"Cadeia para os poderosos
A era Lula assinala inflexão na direção da justiça e da igualdade. Todos respondem perante a lei. Jamais se poderia imaginar que um milionário, nascido milionário, tornado mais rico pela política, como Paulo Maluf, passasse tanto tempo sob grades.
E que o governador de Estado [do DEM], eleito pelo voto direto, dado como candidato favorável à vice-presidente na chapa da oposição (Serra/Arruda], passasse dois meses seguidos no xilindró, como um pobre, por conta das bandalheiras que comandava.
Ação
O Superior Tribunal de Justiça mostrou ser capaz de aplicar a justiça aos poderosos, prendendo o governador de Brasília, por 60 dias para que ele não viesse tentar esconder os crimes que praticava junto com a quadrilha que comandava. O STJ deixou patente que o quadro nacional está mudando e vai mudar mais. Demora um pouco. Vai chegar a época em que a Justiça será aplicada, indistintamente, a ricos e poderosos e não apenas aos pobres e desfavorecidos. Louvado seja Deus por isso.
Exceções
Há exceções como foi o caso do megaguabiru das privatizações Daniel Dantas a favor de quem se aviaram [graças ao Presidente do STF, Gilmar Mendes], em dois habeas corpus, para deixar claro a setores da Justiça brasileira que cadeia e algemas não foram feitas para milionários e sim para pobres, pretos, prostitutas e marginais. A reação da opinião pública, dificilmente, favorecerá juízos tão benevolentes no futuro."
FONTE: notas de Lustosa da Costa em sua coluna de hoje (14/04) no Diário do Nordeste [título e entre colchetes colocados por este blog].
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