Na foto, o eterno chanceler do "Estadão"
Por Paulo Henrique Amorim
“Saiu no ‘Estadão’, na capa e na pág. A8:
“ITAMARATY CONSULTA DIPLOMATAS SOBRE NOVA POLÍTICA”.
“Ministro Antonio Patriota encaminhou a embaixadores pedido de reavaliação das relações do Brasil com EUA, Irã e regimes autoritários”
O Estadão tem um correspondente em Genebra que possui o dom da ubiquidade.
Ele está no Cairo –perplexo com o vandalismo– e em Genebra, onde costuma dirigir o Itamaraty pelo Estadão.
É uma espécie de “chanceler do cafezal”.
Como se sabe, desde que não conseguiu nomear ministros do governo militar de Castello Branco –porque nem os militares levaram a família Mesquita a sério–, o Itamaraty dirige o SEU Itamaraty.
Nesta reportagem datada do Cairo –cuidado com os vândalos!-, esse “enviado” estabelece que o Itamaraty vai:
1) Sair pelo mundo afora a condenar e tentar mudar regimes autoritários, especialmente a China e a Rússia !
2) Invadir o Irã, como queria o ‘Cerra’, na volta da invasão da Bolívia;
3) Tornar-se poodle dos Estados Unidos.
(Na agenda do Itamaraty do Estadão, só faltou o item “derrubar Chávez”.)
Seria uma suave revisão da política externa do Governo brasileiro.
Sem dúvida.
Suave.
O que este ansioso blogueiro gostaria de saber é se a presidenta Dilma concorda com o “enviado” do Estadão.
Ou se o Patriota ousou “rever” a política externa da presidenta Dilma através do “enviado” do Estadão e em consulta com os embaixadores que passam pseudoinformação ao “enviado”.
Sem que a presidenta saiba.
Interessante.
O Estadão deve imaginar que o Celso Amorim passou oito anos no Itamaraty a fazer o que lhe dava na telha.
Interessante.”
FONTE: escrito pelo jornalista Paulo Henrique Amorim e publicado em seu portal “Conversa Afiada” (http://www.conversaafiada.com.br/pig/2011/01/31/estadao-assume-o-itamaraty-da-dilma/).
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