Programa Mais Médicos supera meta e chega a 50 milhões de brasileiros
"No programa de rádio Café com a Presidenta de segunda-feira (30), a presidenta Dilma Rousseff ressaltou que o programa Mais Médicos do governo federal atendeu, em oito meses, a demanda de todas as prefeituras, levando profissionais a 3.819 municípios de todo o país.
A presidenta afirmou que 14.462 médicos estão atuando em postos de saúde na periferia das grandes metrópoles, no interior do Brasil, distritos indígenas, dentre outras, e destacou a carência de profissionais nessas localidades.
Muitas cidades não tinham sequer um médico. A pessoa que precisasse de atendimento tinha que se deslocar para outra cidade, às vezes, a dezenas e dezenas de quilômetros de distância – de carro, de ônibus e até mesmo de barco, algumas iam a pé. (…) Mesmo nas regiões mais ricas do Brasil, é importante destacar que havia carência de médico. Por exemplo, o estado que mais médicos recebeu e demandou foi o estado de São Paulo. Para lá, foram 2.187 médicos, o que significou cobertura de atendimento para 7,4 milhões de paulistas.
Dilma explicou como o programa ajuda a melhorar o SUS com atendimento humanizado e contou história do senhor João Durão Filho, de São Bernardo do Campo, que só tem acompanhamento contínuo hoje graças ao "Mais Médicos".
O médico do posto de saúde conhece a comunidade, chama os pacientes pelo nome, examina, cria um vínculo de confiança, não se contenta em fazer três perguntas e registrar no computador ou no prontuário sem olhar para o paciente, sem tocá-lo, como acontecia em muitos casos. (…) Em muitas cidades do Brasil, não faz mais parte do dia a dia dessas pessoas sair dessas cidades para poder ser atendido por um médico. (…) O Sr. João Durão é hipertenso e diabético, e faz o acompanhamento no posto de saúde com o Dr. Raimundo Gonzáles, um médico cubano do Mais Médicos. O Sr. João Durão diz que gosta muito de como o Dr. Raimundo o atende. Disse que é um atendimento humano e que ele tem recebido uma ótima orientação para continuidade do seu tratamento, que é delicado, porque ele sofreu um derrame.
A presidenta revelou ainda resultados de pesquisa realizada em janeiro sobre cobertura do programa no seu período inicial, quando haviam apenas 6.600 médicos em 2.200 municípios onde não haviam profissionais do programa que corroboram a história do senhor João Durão Filho. Segundo ela, consultas nos postos de saúde do país tiveram crescimento de 35% em relação a janeiro de 2013. No mesmo período, houve crescimento de 11% nas consultas do pré-natal e grande acréscimo de 44,5% em consultas de diabéticos. Dilma frisou o impacto desses atendimentos no SUS.
(…) o aumento desses números na atenção básica trouxe impactos positivos na diminuição da mortalidade infantil, da mortalidade materna, da mortalidade de diabéticos e hipertensos. (…) quando a gente trata o problema de saúde lá na base, lá no posto de saúde do bairro, a gente trata as doenças no seu início. Assim, você consegue controlá-las e até curá-las. E isso desafoga os hospitais e os serviços de urgência. (…) com o Mais Médicos, conseguimos reduzir em 21% o número de encaminhamento aos hospitais.
Dilma também abordou o investimento na formação de médicos com a criação de 11.500 vagas de graduação até 2017 e 12.400 vagas de especialização até 2018, além de novas escolas de medicina.
Além de enfrentar o problema emergencial, levando mais profissionais de saúde para atender nos municípios, o Mais Médicos vai resolver o problema da falta de médicos no Brasil ao abrir mais vagas nas faculdades e criar novas escolas de medicina. (…) a maior parte dessas vagas está também sendo criada em cidades do interior. Essa é uma estratégia fundamental para fixar os médicos na própria região onde são formados. Isso faz parte do nosso esforço de descentralizar a graduação e a especialização de médicos, que, antes, só se formavam nos grandes centros urbanos, em especial nas regiões Sul e Sudeste do país."
