domingo, 12 de setembro de 2010

ERENICE GUERRA DISPARA MÍSSIL CONTRA O POLVO DA VEJA


As capas da Veja se tornaram tão panfletárias que já não são levadas a sério nem pelos adolescentes.

Neste caso específico, para além de fazer a campanha de Serra nas bancas do Higienópolis, a revista parece que mira na intenção de Dilma Rousseff de manter Erenice Guerra na Casa Civil.

Será que tem o dedo de outros candidatos ao cargo na capa da Veja? Ou será que o Civita quer indicar o primeiro-ministro de um eventual governo Dilma?

Presumo que só saberemos mais detalhes quando Dilma assumir, se for eleita.

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Nota à Imprensa – Casa Civil

Sobre a matéria caluniosa da revista VEJA, buscando atingir-me em minha honra, bem como envolver familiares meus, cumpre-me informar:

1) procurados pelo repórter autor das aleivosias, fornecemos – tanto eu quanto os meus familiares – as respostas cabíveis a cada uma de suas interrogações. De nada adiantou nosso procedimento transparente e ético, já que tais esclarecimentos foram, levianamente, desconhecidos;

2) sinto-me atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras publicadas sem a menor base em provas ou em sustentação na verdade dos fatos, cabendo-me tomar as medidas judiciais cabíveis para a reparação necessária. E assim o farei. Não permitirei que a revista VEJA, contumaz no enxovalho da honra alheia, o faça comigo sem que seja acionada tanto por DANOS MORAIS quanto para que me garanta o DIREITO DE RESPOSTA;

3) como servidora pública sinto-me na obrigação, desde já, de colocar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico, bem como o de TODOS os integrantes de minha família, a disposição das autoridades competentes para eventuais apurações que julgarem necessárias para o esclarecimento dos fatos;

4) lamento, por fim, que o processo eleitoral, no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos.

Brasília, 11 de setembro de 2010.

Erenice Guerra, Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República


FONTE: portal “Viomundo”, do jornalista Luiz Carlos Azenha (http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/veja-e-a-indicacao-do-primeiro-ministro.html).

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INFORMAÇÃO ADICIONAL OBTIDA NO PORTAL “VERMELHO” E BLOG “TIJOLAÇO”: (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=136782&id_secao=1) e (http://www.tijolaco.com/25949):
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DILMA: MEU ADVERSÁRIO PERDEU AS ESTRIBEIRAS

"Meu adversário tem perdido todas as estribeiras", afirmou Dilma Rousseff, na tarde de sábado (11), se referindo assim às acusações perpetradas pela revista Veja contra a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, que teoricamente beneficiariam a candidatura do oposicionista José Serra.

Antes de visitar o vice-presidente José Alencar, hospitalizado, Dilma conversou com jornalistas e rebateu as críticas de seu oponente José Serra (PSDB) a sua campanha a partir de um texto publicado pela revista Veja.

"Eu acho que o meu adversário tem perdido todas as estribeiras... periga passar as eleições chamado de caluniador", advertiu Dilma. A candidata garantiu ter mantido pouco contato com Erenice e que não conhece os empresários citados como próximos à ministra da Casa Civil.

"Até hoje ela tem a minha confiança... Estou fora do governo há três meses e não tenho acompanhado o dia a dia do ministério, mas tenho certeza de que tudo que foi dito será apurado (referindo-se às denúncias) e, se alguém errou, será punido", disse.

Dilma disse que estão fazendo coisas "do arco da velha". "Espero que essa campanha não se paute por isso", comentou a ex-ministra, sobre a onda de baixarias.

EMPRESÁRIO DIVULGA NOTA DESMENTINDO VEJA

O empresário Fábio Baracat enviou nota de esclarecimento publicada no blog “Amigos do Presidente Lula”, na qual repudia a matéria da Veja, nega ter sido funcionário ou representante da empresa citada pela revista e diz ter sido “personagem de um joguete político-eleitoral irresponsável do qual não participa”.

Veja a íntegra da nota:

NOTA DE ESCLARECIMENTO


Fui surpreendido com a matéria publicada na revista Veja neste sábado, razão pela qual decidi me pronunciar e rechaçar oficialmente as informações ali contidas
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Primeiramente, gostaria de esclarecer que não sou e não fui funcionário, representante da empresa Vianet, ou a representei em qualquer assunto comercial, como foi noticiado na reportagem. Apenas conheço a empresa e pessoas ligadas a ela, assim como diversos outros empresários do setor.

Destaco também que não tenho qualquer relacionamento pessoal ou comercial com a Ministra Erenice Guerra, embora tivesse tido de fato a conhecido, jamais tratei de qualquer negócio privado ou assuntos políticos com ela.

Acerca da MTA, há três meses não tenho qualquer relacionamento com a empresa, com a qual tão somente mantive tratativas para compra.


Importante salientar que durante o período em que mantive as conversas com a mencionada empresa aérea atuei na defesa de seus interesses, porém o fiz exclusivamente no âmbito comercial, ficando as questões jurídicas a cargo da própria empresa e sua equipe.

Inicialmente, quando procurado pela reportagem da revista Veja, os questionamentos feitos eram no sentido de esclarecer a relação da MTA com o Coronel Artur, atual Diretor de Operações dos Correios, em razão de matéria jornalística em diversos periódicos. Nesta oportunidade, ratifiquei o posicionamento de que, embora tivesse conhecimento de alguns assuntos que refletiam no segmento comercial da empresa (que de fato atuava), não podia afirmar categoricamente a extensão do vínculo dela com o Coronel Artur.

Durante o período em que atuei na defesa dos interesses comerciais da MTA, conheci Israel Guerra, como profissional que atuava na organização da documentação da empresa para participar de licitações, cuja remuneração previa percentual sobre eventual êxito, o qual se repita, não era garantido e como já esclarecido, eu não tinha o poder de decisão da empresa MTA.

Enfim, na medida em que a MTA aumentava sua participação no mercado, a aquisição da empresa se tornava mais onerosa para mim, até que culminou, além de parecer legal negativo, na inviabilidade econômica do negócio.

Acredito que tenha contribuído com o esclarecimento dos fatos, na certeza de que fui mais uma personagem de um joguete político-eleitoral irresponsável do qual não participo, porém que afetam famílias e negócios que geram empregos.”


São Paulo,11 de setembro de 2010.

Fabio Baracat


E agora? A fonte da Veja diz que não é fonte. Então, a matéria brotou do nada? A #VejaéSuja” tem o direito de se explicar. Nós, a quem ela chama de “blogs sujos”, queremos que ela fique “limpinha”, só para não ser nossa colega”.

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