Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa
Por BRENO ALTMAN, no "Brasil 247"
"Boa parte da direita, furiosa com o sucesso do torneio, resolveu torcer contra a seleção para redimir o fracasso de seu discurso vira-lata. Um setor da esquerda foi para o ufanismo mais absurdo,
A Copa foi um tremendo sucesso, de organização e espetáculo. A seleção brasileira foi um vexame, a pior desde 1990, se não a pior da história, sofreu a maior humilhação em cem anos de futebol pátria. São dois fatos separados, porém.
Boa parte da direita, furiosa com o sucesso do torneio, resolveu torcer contra a seleção para redimir o fracasso de seu discurso vira-lata. Um setor da esquerda foi para o ufanismo mais absurdo, fazendo da torcida fundamentalista pela equipe nacional um divisor de águas, movendo-se com raiva contra qualquer comentário que mostrasse o óbvio desde o primeiro jogo, qual seja, a mediocridade da seleção brasileira de Felipão. Como se a defesa política da Copa devesse ser traduzida em tolo fanatismo sobre o que se passava no campo.
Serve para que se aprenda: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. A organização da Copa é uma decisão de Estado. O esporte é um espaço no qual pouquíssimas variáveis podem ser controladas, daí sua graça."
FONTE: escrito por BRENO ALTMAN, no jornal on line "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/146116/Uma-coisa-é-uma-coisa-outra-coisa-é-outra-coisa.htm).
Por BRENO ALTMAN, no "Brasil 247"
"Boa parte da direita, furiosa com o sucesso do torneio, resolveu torcer contra a seleção para redimir o fracasso de seu discurso vira-lata. Um setor da esquerda foi para o ufanismo mais absurdo,
A Copa foi um tremendo sucesso, de organização e espetáculo. A seleção brasileira foi um vexame, a pior desde 1990, se não a pior da história, sofreu a maior humilhação em cem anos de futebol pátria. São dois fatos separados, porém.
Boa parte da direita, furiosa com o sucesso do torneio, resolveu torcer contra a seleção para redimir o fracasso de seu discurso vira-lata. Um setor da esquerda foi para o ufanismo mais absurdo, fazendo da torcida fundamentalista pela equipe nacional um divisor de águas, movendo-se com raiva contra qualquer comentário que mostrasse o óbvio desde o primeiro jogo, qual seja, a mediocridade da seleção brasileira de Felipão. Como se a defesa política da Copa devesse ser traduzida em tolo fanatismo sobre o que se passava no campo.
Serve para que se aprenda: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. A organização da Copa é uma decisão de Estado. O esporte é um espaço no qual pouquíssimas variáveis podem ser controladas, daí sua graça."
FONTE: escrito por BRENO ALTMAN, no jornal on line "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/146116/Uma-coisa-é-uma-coisa-outra-coisa-é-outra-coisa.htm).
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