terça-feira, 13 de abril de 2010

DEMOTUCANOS SABOTAM SOBERANIA BRASILEIRA NO PRÉ-SAL


"A coalizão demotucana quer fugir do debate essencial sobre o desenvolvimento do país.

Não apenas porque o tema expõe seu legado sombrio de desemprego, rebaixamento da renda, sucateamento do Estado e eclipse da soberania nacional em 8 anos de FHC[/PSDB/DEM].

O debate sobre as decisões estratégicas do futuro não lhe é palatável: respira no cavalo-de-tróia do serrismo o que há de mais anacrônico e conservador em termos de orientação econômica, personificado nos ideólogos do mercadismo demotucano, desautorizados pela crise internacional que esfarelou seu cuore econômico e político.

A candidatura Dilma erra ao dispersar o foco. É na discussão das questões essenciais que vão condicionar o futuro do desenvolvimento que repousa a sua força e a sua diferença.

Neste momento, por exemplo, a coalizão demotucana sabota a votação de regras que garantem a soberania brasileira no pré-sal.

A campanha eleitoral deve servir à mobilização em defesa do interesse popular. A recuperação do mercado interno que fez a diferença na hora da crise reflete o maior poder aquisitivo dos salários.

Mas isso não pode ser dissociado do poder dos sindicatos que Serra agride, boicota e reprime.

A mídia demotucana isola o êxito do governo Lula nas páginas de economia como se fosse um mundo independente da orientação política popular que critica na cobertura eleitoral.

Esse muro deve ser denunciado. Mais que isso: derrubado por uma campanha de mobilização e luta, não apenas de confronto de frases feitas."

FONTE: cabeçalho da 1ª página de hoje (13/04) do site "Carta Maior" [título, imagem e entre colchetes colocados por este blog].

Um comentário:

Probus disse...

O sol queimou, queimou a lama do rio.
Eu vi um chié andando devagar, e um aratu pra lá e pra cá, e um caranguejo andando pro sul, saiu do mangue e virou gabiru.

Ô Josué, eu nunca vi tamanha desgraça, quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça.

Peguei um balaio fui na feira roubar tomate e cenoura, ia passando uma véia e pegou as minhas cenouras... "Aê minha véia deixa as minhas cenouras aqui, com a barriga vazia eu não consigo dormir."

E, com o bucho mais cheio comecei a pensar: Que eu me organizando posso desorganizar, que eu me organizando posso desorganizar.

Da lama ao caos, do caos a lama, o homem roubado nunca se engana.

(Mangue = berço da vida, ecossistema; Chié e aratu = crustáceos do mangue; Gabiru = ratazana; Bucho = estômago; e "um caranguejo andando pro sul, saiu do mangue e virou gabiru" é o nordestino emigrante, retirante que vai desesperado para o sul. No nordeste, ele é um habitante, no sul, um rato grande, gabiru).

Quanto ao "ô Josué"...

"Denunciei a fome como flagelo fabricado pelos homens, contra outros homens".

"Mais grave ainda que a fome aguda e total, devido às suas repercussões sociais e econômicas, é o fenômeno da fome crônica ou parcial, que corrói silenciosamente inúmeras populações do mundo".

Recebeu muitos prêmios, entre os quais o Prêmio Internacional da Paz (1954), por suas obras e ações no combate à fome no mundo.

Geografia da Fome;
Geopolítica da Fome;
O livro negro da fome;
Sete palmos de terra e um caixão;
Homens e caranguejos;
A explosão demográfica e a fome no mundo;

Por suas idéias progressistas, foi obrigado pelo regime militar a deixar o país.
Morreu no exílio, em Paris, no dia 24 de setembro de 1973, aos 65 anos de idade.
Foi enterrado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

Ô Josué, o pré-sal é do pobre Josué...