“É normal que cada passagem dos anos traga mais um pouco de esquecimento a um fato. Também é regra que os humanos se esforcem para chegar a um esclarecimento em relação aos eventos "históricos", insuficientemente esclarecidos. Em resultado disso, novas evidências são trazidas à luz das zonas escuras de conhecimento de tais acontecimentos.
Por Manuel E. Yepe, no “La República”
Não foi assim com o famoso 11 de Setembro de 2001, ato terrorista que há nove anos matou em poucos minutos quase três mil pessoas nos Estados Unidos e foi motivo para que o governo daquele país declarasse guerra contra o terrorismo, contra inimigo incerto, quiçá virtual, e restringisse as liberdades individuais em seu próprio território
Foi uma cruzada na qual o governo dos Estados Unidos envolveu, de uma forma ou de outra, cerca de cinquenta países, cujos povos, em seu conjunto, sofreram milhares de baixas, a maioria delas civis, um grande número delas de menores, mulheres e idosos.
Inicialmente, a guerra estadunidense contra o terrorismo tinha como inimigo a derrotar um misterioso líder, do qual existiram evidências quando os Estados Unidos se convenceram a ratificá-lo como culpado principal do crime. Acusava-se um estranho inimigo, escondido em cavernas do Afeganistão, e uma fantasmagórica organização militar islâmica.
Depois, sem uma explicação clara, a culpa foi deslocada na direção do governo do Iraque que, embora se soubesse que não tinha vínculo algum com os supostos ataques terroristas contra Nova York e Washington, a inteligência estadunidense tinha evidências de que esse país acumulava armas de destruição em massa para empregá-las contra os Estados Unidos.
Sem muita resistência armada por parte do pequeno país rico em petróleo, mas empobrecido por um bloqueio econômico decretado pelos Estados Unidos alguns anos antes, após atacá-lo militarmente, o Iraque não tinha forças para enfrentar a superpotência.
A acusação americana revelou-se falsa. As armas de destruição em massa não existiam. Mesmo assim, o presidente do Iraque foi derrubado, perseguido, aprisionado e executado pelas forças invasoras lideradas pelos Estados Unidos. Não tendo conseguido consolidar a cruel ocupação do Iraque sem reconhecer a derrota de seu planos por tal motivo, os Estados Unidos, com a OTAN de fachada, também encetavam outra guerra.
Haviam ocupado o Afeganistão, em outubro de 2001, em perseguição a um inimigo não muito bem identificado que, supostamente, desde o interior de suas cavernas, colocou em perigo a segurança nacional da potência militar mais poderosa que a humanidade conheceu em sua existência.
A versão oficial sobre o colapso das torres gêmeas segue questionada por numerosos testemunhos de especialistas e cientistas, que alegam que se tratou de uma demolição controlada.
Ainda é questionada a ordem estrita de silêncio dada aos bombeiros de Nova York e à Administração Federal de Aviação. Coloca-se em questão o fato de que os edifícios 5 e 6 do World Trade Center (WTC) sofreram incêndios consideráveis e não caíram, apesar de possuírem vigas de aço muito mais débeis que as das torres gêmeas, quando o edifício numero sete, afetado por um incêndio relativamente pequeno, em 8 andares dos seus 40, entrou inteiramente em colapso.
Foi escandaloso que, após a tragédia, a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências tenha extraído e exportado para a Coreia do Sul as estruturas de aço dos edifícios, antes mesmo que fossem analisadas de acordo com a legislação que protege as evidências de um cenário onde tenha ocorrido um crime, até que sejam realizados os testes forenses.
Ainda hoje, ninguém entende por que não foram ativadas, durante o ataque, as baterias de foguetes e a defesa antiaérea situada nos arredores do Pentágono.
Ninguém conseguiu esclarecer a razão que levou os serviços secretos americanos a autorizar Bush para que desse prosseguimento a sua visita a uma escola primária, desleixando assim da segurança do presidente assim como dos escolares.
É inexplicável que ninguém tenha sido acusado, sancionado ou condenado por incompetência, nem sequer os construtores dos edifícios, que haviam certificado que as construções resistiriam a impactos de um avião.
Washington não conseguiu justificar nem ao menos a acusação de que o ato terrorista, de formidável complexidade tecnológica, tenha sido obra de um grupo de 19 terroristas, de escasso nível técnico e científico, membros da rede al-Qaida, dirigida pelo saudita Osama bin Laden.
Cobra atualidade o caso de Kurt Sonnenfeld, americano refugiado na Argentina, sujeito a uma implacável perseguição pelas autoridades norte-americanas, considerado uma das peças chave na desmontagem da versão oficial dos acontecimentos de 11 de setembro de 2001.
Sonnenfeld foi um dos cinegrafistas autorizados a filmar na área reservada das torres gêmeas em Nova York, após a explosão. Ali, viu coisas que, sem dúvida, não deveria ter visto, o que o obrigou a fugir da perseguição a que foi submetido, uma circunstância que dá argumentos à possibilidade de que, mais cedo ou mais tarde, poderá vir à tona o que seria a mentira mais escandalosa que Washington orquestrou em toda a história de suas fancarias."
FONTE: escrito por Manuel E. Yepe, publicado no “La República” e transcrito no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=136736&id_secao=9).
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