foto: Juan Mabromata/AFP
Mercosul: 5ª maior economia do mundo e 275 milhões de pessoas
"O Bloco tem a finalidade de consolidar a integração política, econômica e social de seus integrantes, com especial atenção para temas tais como crescimento com inclusão social e distribuição de renda
Criado no ano de 1991, com a assinatura do Tratado de Assunção, o Mercosul é considerado a mais abrangente iniciativa de integração regional implementada na América do Sul. Trata-se de um bloco constituído por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai há pouco mais de 20 anos com a finalidade de consolidar a integração política, econômica e social de seus integrantes. Em 2012, o grupo teve sua primeira adesão, com o ingresso da Venezuela entre seus componentes.
Os trabalhos para consolidar o Mercosul começaram nos anos 1980, a partir de um processo de aproximação entre Brasil e Argentina potencializado pelo processo de redemocratização nos dois países. Em 1985, os presidentes José Sarney e o argentino Raúl Alfonsín assinaram a Declaração de Iguaçu, documento em que os dois países assumiram o compromisso de coordenar esforços para revitalizar as políticas de cooperação e integração entre as nações latino-americanas, com o intuito de tornar a região menos vulnerável aos efeitos das políticas internacionais adotadas sem a sua participação.
No início da década seguinte, as duas nações fundaram, ao lado de Paraguai e Uruguai, o bloco que tem como objetivo realizar a integração política, econômica e social entre as nações que o integram e fortalecer as relações entre os cidadãos que compõem o grupo.
A configuração atual do Mercosul foi institucionalizada no Protocolo de Ouro Preto, em 1994, quando o bloco passou a poder negociar, em nome próprio, acordos com outros países, grupos de nações (como a União Europeia) e organismos internacionais. Uma característica do bloco é a sua vocação para estimular as trocas comerciais com outros parceiros (e não apenas seus membros).
Além dos quatro países fundadores e da Venezuela - denominados como Estado Parte -, integram o Mercosul como estados associados a Bolívia (desde 2011 em processo de adesão para se tornar Estado Parte), o Chile (desde 1996), o Peru (2003), a Colômbia e o Equador (desde 2004). Guiana e Suriname associaram-se ao bloco em 2013, fazendo com que todos os países da América do Sul façam parte do bloco, seja como Estado Parte ou como Estado Associado.
Passados 21 anos, está consolidado o entendimento de que o desenvolvimento econômico deve vir acompanhado da melhoria das condições de vida das populações, com especial atenção para o crescimento com inclusão social, distribuição de renda e justiça social.
País Mercosul
Os trabalhos para consolidar o Mercosul começaram nos anos 1980, a partir de um processo de aproximação entre Brasil e Argentina potencializado pelo processo de redemocratização nos dois países. Em 1985, os presidentes José Sarney e o argentino Raúl Alfonsín assinaram a Declaração de Iguaçu, documento em que os dois países assumiram o compromisso de coordenar esforços para revitalizar as políticas de cooperação e integração entre as nações latino-americanas, com o intuito de tornar a região menos vulnerável aos efeitos das políticas internacionais adotadas sem a sua participação.
No início da década seguinte, as duas nações fundaram, ao lado de Paraguai e Uruguai, o bloco que tem como objetivo realizar a integração política, econômica e social entre as nações que o integram e fortalecer as relações entre os cidadãos que compõem o grupo.
A configuração atual do Mercosul foi institucionalizada no Protocolo de Ouro Preto, em 1994, quando o bloco passou a poder negociar, em nome próprio, acordos com outros países, grupos de nações (como a União Europeia) e organismos internacionais. Uma característica do bloco é a sua vocação para estimular as trocas comerciais com outros parceiros (e não apenas seus membros).
Além dos quatro países fundadores e da Venezuela - denominados como Estado Parte -, integram o Mercosul como estados associados a Bolívia (desde 2011 em processo de adesão para se tornar Estado Parte), o Chile (desde 1996), o Peru (2003), a Colômbia e o Equador (desde 2004). Guiana e Suriname associaram-se ao bloco em 2013, fazendo com que todos os países da América do Sul façam parte do bloco, seja como Estado Parte ou como Estado Associado.
Passados 21 anos, está consolidado o entendimento de que o desenvolvimento econômico deve vir acompanhado da melhoria das condições de vida das populações, com especial atenção para o crescimento com inclusão social, distribuição de renda e justiça social.