FONTE: Blog do Planalto (http://blog.planalto.gov.br/programa-mais-medicos-supera-meta-e-chega-a-50-milhoes-de-brasileiros/).
A presidenta afirmou que 14.462 médicos estão atuando em postos de saúde na periferia das grandes metrópoles, no interior do Brasil, distritos indígenas, dentre outras, e destacou a carência de profissionais nessas localidades.
Muitas cidades não tinham sequer um médico. A pessoa que precisasse de atendimento tinha que se deslocar para outra cidade, às vezes, a dezenas e dezenas de quilômetros de distância – de carro, de ônibus e até mesmo de barco, algumas iam a pé. (…) Mesmo nas regiões mais ricas do Brasil, é importante destacar que havia carência de médico. Por exemplo, o estado que mais médicos recebeu e demandou foi o estado de São Paulo. Para lá, foram 2.187 médicos, o que significou cobertura de atendimento para 7,4 milhões de paulistas.
Dilma explicou como o programa ajuda a melhorar o SUS com atendimento humanizado e contou história do senhor João Durão Filho, de São Bernardo do Campo, que só tem acompanhamento contínuo hoje graças ao "Mais Médicos".
O médico do posto de saúde conhece a comunidade, chama os pacientes pelo nome, examina, cria um vínculo de confiança, não se contenta em fazer três perguntas e registrar no computador ou no prontuário sem olhar para o paciente, sem tocá-lo, como acontecia em muitos casos. (…) Em muitas cidades do Brasil, não faz mais parte do dia a dia dessas pessoas sair dessas cidades para poder ser atendido por um médico. (…) O Sr. João Durão é hipertenso e diabético, e faz o acompanhamento no posto de saúde com o Dr. Raimundo Gonzáles, um médico cubano do Mais Médicos. O Sr. João Durão diz que gosta muito de como o Dr. Raimundo o atende. Disse que é um atendimento humano e que ele tem recebido uma ótima orientação para continuidade do seu tratamento, que é delicado, porque ele sofreu um derrame.
A presidenta revelou ainda resultados de pesquisa realizada em janeiro sobre cobertura do programa no seu período inicial, quando haviam apenas 6.600 médicos em 2.200 municípios onde não haviam profissionais do programa que corroboram a história do senhor João Durão Filho. Segundo ela, consultas nos postos de saúde do país tiveram crescimento de 35% em relação a janeiro de 2013. No mesmo período, houve crescimento de 11% nas consultas do pré-natal e grande acréscimo de 44,5% em consultas de diabéticos. Dilma frisou o impacto desses atendimentos no SUS.
(…) o aumento desses números na atenção básica trouxe impactos positivos na diminuição da mortalidade infantil, da mortalidade materna, da mortalidade de diabéticos e hipertensos. (…) quando a gente trata o problema de saúde lá na base, lá no posto de saúde do bairro, a gente trata as doenças no seu início. Assim, você consegue controlá-las e até curá-las. E isso desafoga os hospitais e os serviços de urgência. (…) com o Mais Médicos, conseguimos reduzir em 21% o número de encaminhamento aos hospitais.
Dilma também abordou o investimento na formação de médicos com a criação de 11.500 vagas de graduação até 2017 e 12.400 vagas de especialização até 2018, além de novas escolas de medicina.
Além de enfrentar o problema emergencial, levando mais profissionais de saúde para atender nos municípios, o Mais Médicos vai resolver o problema da falta de médicos no Brasil ao abrir mais vagas nas faculdades e criar novas escolas de medicina. (…) a maior parte dessas vagas está também sendo criada em cidades do interior. Essa é uma estratégia fundamental para fixar os médicos na própria região onde são formados. Isso faz parte do nosso esforço de descentralizar a graduação e a especialização de médicos, que, antes, só se formavam nos grandes centros urbanos, em especial nas regiões Sul e Sudeste do país."
FONTE: Blog do Planalto (http://blog.planalto.gov.br/programa-mais-medicos-supera-meta-e-chega-a-50-milhoes-de-brasileiros/).
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