domingo, 28 de fevereiro de 2010
FHC/PSDB E A DESCRIMINALIZAÇÃO DO TRÁFICO DE CRACK
Por que o FHC defende as drogas e ignora o crack. É para fazer sucesso no exterior
Ele não tem um único compromisso como Brasil
FHC poderia se dedicar a causas úteis.
Como investigar a sowetização dos nordestinos na Zona Leste de São Paulo.
Como investigar a marginalização social dos nordestinos nas favelas de São Paulo.
Como investigar por que a educação pública em São Paulo entrou em colapso.
Como investigar por que a desigualdade de renda em Sao Paulo é uma das mais altas do Brasil.
Não, FHC não está preocupado com o Brasil.
A patológica vaidade busca plateis internacionais, cheias de holofote.
Por isso, ele abraçou uma causa chic, up-to-date em alguns salões de tapete vermelho e champagne rosé.
A defesa dos drogados chics, dos meninos e meninas de classe média, que são apanhados com uma trouxinha de maconha ou uma carreirinha de cocaina.
O Farol de Alexandria não sabe do que fala.
Não sabe que o problema da droga no Brasil não tem nada que se possa tratar num salão de convenções do Waldorf Astoria.
A barra aqui é outra: é o crack.
Que mata.
E custa pouco.
É droga da desvastação dos pobres e miseráveis.
Esse pessoal que o Serra tranca numa jaula, num espetáculo que secretário do Poste chamou de “pirotecnia”.
Com o crack o Farol não faz sucesso.
Ele não conhece ninguem viciado em crack.
Ele quer descriminalizar, passar a mão na cabeca do crack?
E aí, sem polícia, como é que faz?
Deixa o pessoal se entupir de crack, e aí?
Manda os miseraveis drogados para a porta do iFHC ?
Para a porta do Cebrap ?
Como sempre, o Farol nao tem compromisso com o Brasil.
Ele é um colonizada, irremediavelmente.
Se o amigo navegante quer ver o que um líder político deveria falar sobre a materia, vale a pena ler o que a Ministra Dilma Rousseff disse á revista Epoca:
Dilma – "A droga é uma coisa muito complicada. Não podemos tratar da questão da droga no Brasl só com descriminalização. Estou muito preocupada com o crack. O crack mata, é muito barato, está entrando em toda periferia e nas pequenas cidades. Não vamos tratar o crack única e exclusivamente com repressão, mas com uma grande rede social, que o governo integra. Há muita entidade filantrópica nas clínicas de recuperação. A gente tem de cuidar de recuperar quem já está viciado e cuidar de impedir que entrem outros. Tem que cuidar também para criar uma política de esclarecimentos sobre isso. Não acho que os órgãos governamentais, Estado, municípios e União, vão conseguir sozinhos. Vamos precisar de todas as igrejas e entidades que têm uma política efetva de combate às drogas. A questão da droga no século XXI é muito diferente daquele tempo de Woodstoc, que tinha um componente libertário."
FONTE: escrito hoje (28/02) por Paulo Henrique Amorim em seu portal "Conversa Afiada".
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