A “gestão” tucana de São Paulo, retratada no caso Cesp
"Durante 10 anos o governo do PSDB de São Paulo tentou privatizar a Cesp. Afirmava que não era função do Estado fornecer eletricidade. Que a estatal paulista no tinha futuro. Em continuidade com o processo de privatizações de FHC, os tucanos de São Paulo, com Alckmin na cabeça, privatizaram o que puderam. A Cesp não conseguiram até agora. Serra tentou privatizar três vezes e perante o fracasso, desistiu.
Em MG, a Cemig sempre foi tratada com respeito pelo povo mineiro, orgulho do Estado. Itamar, Newton, Azeredo e agora Aécio, mesmo se teve nos diversos governos alguma vontade em vender a estatal, isto não aconteceu.
O resultado está a vista." (texto do blog de Luis Favre)
A seguir, texto da FOLHA SP:
Enquanto a Cesp hibernou, Cemig se agigantou
"Enquanto a Cesp hibernou durante a última década aguardando a privatização [*], a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) converteu-se numa gigante do setor elétrico brasileiro, com investimentos em geração, transmissão e distribuição de energia.
[*] [Obs deste blog: essa "hibernação" e definhamento por inanição é estratégia demotucana típica, muito utilizada no governo FHC/PSDB/PFL. Com a morte próxima por axfixia, as empresas estatais eram afinal vendidas por quase nada para grandes grupos estrangeiros]
A companhia mineira avançou ainda sobre o mercado de distribuição de gás natural canalizado, com a Gasmig, e até no setor de telecomunicações. Agora, além dos projetos fora de Minas Gerais, a Cemig lançou uma ofensiva internacional, com o primeiro projeto de linha de transmissão no Chile.
Hoje, a Cemig é uma organização com receita operacional líquida de R$ 16,4 bilhões, enquanto a Cesp registrou faturamento de R$ 2,47 bilhões, segundo número do relatório de 2008.
O plano estratégico da companhia mineira, controlada pelo governo do Estado de Minas Gerais, é alcançar a condição de primeiro ou segundo maior grupo de energia do Brasil em valor de mercado e deter 20% do setor elétrico brasileiro.
O crescimento da Cemig desde 2000 foi expressivo. A companhia dobrou o número de consumidores atendidos pela divisão de distribuição, de 5,1 milhões em 2000 para 10,5 milhões hoje.
Em São Paulo, a companhia foi dividida em empresas de distribuição, transmissão e geração [a fragmentação também é estratégia demotucana, caminho para a privatização para estrangeiros]. Os ativos separados foram todos privatizados, restando apenas as seis usinas, as maiores no extremo oeste de São Paulo. (AB)
Serra abandona a privatização da Cesp
Depois de paralisia de dez anos, governo paulista autoriza empresa a retomar planos de expansão da produção de energia
Depois do fracasso de três tentativas de venda, estatal mira modelo da Cemig e pode se expandir fora de SP, diz novo diretor-presidente"
FONTE: publicado hoje (11/02) no blog de Luis Favre [título e trechos entrecolchetes colocados por este blog].
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