A alternatica de não construção da hidrelétrica é a aquisição no exterior e a construção de centenas de dispendiosas, poluidoras e pouco produtivas usinas térmicas. As alternativas de fontes eólicas e solares, com as tecnologias hoje conhecidas no mundo, somente atenderiam uma parcela proporcionalmente ínfima das necessidades e a custos muito elevados. Esse negócio bilionário em prol das termelétricas insufla e alimenta furtivamente ONGs e movimentos travestidos de "ambientalistas" contra a concorrência das hidrelétricas.
"Greenpeace despeja 3 toneladas de esterco em frente à Aneel em protesto contra Belo Monte
"Brasília – Ativistas da organização não governamental (ONG) Greenpeace bloquearam hoje (20) a entrada principal da sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília, com 3 toneladas de esterco. Eles protestam contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, sul do Pará.
O leilão para a escolha do consórcio responsável pela obra seria realizado hoje, mas foi suspenso por liminar concedida ontem (19) pelo juiz federal Antônio Carlos Campelo, da Subseção de Altamira (PA). A liminar também suspendeu a licença prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ao empreendimento.
A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da decisão ainda ontem, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
A manifestação do Greenpeace começou às 5h30, quando representantes da ONG despejaram o esterco e fecharam com correntes as portas principais de acesso ao prédio da Aneel. Uma ativista permanece acorrentada ao portão.
O coordenador da Campanha de Energia da organização, Ricardo Baitelo, disse que o movimento está atento às ações na Justiça que podem derrubar a liminar. “A gente não tem certeza se o leilão vai acontecer ou não, mas estamos aqui para evitar que aconteça, porque isso seria muito ruim para o Brasil”, afirmou.
Segundo o Greenpeace, o custo-benefício da construção da usina seria baixo. “Belo Monte não compensa pelo impacto social e ambiental naquela região. O Brasil precisa de energia, mas não de Belo Monte”, disse Baitelo.
A Polícia Militar do Distrito Federal reforçou a segurança em frente à sede da Aneel e nas redondezas do prédio com o envio de 350 homens e de pelo menos cinco viaturas."
FONTE: publicado hoje (20/04) pela Agência Brasil [título e 1º parágrafo colocados por este blog].
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