sábado, 11 de outubro de 2008

NOVA ORDEM, ÀS PRESSAS

Li anteontem na Folha de São Paulo, na coluna “Toda Mídia”, do jornalista Nelson de Sá:

“Fora da Folha Online, a cobertura por aqui mal registrou, talvez por conta do personagem. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chamou reunião do G20 financeiro para sábado, nos EUA.

O Brasil preside o grupo. Quem pediu a reunião foi o secretário do Tesouro, Henry Paulson.

No exterior, noticiaram "Wall Street Journal", "Telegraph", agências etc. A reunião visa coordenar ações contra a crise.

Ontem, já agiram coordenadamente no corte de juros os bancos centrais de EUA, China, Austrália. Mas não o BC de Henrique Meirelles.

Por outro lado, o chanceler Celso Amorim, também na Folha Online, defendeu ação coordenada dos emergentes. Brics e outros, como África do Sul, não podem ficar "à mercê de dificuldades de crédito que venham dos países ricos". Defendeu uma "nova ordem" mundial, nos moldes levantados pelo presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.

Até a secretária de Estado, Condoleezza Rice, saiu dizendo ontem que trabalha ao lado de China, Índia e Brasil, pela ordem, para "responder efetivamente" à crise. E que "o sistema internacional está mudando", que "esses grandes, amplos países têm que ser acomodados numa moldura internacional".

BUSH & LULA

Por UOL e outros, o que se noticiou foi a ligação de George W. Bush a Lula. Ele teria dado a previsão de que o pacote vai mostrar resultado em duas semanas e meia -e teria concordado que o Brasil está "sólido". Na versão da Casa Branca, via agências, ele falou dos "esforços dos EUA em busca de estabilidade nos mercados" e da "importância de todos coordenarem suas ações".

"MAIS FORTE"

O "Chicago Tribune" avalia que a "diversidade pode ser a salvação do Brasil", que "parece o mais bem equipado", com ampla pauta de exportações -e só 20% aos EUA. Pode "sair mais forte".

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