sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Wikileaks: SENADOR DEMO QUIS AÇÃO MILITAR BRASIL/EUA CONTRA VENEZUELA

[O Senador Heráclito Fortes (DEM) é aquele que (a pedido, ou não, do pai) empregou a filha de FHC em seu gabinete, por muitos anos, com polpudo salário, sem que ela precisasse trabalhar, nem mesmo comparecer.


HERÁCLITO SUGERIU AOS EUA UMA PARCERIA [MILITAR] CONTRA AMEAÇA DE CHÁVEZ, DIZ TELEGRAMA DO EMBAIXADOR NORTE-AMERICANO, AGORA REVELADO PELO WIKILEAKS

Vejamos como a tucana “Folha” publica a notícia]:

“Parlamentar do DEM nega relato feito por diplomata; "Seria idiotice da minha parte fazer essa proposta [então, por corolário, acusa o Embaixador dos EUA de ser idiota por ter relatado isso ao seu governo]"

O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) sugeriu a Washington estimular a produção de armas no Brasil para barrar supostas ameaças de Venezuela, Irã e Rússia, afirma um telegrama secreto obtido pelo site WikiLeaks.

Ele apresentou a ideia ao ex-embaixador americano Clifford Sobel, diz informe do diplomata de 2007.

O parlamentar, que presidia na época a Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado, disse à Folha que a história não procede.

Pelo relato [do Embaixador dos EUA], Heráclito pediu-lhe uma reunião "urgente". Ele disse estar "verdadeiramente preocupado" com a influência do presidente venezuelano Hugo Chávez e sugeriu um plano para armar Brasil e Argentina contra a suposta ameaça bolivariana, "antes que fosse tarde".

Ainda segundo o telegrama, o senador [da oposição demotucana ao governo Lula] sugeriu acionar empresas privadas, para  mascarar a ação [militar] dos EUA [para escondê-la dos brasileiros].

Não há registros de que a ideia tenha sido executada.

Em outro telegrama, de 2008, o embaixador conta que Heráclito relatou a suposta presença de terroristas em ONG controlada por petistas no Piauí e disse temer a instalação de guerrilha esquerdista em Rondônia [pediu ajuda militar dos EUA para ação no Piauí e em Rondônia !?!].

As mensagens fazem parte do pacote com milhares de comunicados diplomáticos que o WikiLeaks começou a divulgar em novembro. A Folha e outras seis publicações têm acesso ao material antes da sua divulgação no site do grupo (www.wikileaks.ch).

O senador, que não se reelegeu, negou o relato. "Não tem fundamento. Sou pacifista. Seria idiotice minha fazer uma proposta dessas."

FONTE: reportagem de Bernardo Mello Franco publicada na Folha de São Paulo (colaborou Fernando Rodrigues) (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po2001201119.htm) [título, imagem e trechos entre colchetes adicionados por este blog].

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