quarta-feira, 7 de abril de 2010

MENSALÃO TUCANO: STF QUEBRA SIGILO BANCÁRIO E FISCAL

O "mensalão mineiro" [assim chamado eufemisticamente pela grande mídia (tucana), para dar a impressão para o público que o mensalão não era tucano, nem nacional, era somente "mineiro"...]

STF vai quebrar sigilo bancário e fiscal do ex-Presidente Nacional do PSDB e atual Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG)

"O Supremo Tribunal Federal (STF) vai determinar a quebra do sigilo bancário e fiscal do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).

A medida será tomada para instruir o chamado processo do mensalão mineiro [assim chamado pela mídia tucana, para dar a impressão para o público que o mensalão não era tucano, nem naciona, era mineiro"...], que investiga desvios de recursos públicos para financiar a campanha do tucano, que tentava a reeleição como governador de Minas Gerais, em 1998.

AÇÃO PENAL

Há duas semanas, foi publicada no Diário de Justiça a decisão do STF, de dezembro passado, de transformar o inquérito em ação penal.

Com isso, ficou liberado o início das investigações. Uma das primeiras providências do relator, ministro Joaquim Barbosa, será ouvir o depoimento do tucano.

Detalhes das finanças de Azeredo poderão ajudar a identificar seu 'suposto' [sic] vínculo com Marcos Valério, apontado como operador de desvios de dinheiro de estatais do estado para, entre outros fins, abastecer a campanha do[s] tucano[s].

Além disso, podem mostrar a suposta participação do senador na lavagem de dinheiro. Azeredo alega que as contas de sua campanha não estavam sob sua responsabilidade. Ele também responde no STF por peculato (apropriação de bens públicos).

Embora possa ser encarada como munição contra os tucanos nas campanhas deste ano, o processo do mensalão mineiro só deverá ser concluído no fim do ano que vem, quando o senador será julgado no plenário do STF.

A ideia do relator é pôr o caso em julgamento junto com o processo do mensalão do PT — esquema no qual o governo Lula teria pagado propina a parlamentares em troca de apoio no Congresso [neste caso, 'antieufemisticamente', a grande mídia (tucana) não trata como "suposto" e já vaticina que o mensalão era "do PT" e o "Governo Lula" teria pagado...]

Os dois casos têm interseções significativas, a exemplo da participação de Marcos Valério como operador das irregularidades.

— Os casos apresentam inúmeras semelhanças — disse em dezembro o relator, que ontem não quis dar entrevista.

O processo do mensalão do PT foi aberto em agosto de 2007 e ainda não foi concluído devido ao grande número de réus (40) e de testemunhas de defesa (cerca de 640).

Como o "processo de Minas" tem "apenas um réu", a expectativa é de que o caso caminhe com mais celeridade. Azeredo terá direito a listar, no máximo, 16 testemunhas de defesa.

FONTE: reportagem de Carolina Brígido e Fábio Fabrini publicada hoje (07/4) no jornal tucano O Globo e no blog do tucano Noblat [título, 1º parágrafo, aspas e trechos entre colchetes colocados por este blog].

2 comentários:

Probus disse...

Coronel, me deixe em paz. Siga seu "obscuro" caminho, sai do meu pé chulé!!

Gilmar Mendes pede para PGR explicar pedido de intervenção em Câmara do DF
Presidente do STF disse que vai decidir caso até 23 de abril.
Mendes quer que procurador-geral aponte a forma de intervenção.

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1561048-5601,00-GILMAR+MENDES+PEDE+PARA+PGR+EXPLICAR+PEDIDO+DE+INTERVENCAO+EM+CAMARA+DO+DF.html

Por falar no Onipotente Presidente Supremo do Supremo... Cadê o ÁUDIO do "puliça" Luiz Fernando Correa, aquele, com o senador Demóstenes Torres???? E o caso de "tortura"??

Como foi que o Ministro Joaquim Barbosa se referiu mesmo??

Unknown disse...

Prezado Eugênio,
Gilmar Mendes e o DEM imaginaram que, daquele modo, com a historinha do grampo sem áudio e comprovação, conseguiriam o impeachment de Lula. Muita pretensão, ingenuidade, safadeza.
Maria Tereza