quinta-feira, 8 de abril de 2010
STF IMPEDE UM DOS GOLPES CONTRA LULA
Jefferson, o herói da Folha (*), bradava: é só atravessar para o outro lado da praça
STF impede um dos Golpes contra Lula
O Supremo Tribunal Federal impediu [hoje, 08/04, por unanimidade] que Roberto Jefferson incluísse o Presidente Lula entre os réus do Mensalão (que ainda está por provar-se).
Este Golpe, portanto, não vingou.
Este Golpe começou quando o passador de bola apanhado no ato de passar bola, Daniel Dantas, começou a botar dinheiro no Valerioduto.
O passo seguinte foi a entrevista do então deputado Roberto Jefferson à Folha (*) – claro, tinha que ser à Folha (*) – para denunciar um mensalão.
O PiG (**) partiu para cima do Mensalão com a fúria de predador faminto.
Lula começava a sangrar e os tubarões disputavam para ver quem escreveria o texto de misericórdia.
Duda Mendonça foi depor numa CPI e confessou que recebia dinheiro do PT numa conta secreta no exterior.
Daniel Dantas também depôs, e não disse nada, porque o Senador Heráclito Fortes [DEM] conseguiu tumultar a sessão, na qualidade de líder da Bancada Dantas no Senado.
Jefferson fez um discurso na Câmara – enquanto teve mandato – e disse: está lá, o delito está lá, do outro lado da Praça dos Três Poderes, ou seja, no Palácio do Planalto.
Assisti a esse discurso no gabinete do então Ministro Ciro Gomes.
Não havia dúvida: era a senha para o Golpe.
O Golpe só não houve, porque prevaleceu a tese do sangramento de Fernando Henrique: deixar o Lula sangrar até a última gota de sangue, para que FHC o derrotasse triunfalmente na eleição [tinham medo de que, com o golpe da 'elite' da direita e as inevitáveis revoltas populares consequentes, o poder voltasse para os militares e eles perderiam a boca].
E os DEMO-tucanos não pediram o impeachment.
Esse foi o Golpe que o STF hoje abortou.
Outros virão.
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista."
FONTE: escrito pelo jornalista Paulo Henrique Amorim e publicado hoje (08/04) no seu portal "Conversa Afiada" [trechos entre colchetes adicionados por este blog].
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