Avanços explicam reeleição de Evo
"Primeiro presidente indígena da Bolívia, visto inicialmente com desconfiança pelas classes altas e por organismos internacionais, Evo Morales termina seu primeiro mandato não apenas com a imagem de presidente companheiro dos pobres. É visto também como um presidente que soube manejar a macroeconomia, a ponto de ganhar elogios do FMI, organismo demonizado pelos socialistas do MAS, partido ao qual pertence.
Evo criou vários bônus para as famílias pobres - o mais importante, uma espécie de Bolsa Escola, dá 200 bolivianos (R$ 50) por ano a 1,8 milhão de crianças em idade escolar. Em sua gestão, as reservas internacionais subiram de US$ 1,71 bilhão para US$ 9 bilhões. O PIB cresceu sempre acima dos 4% e neste ano, apesar da crise internacional, deve avançar 3%, a maior taxa da América Latina segundo projeções do FMI. A inflação anual está em 3%. As exportações registram recordes e o setor público não financeiro obtém superávit pela primeira vez desde 1970."
FONTE: publicado hoje (04/12) no jornal Valor Econômico.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário