domingo, 6 de julho de 2014

DESAFIOS PARA A INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA



Desafios para a indústria naval brasileira voltar a ser uma das primeiras no mundo

Do blog "Fatos e Dados", da Petrobras:

"O assessor da nossa Presidência para "Conteúdo Local" e coordenador executivo do "Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural" (PROMINP), Paulo Sérgio Rodrigues Alonso, listou na quinta-feira (03/07), durante o seminário "Rio Conferences Oil & Gas", no Rio de Janeiro, quatro desafios que a indústria naval brasileira enfrenta atualmente para voltar a ser uma das mais importantes no cenário internacional: planejamento e gestão, capacitação da mão de obra, integração da cadeia de suprimento e engenharia.

O executivo lembrou que o setor passou por 15 anos de estagnação [governos Collor e FHC/PSDB-DEM] e hoje cresce novamente graças às nossas encomendas. “Nós tivemos um momento de recuperação da indústria naval desde 2003 com as encomendas da Petrobras. Não apenas com os programas de renovação e modernização da frota, mas com encomendas de 38 plataformas de produção, 28 sondas de perfuração e 88 navios, sendo 49 da Transpetro e outros 39 da Petrobras, e 146 barcos de apoio”, ressaltou.

Para Alonso, a retomada do crescimento da indústria traz desafios a serem superados para que se consiga competir com a indústria internacional em prazo, custo e qualidade. “Na visão da Petrobras, os nossos estaleiros têm que investir muito em planejamento e gestão para melhorar os seus custos, planejamentos de obras e manter os seus prazos”, afirmou.

A respeito da mão de obra do setor, o executivo apontou a necessidade de capacitação. “Essa indústria ficou praticamente parada por mais de 15 anos e, quando ela ressurge, a gente não consegue recuperar essas habilidades da noite para o dia. São caldeireiros, eletricistas, soldadores, delineadores que precisam ser treinados de novo nessas habilidades”.

Paulo Alonso falou também sobre a integração da cadeia de suprimento: “Não basta um grande estaleiro operando numa determinada região geográfica do Brasil. Ele precisa ter uma cadeia de suprimento em volta de si”, afirmou, complementando que é preciso também garantir a qualidade da engenharia aplicada no setor.

Quanto ao conteúdo nacional, segundo ele, o melhor caminho é atrair fornecedores estrangeiros para trabalharem em conjunto com fornecedores nacionais. Por fim, Paulo Alonso enfatizou que os desafios do setor serão superados. “A indústria naval brasileira é um avião que está passando por intervenção em voo. Temos consciência de que, com a Petrobras trabalhando junto à cadeia de fornecedores, os desafios serão superados”, garantiu.

A gerente executiva de "Serviços de Exploração e Produção", Cristina Lúcia Duarte Pinho, participou do painel de abertura da conferência. “A Petrobras refez seu planejamento, melhorou seus processos; hoje, tem muito mais controle das suas projeções de produção, ainda mais com essa riqueza toda do pré-sal e do excedente da cessão onerosa. A indústria naval brasileira precisa dessa previsibilidade”, afirmou."


FONTE: do blog "Fatos e Dados", da Petrobras  (http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/desafios-para-a-industria-naval-brasileira-voltar-a-ser-uma-das-primeiras-no-mundo.htm).

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