“Lula derrotou a mídia que o quer destruir, há muito. É vitória por cima de vitória por causa do sentimento popular a seu favor, da baixa fé nos grandes veículos de comunicação, pela blogosfera e pela comunicação boca a boca que não aceita o pra to feito da televisão e das revistas de chantagem e extorsão. O grande revés experimentado pelos veículos de comunicação foi com a armação do chamado mensalão, engendrado para impedir a reeleição do presidente e promover o esmagamento de seu partido.
Deu em nada. Apenas o Supremo Tribunal Federal aceitou a denúncia contra os petistas porque "estava com a faca no pescoço", como disse, a propósito, dia seguinte, um dos ministros, referindo-se à pressão insuportável da mídia.
Depois vieram muitas outras campanhas, a do apagão aéreo, da febre amarela, da gripe suína, e, por fim, a que visava desmontar a base de sustentação parlamentar do governo no Congresso com a cassação do mandato de Renan Calheiros e José Sarney. Deram em nada.
Os meios de comunicação, então, falaram de sentimento nacional contra José Sarney que iria contaminar a popularidade de Lula. Mas até a pesquisa do jornalão do Serra confirma que o prestígio presidencial continua intocado.
Ele é um dos chefes de governo mais queridos da população do País, em todo o mundo, malgrado as campanhas contrárias de rádio, jornais, revistas e estações de TV.
Elas não o destruíram como fizeram a Fernando Collor. Não o levaram ao suicídio como a Vargas. Nem à deposição, como ocorreu a João Goulart”.
FONTE: texto de Lustosa da Costa publicado em 19/08/2009 em sua coluna no Diário do Nordeste.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário