[Este blog enfatiza que a EMBRATEL, apesar de manter esse seu nome enganoso, não mais é brasileira graças ao governo FHC/PSDB/DEM. Relembramos texto de nossas postagens de 19/10/2010 e 26/07/2008:
“A Embratel/Telebras não foi somente “privatizada”. Foi estrangeirizada, vendida 100% para empresa dos EUA (MCI), que depois a revendeu para grupo mexicano.
(...) “O Brasil, naquela loucura “neoliberal”, fez algo surpreendente e inédito no mundo, o que foi ‘muito elogiado’ pelos governos das grandes potências estrangeiras e aqui também... O governo FHC/PSDB desprezou totalmente a Segurança Nacional. Passou (por valores bondosos) 100% da propriedade e controle de todos os serviços de telecomunicações de longa distância do país (EMBRATEL/Telebras etc) para somente uma empresa norte-americana! A presenteada foi a pré-concordatária MCI, ex-WorldCom, que veio a ser famosa no mundo pelas gigantescas fraudes contábeis em seus balanços.” (Depois, a MCI vendeu a “nossa” EMBRATEL/Telebras para a mexicana Telmex, sem consultar ou dar satisfação ao governo brasileiro).
(...) “Toda a comunicação de longa distância no Brasil (militares, diplomáticas, comerciais) passa pelos satélites B1, B2, B3, B4 e outros mais que são da Embratel/Telebras que, graças a FHC, agora é de propriedade de um investidor do México (o Carlos Slim). O México é um país fortemente dependente dos EUA (NAFTA etc). É 'muito aliado' e submisso aos interesses norte-americanos”.]
Vejamos a reportagem da Folha de São Paulo de ontem sobre a EMBRATEL:
“A Embratel, do bilionário mexicano Carlos Slim, comprou mais 21,8% das ações preferenciais da Net, maior empresa de TV por assinatura do Brasil, ampliando a participação na companhia.
Em outubro, foi realizada na Bovespa uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) dos papéis preferenciais da Net pela Embratel. Os acionistas da Net que não haviam aderido tinham até o dia 13 para fazê-lo.
No capital total, que inclui as ações ordinárias (com direito a voto), a Embratel passou, com o fim da operação, a deter 91,2% da Net.
Embora tenha a maior parte do capital total da Net, o controle da operadora de TV por assinatura ainda pertence às Organizações Globo, por uma restrição legal.
Slim já deixou clara sua intenção de unificar seus ativos em telecomunicações na América Latina, criando um grupo capaz de oferecer telefonia fixa, móvel, internet e TV paga sob o mesmo chapéu. No Brasil, Slim também é dono da operadora móvel Claro.”
FONTE: publicado na Folha de São Paulo com informações da agência norte-americana de notícias REUTERS (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me1901201112.htm) [imagem do Google e trechos iniciais entre colchetes adicionados por este blog].
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