domingo, 12 de outubro de 2008

PRESIDENTE LULA VÊ NATAL EXTRAORDINÁRIO PARA O BRASIL

O portal UOL publicou 6ª feira o seguinte artigo de Rodrigo Flores:

“A crise econômica que ameaça as principais economias do mundo não deve atrapalhar o Natal dos brasileiros. A afirmação é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concedeu nesta sexta-feira (10) a primeira entrevista coletiva de um presidente da República para portais de Internet.

"O Brasil tomou uma vacina. (...) Se a crise chegar, será em proporções menores que nos Estados Unidos e Europa". A avaliação do presidente é de que os fundamentos econômicos brasileiros devem imunizar o governo.

O presidente cita dados econômicos para justificar o otimismo. Segundo ele, o emprego continua em alta, as estatais seguem com capacidade de investimento e os programas prioritários do governo - obras do PAC e projetos sociais - não sofreram nem devem sofrer qualquer corte. "Estamos acompanhando a crise econômica com lupa", disse. E tenho fé que o Ano Novo será infinitamente melhor".

EFEITOS DA CRISE

Questionado sobre a agilidade em responder às ameaças da crise internacional, o presidente explicou que a estratégia do governo é intervir pontualmente para garantir a tranqüilidade dos mercados.

"Tenho evitado pacotes. Este país quebrou a cara muitas vezes com pacotes", afirmou. Lula deu como exemplo o caso de um doente que precisa tomar 20 vacinas para se curar. "Não precisa tomar todas de uma vez". Ele afirma manter reuniões diárias com o presidente do Banco Central, Henrique Meireles, e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para acompanhar os desdobramentos da crise.

Entre os planos do presidente está a convocação para os próximos dias de uma reunião extraordinária do Mercosul para avaliar o impacto da economia sobre o bloco.

ELEIÇÕES

Lula disse que não deve participar ativamente do segundo turno das eleições municipais pelo país. A alegação é a falta de tempo na agenda presidencial. "Não vou fazer campanha. Talvez vá para São Paulo, se der tempo", disse, em alusão à disputa entre a petista e ex-ministra do Turismo Marta Suplicy com o atual prefeito Gilberto Kassab, do Democratas.”

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