quinta-feira, 8 de abril de 2010
JOBIM INDICA VANTAGEM DO CAÇA RAFALE
"Favoritismo
Mais uma vez, Jobim deixou clara a vantagem do caça francês Rafale diante dos dois concorrentes o americano F-18 Super Hornet e o sueco Gripen NG na concorrência F-X2.
A Secretaria de Logística apontou que o Rafale seria o mais interessante para o Brasil porque é o que mais corresponde à Estratégia de Defesa Nacional, disse o ministro.
Ele ainda revelou que a Dassault primeiro havia reduzido o preço em apenas 1,8%, mas depois chegou a 10% de redução. Jobim, contudo, tentou tirar do foco a questão dos preços. Tem uma questão que é fundamental: interessa um preço x com capacitação nacional ou um preço x-1 sem capacitação nacional?, questionou.
O ministro anunciou que o relatório que ele está preparando pode ser entregue ao presidente na próxima semana, e garantiu que a decisão será tomada ainda este ano.
Ele ainda deu a entender que, mesmo após a escolha, será possível ao governo brasileiro voltar atrás. Agora, não existe decisão final, mas uma decisão de que poderá haver o início das negociações com determinada empresa. Se essas negociações vão ser bem-sucedidas, depende do que acontecer depois.
Não ao protocolo adicional (ao Tratado de Não Proliferação nuclear(TNP)
A cinco dias da Cúpula de Segurança Nuclear, da qual o Brasil participará, em Washington, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou a posição do governo de não aceitar o protocolo adicional ao Tratado de Não Proliferação (TNP).
Sempre sustentamos que tudo aquilo que está no protocolo adicional já estava preenchido pela ABACC (Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares), o acordo entre Brasil, Argentina e AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, disse.
Segundo Jobim, o ponto mais controverso do protocolo adicional é o fato de distinguir os países com armas nucleares dos que não tem arsenal [os primeiros podem tudo, os demais devem ser severamente punidos até se imaginarem poderem alguma coisa]. Ou é todo mundo igual ou não assinaremos."
FONTE: publicado hoje (08/04) no Correio Braziliense [título e entre colchetes adicionados por este blog].
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Um comentário:
Apesar do Rafale ser mais caro, sem dúvida alguma é o melhor. O Gripen também é um excelente caça (pelo menos no papel), pois o oferecido ao Brasil ainda não existe, o que poderia ser uma possibilidade para o Brasil participar do início do projeto até o final. Porém esse fato em sí já deixaria dúvidas quanto ao verdadeiro custo, uma vez que para não ficar dependendo de peças, motor e instrumentos norte-americanos, não tem como precisar o custo final deste projeto. A princípio se sabe que o modelo até então, fabricado pela fábrica sueca ao meu modo de ver, por exigir pista curta, seria muito interessante na área amazônica. Quanto ao F-18,embora sendo um bom equipamento,sob minha ótica, já de imediato, deveria estar totalmente fora da história por conta da política externa de dominação norte-americana. O caso dos Tucanos para a Venezuela, é um grande exemplo. Quanto ao Rafale, ele é bem superior ao F-18, que já esta quase obsoleto, en relação ao caça francês. Isto é indiscutível. Tanto que as forças Francesas que não são qualquer coisinha, os adotaram. Uma potência militar como a França não iria confiar num equipamento tão importante para suas forças, se este não fosse muito bom somente por ser fabricado na França. O máximo que faria para priorisar um produto nacional , seria perticipar do projeto até ele ficar bom. Alguém pode até questionar a qualidade do Rafale por este não ter sido vendido para outro país senão a França. Acontece que os EUA se metem em todos os possíveis negócios com a Dassault, de modo a impedir que esta feche negócio com governos de muitos países. Espero que o governo brasileiro não seja mais um a levantar o rabo para os yankees.
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