Confiança do consumidor em janeiro é a maior desde 2005
"Os consumidores brasileiros estão mais confiantes em relação à economia do país em 2010. O INC (Índice Nacional de Confiança do Consumidor) medido em janeiro avançou três pontos em relação a dezembro de 2009 e atingiu 149 pontos. O índice é o maior da série histórica, medida pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), que começou em abril de 2005.
O recorde anterior era de 146 pontos, que foram atingidos no último mês do ano passado.
Antes disso, o recorde havia sido atingido em dezembro de 2008, com 145 pontos. Já na relação entre janeiro e o mesmo mês de 2009, quando o índice estava em 142 pontos, houve alta de sete pontos.
O estudo, feito pela Ipsos Public Affairs e divulgado nesta segunda-feira (8) pela ACSP, indica otimismo quando está acima de 100 pontos e pessimismo quando se encontra abaixo dessa pontuação.
"Todos os indicadores e pesquisas demonstram que, efetivamente, 2010 pode ser o ano de crescimento tão esperado pelo governo e sociedade. Mas isso vai depender também do comportamento dos consumidores, dos empresários e, sobretudo, dos governantes para que não nos levem à via fácil da inflação", afirmou o presidente da ACSP, Alencar Burti.
Destaque
A região Norte/Centro-Oeste é a mais otimista, com uma pontuação de 164 pontos. Em seguida, aparece a região Sul, com 160 pontos. No Sudeste, a confiança ficou em 151 pontos.
Segundo a pesquisa, que ouviu mil pessoas em nove regiões metropolitanas do país, o Nordeste aparece como a localidade menos otimista, com 133 pontos, porém, a região está em franca recuperação, já que ganhou 11 pontos em relação à pesquisa anterior.
Expectativas para o futuro
A parcela de pessoas que acham que a economia em que vivem estará mais forte nos próximos seis meses é de 49%. Já o índice das que acreditam que a economia local estará mais fraca ficou em 11%, em janeiro.
Por fim, o percentual das pessoas que dizem achar que sua situação financeira pessoal estará um pouco ou muito melhor daqui a seis meses alcançou 65% no mês passado, enquanto a parcela dos que consideram que ela estará pior ou muito pior foi de apenas 9%."
FONTE: publicado hoje (08/02) no portal UOL InfoMoney.
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