"Mensalão do PSDB - Testemunha complica Azeredo
Uma testemunha-chave do chamado 'mensalão mineiro' [sic] revelou em depoimentos à Polícia Federal que, na primeira eleição do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo de Minas, em 1994, Marcos Valério, operador do mensalão, já participava de reuniões da campanha e teria contribuído financeiramente com ela.[a imprensa batizar de 'mensalão mineiro' foi jeitinho criado pela grande mídia, tucana, para esconder que o mensalão era do PSDB nacional. Dizendo que era somente "mineiro, omite o partido e limita o problema a uma área].
O 'esquema de caixa dois' [sic] até agora desvendado teria ocorrido no pleito de 1998, quando o tucano disputou a reeleição [quando Lula mencionou que na política nacional era comum o 'caixa dois', a oposição e a grande mídia, em histeria, queriam o impeachment de Lula...].
As declarações foram feitas por Vera Lúcia Mourão de Carvalho, em 2006, e integram o inquérito que gerou a abertura de ação penal contra o tucano no STF.
Prima do tesoureiro da campanha de Azeredo [PSDB], Cláudio Mourão, ocupou funções de coordenação nas duas eleições. E descreveu bastidores dos comitês e também um suposto esquema irregular de arrecadação montado por Newton Cardoso (PMDB), ex-vice-governador de Minas, a partir de 1999.
Vera Lúcia contou que, em 1994, via Valério em reuniões semanais do comitê central, das quais participavam Azeredo [PSDB], o ex-ministro Walfrido Mares Guia (ex-PTB, hoje PSB), então candidato a vice, Mourão e o ex-deputado estadual Amílcar Martins (PSDB), entre outros.
Nas palavras dela, a vitória do tucano no primeiro turno 'melhorou subitamente o caixa da disputa'. Nas reuniões, soube que os recursos a mais vinham de Valério. Até então acanhado, Valério teria mudado sua postura, com "participação bem mais ativa".
Em 1994, Vera Lúcia pagava despesas e salários de correligionários, além de outros serviços. Contou ter trocado dólares no escritório de um doleiro no Centro de Belo Horizonte, a mando da chefia da campanha [do PSDB]. Numa ocasião, saiu de lá com R$ 600 mil num envelope."
FONTE: reportagem de Fábio Fabrini e Carolina Brígido, publicada hoje (09/04) no jornal O Globo e no blog do Noblat [título e entre colchetes colocados por este blog].
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