“Quando a mídia estava ‘cascavilhando’ os gastos da comitiva presidencial [de Lula] em viagens ao exterior, bastou que se soubesse que o governo [também] detinha dados sobre as despesas do casal presidencial tucano [FHC] para que se falasse no crime que a grande imprensa criou [batizou]: “os dossiês”.
Era “dossiê” também aquele álbum de fotos do ministro da Saúde José Serra, no galpão daquele vendedor de ambulâncias [superfaturadas] que, no governo Lula, foi protagonista de um escândalo financeiro, gerado pelos meios de comunicação.
BANDALHEIRA
Na privataria tucana, houve muita bandalheira. Um ministro, que ficou rico sem plantar um pé de café, sem vender cigarros nem exercer qualquer atividade produtiva, teve, agora, seus bens revelados e se manifesta revoltado como um profeta do Antigo Testamento.
O tesoureiro de José Serra é alvo da mesma revelação, moita. Ele foi acusado de, somente na doação das 16 teles, haver ganho propina de 30 milhões com os quais adquiriu, segundo mostrou o jornal "O Estado de Minas", três prédios de apartamento.
O primo de José Serra é outro que ganhou na loteria sem comprar bilhete. Antes que alguém queira saber de suas fontes de renda, eles se proclamam espionados, coisa de que Fernandinho Beira Mar nunca se queixou. É que, sendo tucano, seus crimes são absolvidos pela grande imprensa.”
FONTE: escrito por Lustosa da Costa em sua coluna no Diário do Nordeste (http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=843096) [entre colchetes colocados por este blog].
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