quinta-feira, 2 de setembro de 2010

INPE REVELA QUEDA DE 48% DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA


Dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente terça-feira (31/08) apontam que o desmatamento na Amazônia entre agosto de 2009 e julho de 2010 caiu 48% na comparação o período entre agosto de 2008 e julho de 2009.

De acordo com o DETER (Detecção do Desmatamento em Tempo Real), medido pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), enquanto no período entre agosto de 2008 e julho de 2009 foram desmatados 4.372 quilômetros quadrados, nos meses entre agosto de 2009 e julho de 2010 foram 2.293 quilômetros quadrados.

Os dados do DETER são captados mensalmente pelo INPE, funcionando, como a mais rápida medição do desmatamento na Amazônia. Entretanto, os dados são parciais, pois não conseguem captar todos os desmatamentos ocorridos, devido à menor resolução das imagens dos satélites e à influência das nuvens.

O INPE informa ainda que, durante o mês de julho de 2010, o total desmatado na região foi de 485 quilômetros quadrados. Os Estados com as maiores áreas desmatadas foram Pará e Mato Grosso.

Levantamentos divulgados nos meses anteriores já apontavam que o período de comparação agosto-julho teria uma redução significativa.

O DETER monitora áreas maiores do que 25 hectares e serve para direcionar a fiscalização ambiental.

A taxa anual de desmate é calculada por outro sistema, o PRODES (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal), que mede com mais precisão porque consegue avaliar áreas menores. Apesar da metodologia diferente, a avaliação do DETER costuma antecipar os resultados do PRODES.

Os dados do PRODES só devem ser apresentados em novembro. Se a tendência de queda se confirmar, o governo pode chegar a um novo recorde da diminuição no ritmo do desmatamento. Em 2009, a taxa de desmate calculada pelo Inpe foi de 7,4 mil km².”

FONTE: portal do PT (http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/nacional-2/inpe-revela-queda-de-48-do-desmatamento-na-amazonia-18331.html) [imagem obtida no blog de Luis Favre].

Nenhum comentário: