“R$ 1.200,00 seria, minimamente, um salário mínimo compatível com o grau de desenvolvimento do país e abriria a possibilidade de as pessoas terem condições de vida com dignidade. Entretanto, não vejo nenhuma possibilidade de o salário mínimo ser reajustado prontamente para esse valor.
Essa é a razão pela qual considero que a política atual do salário mínimo, de aumento progressivo, é adequada porque viabiliza o salário mínimo [compatível] no longo prazo e garante que a situação de justiça social seja conquistada num prazo razoável de tempo (NR: até 2015, vigora a fórmula que corrige o salário mínimo pela inflação do ano anterior acrescida da variação do PIB de dois anos atrás. Logo, em 2012, o piso salarial brasileiro será da ordem de R$ 616, um salto de 13%).
Prefiro que essa seja uma perspectiva real do que apenas um sonho.
O Brasil viveu, durante 60 anos, com o sonho de ter um salário mínimo justo e jamais conseguiu. Neste exato momento, o país tem a possibilidade de, ao final da década, conquistar essa situação. Prefiro ter um salário mínimo que progrida lentamente para um patamar justo, mas que seja garantido e sustentado pela Nação"
(Cláudio Dedecca, economista da Unicamp, via IHU)”
FONTE: 1ª página do site “Carta Maior” em 17/02/2011 (http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm) [imagem do Google adicionada por este blog].
6 comentários:
Maria Tereza
Tem uma interessante noticia no Estadão sobre o Lula
"Diplomacia de Lula irritou sul-americanos".
Escrevo abaixo comentario de um leitor :
O percentual dos que se dizem judeus, mas não são, é de cerca de 2 a 3% espalhados pelo mundo. Esses não têm pátria e nada tem a perder porque toda a sua riqueza é fruto de roubo. São todos ricos com o sangue da multidão cega. Os seus mentores são chamados os moneychangers. Hoje dominam o mundo pela emissão de dinheiro sem lastro que emprestam às nações a juros. Detêm o controle econômîco financeiro, a mídia e toda a indústria da tecnologia e dos laboratórios de medicamentos, da infraestrutura e das armas de guerra incluindo o tráfico de drogas, um de seus negócios mais rentáveis. Defendem o neoliberalismo vendendo a falsa idéia de democracia, direitos humanos e liberdade. Isto porque, interessam lhes que as nações sejam uma verdadeira casa da viúva, isto é, uma zona de meretrício a céu aberto, para que possam operar impunemente. Aqui, disfarçados de comentaristas, porque nunca escrevem seus verdadeiros nomes, eles tem medo de serem identificados, usam pseudo nomes, são grupelhos de plantão a seu serviço. O objetivo deles é disseminar a mentira e a perplexidade para, no caos, confundir as pessoas e perpretar seus astutos intentos.
"Prefiro ter um salário mínimo que progrida lentamente para um patamar justo, mas que seja garantido e sustentado pela Nação"
é isso ai, pros politicos aumentos de 30% ao ano, de modo a dobrar seus salarios a cada 3 anos. pros empresarios, corte de despesas trabalhistas, pra que eles possam surrupiar quantias ainda maiores do ganho dos trabalhadores. e pros trabalhadores, um salario pequeninho e que aumente lentamente, muito lentamente. com o brasil crescendo a 7% ao ano, todo mundo ganha, menos o trabalhador...
Darkkann,
Como já lhe manifestei, eu também acho que é uma vergonha esse comportamento egoísta e ganancioso daqueles parlamentares que foram eleitos pelo povo, mas legislam em causa própria, aumentando abusivamente seus já absurdos salários, verbas e outros penduricalhos. Isso vem assim há muitas décadas.
O Poder Judiciário também não tem julgamento suficiente para perceber que os polpudos salários que os Juízes definem para eles mesmos não têm cabimento no contexto brasileiro.
Esses poderes, Legislativo e Judiciário, são independentes dos governos, independentes do Poder Executivo, que nada pode fazer frente a esses abusos que muito pesam nos cofres públicos.
Para manter as contas públicas em ordem, resta ao Poder Executivo, por exemplo, garantir pequenos e progressivos aumentos do salário mínimo.
Quanto à nefasta pressão dos empresários pela "flexibilização dos direitos trabalhistas", é uma bandeira permanente da direita (PSDB/DEM/PPS) na mídia e no Congresso.
Maria Tereza
Iurikorolev,
Obrigada pela informação. Fui ler no Estadão.
Como no Brasil, por contrato, as informações do Wikileaks que são liberadas para divulgação passam pelo exclusivo filtro da Folha e do O Globo, dois veículos da direita (como o Estadão) tradicionalmente pró-EUA, eu faço sempre uma reflexão sobre o interesse que está por trás da divulgação. No caso, por exemplo, pode ser depreciar a política externa de Lula, ou fomentar discórdia no continente sul-americano. Ambos interessam aos EUA.
Fiquei na dúvida sobre o comentário que você transcreveu. De acordo com ele, todos os defeitos e ações malévolos citados partem daqueles "que se dizem judeus, mas não são, é de cerca de 2 a 3% espalhados pelo mundo. Esses não têm pátria"!?! Parece-me coisa de judeu tirando o corpo fora e querendo por a culpa desses fatos, típicos deles, nesses falsos judeus, nesses 2 a 3% ...
Maria Tereza
o executivo arrecada o dinheiro que é utilizado pelos 3 poderes. ele conhece bem a situação dos cofres publicos e poderia muito bem fazer pressão sobre os outros poderes pra evitar esse tipo de aumento, principalmente quando ele fala em austeridade. mas não, nenhuma manifestação contraria. o lula até caçoou do povo, lamentando o aumento salarial não ter vindo durante o seu mandato. é muita canalhisse pro meu gosto. e olha que ele tinha ampla base governista no congresso, dilma tem uma maior ainda, teriam como enfrentar eventuais represalias que surgissem, ainda mais com o povo do lado deles. não há desculpa pro que eles fizeram. e pra coroar a traição, o governo passou a considerar os sindicalistas como inimigos, falando até em vitorias sobre eles. é pra acabar mesmo.
também quero falar sobre o comentario do iurikorolev, há um erro grosseiro de porcentagem nele. o percentual de judeus declarados no mundo é de 0,2%, entre verdadeiros e falsos. bom, se essa informação foi claramente manipulada, dá pra confiar nas demais? hitler ouviu essa mesma estoria 70 anos atras, acreditou nela e deu no que deu. os judeus podem até ter sido grandes banqueiros no passado, quando a ICAR proibia os cristãos de exercer essa profissão, mas depois que a proibição caiu, eles entraram pro negocio e o dominaram. desde então, o mercado internacional tem sido controlado por cristãos.
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