sexta-feira, 2 de abril de 2010
PAC DISPARA
"PAC: investimentos em 2010 já superam todos os trimestres anteriores juntos
A ministra-chefe da Casa Civil e “mãe” do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Dilma Rousseff, pode sair do governo para concorrer à Presidência da República comemorando o avanço dos investimentos federais no programa neste ano, pelo menos os passíveis de acompanhamento no Orçamento Geral da União (OGU). Isso porque no primeiro trimestre de 2010, o total desembolsado por ministérios e demais órgãos em obras do PAC chegou a R$ 3,9 bilhões. O montante é superior ao valor registrado no mesmo período de 2007, 2008 e 2009 juntos (R$ 3,6 bilhões). Essa é a parte do programa que o governo administra mais diretamente, pois são recursos do Tesouro Nacional.
O montante empenhado, isto é, reservado em orçamento para futuro uso, também cresceu significativamente. Entre janeiro e março deste ano, o governo comprometeu R$ 6,7 bilhões; praticamente o dobro dos R$ 3,8 bilhões empenhados no mesmo período dos últimos três anos (veja tabela). Os dados estão atualizados até o dia 30 de março, restando ainda computar o último dia do mês.
O Ministério dos Transportes foi o principal acelerador do chamado “PAC orçamentário” em 2010. A pasta, a qual o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é vinculada, aplicou pouco mais de R$ 2 bilhões nos primeiros três meses, ou seja, mais da metade de todo desembolso da Esplanada (veja tabela).
Em seguida aparece o Ministério das Cidades, graças principalmente ao programa de urbanização de assentamentos precários (R$ 1,1 bilhão), ou como preferiu chamar o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, durante cerimônia de lançamento do PAC 2, programa de urbanização de favelas e comunidades carentes.
Para o economista Evilasio Salvador, o lançamento do PAC resultou em uma “clara mudança de priorização do Estado como indutor do investimento”. Segundo ele, ainda que o programa “tenha uma série de dificuldades”, ele vem permitindo maiores investimentos da União no segundo mandato do governo Lula.
O economista Paulo Brasil também observa que existe uma expectativa política sobre o êxito do PAC em função de ser o programa carro-chefe da campanha “da candidata de continuidade desta gestão”. “A prática de aceleração dos investimentos públicos pode ser muito bem implementada por meio de uma criteriosa análise das despesas de custeio e outros ralos dos gastos públicos”, analisa.
Para o cientista político Cristiano Noronha, a utilização da verba do PAC de forma mais acentuada neste ano ajuda a acelerar obras pendentes e, consequentemente, auxilia a candidatura da ministra Dilma Rousseff. Segundo ele, o governo não quer realizar um balanço ruim do programa nos meses em que a candidata estiver afastada da Casa Civil. "É importante demonstrar que não há atrasos em obras do PAC, pois evita ataques da oposição de que ela é uma má gestora. Acredito que o programa será um ingrediente importante nas eleições, mas não determinante. Acho que a campanha de Dilma estará muita mais calcada nos avanços econômicos e sociais registrados no governo Lula", afirma."
FONTE: publicado hoje (02/04) no site "Contas Abertas"
Sobre a notícia acima, destaco a interessante postagem de hoje de Augusto da Fonseca em seu blog "Festival de besteiras da Imprensa":
CONTAS ABERTAS/PPS COMEÇA A FALAR A VERDADE
Contas Abertas/PPS começa a falar a verdade, para não se desmoralizar ainda mais
O PAC embala a campanha da Dilma
Há mais de um ano, bato na tecla de que o Contas Abertas – ligado ao PPS e instrumento de campanha do Serra – manipula informações quando faz balanços do PAC, com base na execução orçamentária e não com base na execução física, que é o que interessa aos usuários e beneficiários das obras. (Clique aqui e leia tudo o que já publicamos a respeito)
Diante da possibilidade de se desmoralizar ainda mais, com informações que não têm nada a ver com a realidade, o Contas Abertas/PPS inicia uma inflexão e começa a informar corretamente.
Hoje (2/4/2010), em seu site, o Contas Abertas/PPS traz a seguinte matéria:
“PAC: investimentos em 2010 já superam todos os trimestres anteriores juntos
A ministra-chefe da Casa Civil e “mãe” do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Dilma Rousseff, pode sair do governo para concorrer à Presidência da República comemorando o avanço dos investimentos federais no programa neste ano, pelo menos os passíveis de acompanhamento no Orçamento Geral da União (OGU).
Isso porque no primeiro trimestre de 2010, o total desembolsado por ministérios e demais órgãos em obras do PAC chegou a R$ 3,9 bilhões. O montante é superior ao valor registrado no mesmo período de 2007, 2008 e 2009 juntos (R$ 3,6 bilhões). Essa é a parte do programa que o governo administra mais diretamente, pois são recursos do Tesouro Nacional.
O montante empenhado, isto é, reservado em orçamento para futuro uso, também cresceu significativamente.
Entre janeiro e março deste ano, o governo comprometeu R$ 6,7 bilhões; praticamente o dobro dos R$ 3,8 bilhões empenhados no mesmo período dos últimos três anos (veja tabela). Os dados estão atualizados até o dia 30 de março, restando ainda computar o último dia do mês.”
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Como se vê, o Contas Abertas/PPS, daqui a pouco, estará respaldando o balanço do PAC feito pelo Governo Lula, que mostra o grande sucesso desse Programa, no que depende diretamente do controle do Governo Federal.
Quero ver o que farão as Organizações Serra, diante da capitulação do Contas Abertas/PPS."
FONTE: postagem de hoje de Augusto da Fonseca em seu blog "Festival de besteiras da Imprensa".
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