sábado, 6 de fevereiro de 2010

LULA E DILMA DEFENDEM O ESTADO FORTE


Lula e Dilma defendem Estado forte

AO CONTRÁRIO DO PSDB/DEM, DAS MULTINACIONAIS E GOVERNOS ESTRANGEIROS E DA GRANDE MÍDIA, QUE QUEREM O ESTADO BRASILEIRO FRACO E MÍNIMO, LULA E DILMA DEFENDEM O ESTADO FORTE

A "elite" brasileira sempre achou normal o Estado ser forte quando os assuntos eram subsídios, incentivos, perdão de dívidas, isenções fiscais para latifundiários e empresários.

Também, somente consideravam normal "bolsa escola" e mesadas substanciais com dinheiro público quando se tratava de enviar seus filhos para estudarem no exterior, para mestrados e doutorados. Também achavam normal que o Estado rico perdoasse esses dispêndios e deixassem que os formados permanecessem trabalhando no exterior, sem devolução com trabalho aqui no país, retorno natural do investimento governamental neles feitos às custas de todos os brasileiros, pobres inclusive.

Agora, incongruente e ironicamente, tentam criticar o Estado forte, que também atende programas sociais voltados para os mais pobres e não somente aqueles voltados para os mais ricos.

Vejamos a notícia do O Globo:

"Na inauguração da primeira fábrica de chips da América Latina, a estatal com fins lucrativos Ceitec, da área de microeletrônica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, exibiram nesta sexta-feira em Porto Alegre discurso afinado na defesa da presença forte do Estado na economia.

- O fracasso do sistema financeiro internacional fez ressurgir o Estado como único capaz de salvar a economia da crise - disse Lula, em discurso.

O presidente declarou que o governo não quer "estatizar por estatizar", mas não abrirá mão de mostrar que "tem bala na agulha" para forçar o empresariado a ser mais parceiro e competitivo.

Deu como exemplo a intenção de levar banda larga a todas as escolas públicas do país, com ou sem a participação da iniciativa privada.

- O governo vai assumir a responsabilidade de levar banda larga a todos os rincões. O governo quer trabalhar em parceria com as empresas, mas, se (elas) não quiserem, tenham certeza que o governo vai fazer - reiterou, defendendo que as companhias públicas sejam superavitárias: - Eu quero é lucro."

FONTE: publicado hoje (06/02) no O Globo, em reportagem de Carlos Souza, Cristiane Jungblut, Luiza Damé e Martha Beck [introdução colocada por este blog].

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