sábado, 22 de agosto de 2009

A NOVA ARMA DA DEMOCRACIA: A FURADEIRA ELÉTRICA

NA INCESSANTE LUTA PELO CONTROLE DAS FONTES DE PETRÓLEO, COMO NO IRAQUE, CAZAQUISTÃO (OLEODUTO E GASODUTO ATRAVÉS DO AFEGANISTÃO), OS EUA ADOTARAM UMA NOVA ARMA: A FURADEIRA ELÉTRICA.

Vejamos a seguinte notícia divulgada pela agência britânica de notícias BBC e reproduzida no portal UOL em 22/08/2009:

CIA USOU FURADEIRA EM INTERROGATÓRIO, DIZ IMPRENSA AMERICANA

“Reportagens publicadas neste sábado na imprensa americana afirmam que a CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) usou armas, furadeiras elétricas e técnicas de tortura psicológica para extrair informações de suspeitos de cometer atos terroristas.

As reportagens publicadas pelo jornal "Washington Post", pela revista "Newsweek", e pela agência de notícias Associated Press trazem detalhes de um relatório compilado em 2004 pelo então inspetor-geral da CIA. O documento foi mantido em sigilo até agora, mas será divulgado nesta semana.

A publicação do documento foi requisitada pela União Americana de Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês).

De acordo com as informações obtidas pela imprensa americana, uma arma e uma furadeira elétrica foram utilizadas durante o interrogatório de Rahim al Nashiri, suposto comandante da rede terrorista Al Qaeda e acusado de planejar um atentado contra o navio USS Cole, da Marinha dos Estados Unidos, em outubro de 2000.

O relatório da CIA afirma que a furadeira foi posicionada perto da cabeça de Nashiri e teria sido ligada e desligada repetidas vezes. Os agentes da CIA ainda teriam lhe mostrado uma arma para fazê-lo acreditar que seria morto.

Em um outro caso, uma arma teria sido disparada em uma outra sala para que um detido achasse que outro suspeito havia sido morto.

AFOGAMENTO

Documentos da CIA já revelados a pedido da ACLU indicam que al-Nashiri foi apenas um dos detidos no centro de detenção de Guantánamo, em Cuba, a serem submetidos a técnicas severas de interrogatório, como o "afogamento". Esta prática foi uma das inúmeras táticas de interrogatório aprovadas pelo Departamento de Justiça Americano em 2002, durante o governo de George W. Bush.

O presidente Barack Obama condenou a prática e a qualificou de "tortura". A lei americana proíbe que detidos sejam ameaçados com morte iminente.

O procurador-geral americano, Eric Holder, está considerando investigar as técnicas de interrogatório em prática durante o governo Bush (2001-2009).

O oficial aposentado da CIA que liderou a investigação em 2004 disse que o documento que será divulgado esta semana traz um relato de como a CIA atuou durante o programa secreto de detenção e interrogatório iniciado após os atentados de 11 de setembro de 2001.”

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