País Mercosul
Se fosse um país, o Mercosul teria uma área de 12,8 milhões de km², o que corresponde a 70% da América do Sul e três vezes o tamanho da União Europeia. A população total seria de 275,1 milhões de pessoas e a quinta maior economia do mundo.
O Mercosul também é uma potência agrícola, sendo o maior produtor e exportador mundial de soja, o primeiro produtor e segundo maior exportador mundial de carne bovina, o quarto maior mundial de vinho, o nono produtor mundial de arroz.
Além disso, o Mercosul conta com a maior reserva de petróleo do mundo, com mais de 310 milhões de barris em reservas certificadas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Vantagens na Vida do Cidadão
O Mercosul contabiliza diversas normas de alcance regional assinadas com o objetivo de facilitar a vida da população de seus países integrantes. Entre os direitos aprovados, destaca-se a norma que permite o livre acesso pelos países integrantes. Basta, para isso, apresentar um documento de identidade considerado válido.
Outro acordo de impacto concede o direito à residência e ao trabalho em outro país, desde que o contemplado não tenha antecedentes penais. Além disso, os trabalhadores estrangeiros têm direito a todos os benefícios de seguridade social."
FONTE: do "Blog do Planalto". Transcrito no portal "Vermelho" (http://www.vermelho.org.br/noticia/267589-7).
COMPLEMENTAÇÃO
Outro acordo de impacto concede o direito à residência e ao trabalho em outro país, desde que o contemplado não tenha antecedentes penais. Além disso, os trabalhadores estrangeiros têm direito a todos os benefícios de seguridade social."
FONTE: do "Blog do Planalto". Transcrito no portal "Vermelho" (http://www.vermelho.org.br/noticia/267589-7).
COMPLEMENTAÇÃO
Suriname e Guiana vão entrar no Mercosul como membros associados
Os países membros do Mercosul – Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela – assinaram acordo para incluir o Suriname e a Guiana como associados ao bloco.
Os presidentes da Guiana e do Brasil
"Na sexta-feira (17), também foi assinado novo protocolo para a inclusão da Bolívia no bloco. Em 2012, Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela assinaram acordo de entrada da Bolívia, quando o Paraguai estava suspenso do bloco - por causa do golpe parlamentar contra o ex-presidente Fernando Lugo.
Como os parlamentos da Argentina, do Uruguai e da Venezuela já haviam aprovado a inclusão do país no bloco, não será necessária nova ratificação. No caso do Brasil e do Paraguai, o Congresso de cada país ainda terá que aprovar a inclusão da Bolívia. Atualmente, a Bolívia é classificada como país associado, em processo de inclusão.
Depois do recebimento oficial dos presidentes do Uruguai, Venezuela, Argentina e Paraguai no Palácio do Itamaraty pela chefe de Estado brasileira, Dilma Rousseff e os governantes reuniram-se a portas fechadas para discutir temas de integração produtiva, promoção comercial, atração de investimentos e das pequenas e médias empresas.
Antes, a mandatária brasileira teve um encontro bilateral com o presidente da Guiana, David Granger."
FONTE: do portal "Vermelho" (http://www.vermelho.org.br/noticia/267587-7).
"Na sexta-feira (17), também foi assinado novo protocolo para a inclusão da Bolívia no bloco. Em 2012, Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela assinaram acordo de entrada da Bolívia, quando o Paraguai estava suspenso do bloco - por causa do golpe parlamentar contra o ex-presidente Fernando Lugo.
Como os parlamentos da Argentina, do Uruguai e da Venezuela já haviam aprovado a inclusão do país no bloco, não será necessária nova ratificação. No caso do Brasil e do Paraguai, o Congresso de cada país ainda terá que aprovar a inclusão da Bolívia. Atualmente, a Bolívia é classificada como país associado, em processo de inclusão.
Depois do recebimento oficial dos presidentes do Uruguai, Venezuela, Argentina e Paraguai no Palácio do Itamaraty pela chefe de Estado brasileira, Dilma Rousseff e os governantes reuniram-se a portas fechadas para discutir temas de integração produtiva, promoção comercial, atração de investimentos e das pequenas e médias empresas.
Antes, a mandatária brasileira teve um encontro bilateral com o presidente da Guiana, David Granger."
FONTE: do portal "Vermelho" (http://www.vermelho.org.br/noticia/267587-7).
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