levado, também, à tomada de posições claras e objetivas. Depois de se fortalecer com a reunião dos BRICS, realizada no Brasil, e a aproximação com a UNASUL, Dilma posicionou o Brasil na linha de frente à oposição à Israel, na faixa de Gaza:

- "O que há da parte de Israel não é um genocídio, e sim um massacre", atalhou a presidente diante de uma das perguntas que lhe foram dirigidas. Dilma não se intimidou com a postura crítica à decisão brasileira de censurar o governo de Benjamin Netanyahu pelo "uso desproporcional" da força na faixa de Gaza.

A Dilma afiada, com respostas na ponta da língua, sem medo de devolver perguntas difíceis com respostas desconcertantes pela clareza, é que está entrando em campo para a disputa pela reeleição. Osso duro."


FONTE: do jornal on line "Brasil 247"   (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/148302/Dilma-afiada-usa-estilo-%E2%80%98bateu-levou%E2%80%99-em-campanha.htm).

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DESAPARECE DA MÍDIA O AEROPORTO PRESENTEADO POR AÉCIO NEVES À SUA FAMÍLIA




Mídia desaparece com o aeroporto presenteado [por ele, quando governador] à família de Aécio Neves

"Segue, a olhos nus, pode se dizer que de forma explícita e pública, a marcha de uma bem montada operação da mídia e da oposição, para sumir com o aeroporto dos Neves do noticiário e, assim, proteger o candidato do PSDB, da mídia e dos conservadores, ao Planalto, senador Aécio Neves (PSDB/MG). Basta observar a cobertura no final de semana sobre o aeroporto construído pelo então governador de Minas, Aécio (2003-2010), com dinheiro público do Estado, no município de Cláudio (MG).

A revista "IstoÉ" desta semana, vejam só, uma revista semanal, só deu uma frase, a do próprio Aécio – “Está tudo explicado já”. Que aliás virou bordão dele. A "Veja" não sonegou a informação a seus leitores, deu uma matéria de quatro páginas, mas, o foco é mostrar o "Aécio vítima". Pois é… Para a revista, ele é uma vítima do PT, da campanha do partido contra o tucano, principalmente, pelas acusações que circulam nas redes e na blogosfera independente.

Já o jornalão da família Marinho, "O Globo", que nunca deu o caso com destaque, pôs uma pedra em cima no final de semana: nenhuma palavra a respeito. O "Estadão", por sua vez, nos dois dias do fim de semana deu meia página em cada um a entrevistas com "personalidades" que nem costumam aparecer no noticiário do jornal, como o tio-avô de Aécio, Múcio Tolentino, dono da fazenda em que o agora candidato a presidente construiu o aeroporto à 6 km da sua própria Fazenda da Mata; e o presidente de uma entidade de classe de Cláudio (MG). Ambos defendendo a construção do aeroporto dos Neves. Claro.

Silêncio de FHC

Já o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, embora tenha concedido entrevista à "IstoÉ" no dia 21 pp, um dia depois de a "Folha" ter denunciado o aeroporto, em sete páginas a ele destinadas pela revista não tocou no caso. Fez o mesmo no domingo, na página inteira dada a ele pelo "Estadão". Vai ver que FHC, ou os veículos de comunicação, ou ambos, consideram dar de presente um aeroporto à família, um mimo de R$ 14 milhões, pago com dinheiro público de Minas, é um negócio [normal tucano] de menor importância.

Assim, praticamente só a "Folha" continua dando o caso. No domingo, inclusive, apontou que o QG da campanha Aécio teme o crescimento da rejeição ao tucano (em média, em 17%, de acordo com as últimas pesquisas) depois da divulgação do Aeroporto dos Neves.

O temor, aponta a matéria, levou o QG e assessores tucanos a optarem por operar os desmentidos nas redes sociais, (dai eles chegam aos outros veículos), para que o candidato tucano não se exponha falando a respeito. Nas redes, 80% desaprovaram a atitude de Aécio, de construir o aeroporto da família.

Por que a escolha recaiu nas redes sociais
A estratégia de usar as redes sociais, aponta a "Folha", foi bolada, montada e operada por Andréa Neves, irmã do candidato e que comandou por 8 anos a área de comunicação do governo de Minas quando ele foi governador. A opção prioritária desta vez pelas redes é porque a mídia em geral já está com Aécio e cumprirá o papel que sempre cumpriu: o fazer de conta que noticia, mas defendendo o tucano; e, no limite, atribuindo ao PT a denúncia com fins eleitorais ou por pura perseguição dado ao “caráter autoritário” que atribuem ao PT.

Enquanto a imprensa some com o aeroporto da família Neves dos noticiários, Aécio come pastel de feira, ao lado do governador tucano paulista e também candidato à reeleição Geraldo Alckmin. Quer e tenta continuar governador, agora pela 4ª vez. No Rio, em campanha na 6ª feira, e em São Paulo, na companhia de Alckmin, o tucano candidato ao Planalto repetiu o bordão de sua campanha: “a reeleição da presidenta Dilma não gera boas expectativas” para "o mercado", o "mundo econômico". Coincidência, é a mesma toada de FHC em suas entrevistas!

É, também, a mesma campanha do comunicado do Santander encaminhado a seus 40 mil clientes-Select, os mais ricos. É o que disseram a seus clientes as quatro consultorias arroladas pela "Folha" no sábado (duas do Brasil, uma dos Estados Unidos, outra do Japão), que fazem relatórios a seus clientes espalhando terrorismo em relação à reeleição da presidenta. É a campanha do caos e aquilo que o presidente do PT, Rui Falcão, tão bem classificou de “terrorismo eleitoral”.

E assim, vejam vocês, um candidato a presidente da República dá de presente à família um aeroporto, paga R$ 14 milhões por ele, com dinheiro público de Minas, e fica por isso mesmo. E outro governador do Estado, em 1983, já havia gasto R$ 30 milhões com esse aeroporto. A rota, agora, posar no silêncio, é a mídia sumir com o mimo tão caro (no total, R$ 44 milhões), do noticiário…"

FONTE: do "Blog Zé Dirceu" transcrito no portal "Vermelho"  (http://www.vermelho.org.br/noticia/246617-6).
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